maio
de 1987, tendo os 16 finalistas sido divididos em quatro grupos. O Chile
voltava assim a realizar uma competição futebolística de âmbito planetário, 25
anos após o Campeonato do Mundo de 1962, sendo que o torneio juvenil da FIFA
serviu pois para homenagear muitos jogadores da seleção chilena de 62 que
alcançaram o terceiro lugar naquele Mundial que seria ganho pelo Brasil
liderado por Mané Garrincha.
Grupo A: Arte jugoslava encanta Santiago
Chile-Jugoslávia |
Togo-Chile |
Chile-Austrália |
Na 2.ª jornada vitórias para o Chile sobre o Togo (3-0) e da Jugoslávia ante a Austrália (4-0). Tanto o Chile como o Togo apostaram tudo neste jogo, pois a derrota significaria a eliminação para um deles. Em termos técnicos e táticos este jogo ficou muito aquém das expetativas, valendo apenas a veia goleadora dos chilenos que assim continuavam a sonhar com o apuramento para a fase seguinte. Jogando mais uma vez debaixo de uma enorme tempestade, os jugoslavos tiveram um convincente desempenho contra os australianos, que por sua vez mostraram um potencial técnico considerável, mas não tiveram argumentos para travar a máquina de marcar golos em que se tornaram os europeus.
Chile |
E para a derradeira jornada do grupo, nova goleada para a Jugoslávia (4-1). Apesar de uma marcação cerrada da defesa do Togo, os europeus mostraram-se claramente superiores, fazendo o natural pleno de vitórias na fase de grupo e garantindo assim a presença nos quartos-de-final. Na entrada para esta última jornada apenas uma dúvida permanecia, ou seja, quem iria acompanhar a Jugoslávia na passagem à fase a eliminar do Mundial. Apesar de três boas exibições, onde nas quais mostraram boa habilidade técnica e boa organização tática, os australianos fizeram as malas e regressaram a casa após uma derrota (0-2) com a seleção anfitriã. Antes deste decisivo jogo, era claro que para os socceroos apenas uma vitória lhes daria uma vaga na próxima fase, sendo que por isso o técnico Les Scheinflug decidiu que a tática da equipe seria tenta estabelecer um domínio no meio do campo, e durante os primeiros 20 minutos do jogo com o Chile a Austrália fez isso no sentido de depois sair para o ataque e marcar um golo. Por seu turno, os chilenos foram pacientes, esperando que esta postura dos australianos acabasse para depois partir à procura da baliza contrária. Lentamente, os anfitriões começaram a assumir o controlo da partida, chegando então por duas vezes com êxito à baliza dos australianos. Pela vitória no grupo a Jugoslávia teve direito a permanecer em Santiago, ao passo que o segundo colocado, o Chile, teve de viajar para Concepción, para lutar com a Itália por uma vaga nas meias-finais.
Grupo B: Squadra Azzurra surpreende os campeões mundiais em título
Brasil-Nigéria |
O jogo de abertura entre Brasil e Nigéria foi disputado diante de uma multidão de 27.000 pessoas, tendo ambas as equipas exibido um futebol de ataque desde cedo em busca de um golo logo no início. O futebol jogado foi excelente, com um perfeito controle de bola, passes subtis, velocidade e toques artísticos inesperados que se sucediam em catadupa. Aos 20 minutos Alcindo abriu a torneia para uma enxurrada de golos brasileiros. A partir do tento inaugural os campeões mundiais passaram a dominar os amadores africanos e o avolumar do marcador até aos 4-0 finais foi surgindo de forma natural. Os africanos perderam toda a sua coesão à medida que os brasileiros iam marcando golo atrás de golo.
Itália |
Nos encontros seguintes, os brasileiros pareciam não se incomodar muito com os pontos fortes e fracos dos seus oponentes; já que continuaram a demonstrar combinações curtas e rápidas. Contra os italianos, vocacionados para uma postura mais defensiva, os artistas da América do Sul ficaram presos no seu próprio estilo. Enfrentando uma seleção extremamente defensiva o esforço brasileiro no setor ofensivo não deu frutos, não conseguindo o escrete penetrar na sólida muralha defensiva azzurra. No segundo tempo, um dos raros ataques transalpinos matou o jogo. Aos 60 minutos Rizzolo bateu o desamparado Ronaldo e fez o único tento do encontro, fazendo cair assim o poderoso Brasil.
De
ponto em ponto seguia o Canadá, que no encontro contra a Nigéria voltou a
repetir o resultado do encontro inaugural ante os italianos: 2-2.
Brasil |
Canadá |
Grupo C: Campeões da Europa e da América do Sul com sortes diferentes
Colômbia-Barém |
República Democrática da Alemanha (RDA) e a Escócia enfrentaram-se na 1.ª jornada do grupo, e com base no resultado com a partida terminou ambas as seleções foram capazes de ajustar as suas táticas e adequar o seu estilo de jogo para os dois jogos seguintes. O que foi decisivo para estas duas equipas foi o facto de que elas eram mais capazes de lidar com a tensão nervosa e a parte mental que um torneio do nível de um campeonato do Mundo exige do que as duas outras seleções do grupo, a Colômbia e o Barém. No encontro com os alemães de leste os escoceses marcaram primeiro, algo que lhe deu confiança para impor o seu estilo de jogo britânico, e nem mesmo o empate germânico os deitou abaixo. Os britânicos confiavam nas suas bem conhecidas qualidades de boa organização tática, bom preparo físico e superiores habilidades profissionais, especialmente no futebol jogado pelo ar, ao passo que a equipa da RDA também se organizou depois de um período em que esteve desencontrada em campo. No entanto, a sua estratégia nunca foi realmente capaz de moldar o jogo e partir para um resultado positivo. A sua superioridade era apenas uma ilusão, e embora os escoceses tivessem menos oportunidades eram mais perigosos na frente da baliza, acabando por ganhar a partida por 2-1.
No
outro encontro do grupo a Colômbia conseguiu uma triste vitória diante do
desconhecido Barém, por 1-0, facto que a fazia sonhar com um apuramento que não
viria a acontecer. Os europeus acabariam por dominar o grupo, graças ao seu
futebol de passes longos, ataque pelos flancos, e força no futebol aéreo, tanto na defesa como no ataque, ao passo quer
os representantes do sul da América como da Ásia denotaram muitas dificuldades
para lidar com este tipo de jogo. A Colômbia e o Barém exibiram um estilo de
jogo mais individual, onde os seus jogadores optaram mais pelo drible do que
pela procura do passe para desbravar o caminho das balizas contrárias. Porém,
em comum as quatro equipas tinham como fraqueza a finalização: após um bom
trabalho no meio-campo ou nas laterais os atacantes na maior parte das vezes
falhavam golos de forma escandalosa. Nenhuma equipa teve um trabalho realmente
criativo, um estilo de jogo pensador, capaz de moldar o curso de um jogo, e
nenhuma foi capaz de mostrar muito no sentido de obter um padrão coeso entre
defesa, meio-campo e o ataque.
Grupo D: Disciplina foi a nota de realce
RFA-Estados Unidos da América |
Jugoslavos derrubam campeão e arrancam para a glória
Brasil-Jugoslávia |
Para a segunda parte o treinador jugoslavo Mirko Josic fez entrar Mijucic, como avançado, para o lugar de Pavlovic. O principal efeito dessa substituição foi o fortalecimento do flanco direito, onde Mijucic e Boban venceram praticamente todos os confrontos com os defesas brasileiros. Num desses ataques, Mijucic só pôde ser travado em falta e na cobrança do livre Boban centrou para Mijatovic cabecear com precisão para o empate. De novo o jogo ficou equilibrado, principalmente porque os jugoslavos abrandaram o ritmo. E quando já todos esperavam mais meia hora de prolongamento, eis que o golo decisivo foi apontado pelos jugoslavos. O líbero Jankovic fez uma corrida inesperada com a bola em direção à área brasileira, sendo que apenas uma falta à entrada da área interrompeu a sua caminhada. Na marcação do livre Prosinecki não deu hipóteses a Ronaldo e assim a Jugoslávia venceu um jogo que foi digno de uma final.
Chile-Itália |
Em
Valparaíso defrontaram-se Bulgária e a RDA, duas seleções que deram início a
esta partida de uma forma controlada, ambas jogando com um libero para reforçar
o setor defensivo. Com os alemães a jogarem a favor do vento as formações
atuaram num 4-4-2 que não deixou muito espaço para rasgos individuais, tendo
imperado o jogo coletivo. No início faltou inspiração e criatividade ao jogo;
passes pobres e perdas constantes de bola eram lances frequentes numa partida
então monótona. A meio do primeiro tempo o jogo ganhou algum interesse por
intermédio dos búlgaros que criaram algumas oportunidades, sobretudo através
das investidas de Kiriakov pelo flanco esquerdo, as quais representaram um
problema para a defesa alemã. Por sua vez, a RDA jogava bem na retaguarda e optou
por fazer um jogo de espera, tentando o sucesso ofensivo através de passes
longos. Por várias ocasiões a RDA esteve em vias de ver as suas redes violadas,
graças aos endiabrados Kostadinov e Slavtchev, valendo sempre a inspiração do
guardião Saager. O segundo tempo começou com as duas equipas a neutralizarem-se
mutuamente, embora a Bulgária tivesse atacado um pouco mais. Contudo, o golo
que lhe daria algum conforto tardava em chegar. Até que num dos raros
contra-ataques alemães o médio Matthias Sammer, que chamou à atenção neste
Mundial pelas suas boas exibições, foi derrubado dentro da área, tendo Steinmann
convertido com êxito o castigo máximo. Não era um resultado justo pelo que até
então se via, mas o que é certo é que nos minutos seguinte os búlgaros
continuavam a não traduzir em golo as incursões que faziam até à área
germânica. A tarefa começou a ficar cada vez mais complicada para a Bulgária,
até que a sete minutos do final, Wosz foi soberbamente servido por Sammer na
sequência de um contra-ataque, deixando toda a defesa búlgara para à espera que
o árbitro apitasse para um eventual fora de jogo, situação que não aconteceu e
permitiu então a Wosz fazer o 2-0 final.
RFA-Escócia |
O último jogo destes quartos-de-final decorreu em Antofagasta e colocou frente a frente a RFA e a Escócia. Este foi um jogo realmente bom para assistir, quer do ponto de vista desportivo, quer do ponto de vista técnico/tático e emocional. Foi uma verdadeira batalha, travada em todas as zonas do campo, com boas combinações, com ataques e respostas a acontecerem em rápida catadupa. Tanto equilíbrio só seria desfeito no desempate por grandes penalidades, tendo a sorte sorrido aos alemães.
RDA-Jugoslávia |
Foi preciso esperar 30 minutos para ver o golo inaugural da partida: na sequência de um livre a bola foi parar aos pés de Simac, na zona de pénalti, tendo este não desperdiçado a oportunidade para bater Saager. Os restantes minutos da primeira parte foram mais equilibrados, mas a velocidade dos jugoslavos ainda lhes dava uma ligeira vantagem na balança do encontro. O treinador germânico alterou o seu xadrez na segunda parte, reforçando o ataque, decisão que foi recompensada logo aos 49 minutos, com Sammer a restabelecer a igualdade.
Jugoslávia celebra passagem à final |
RFA-Chile |
Após o desempenho do Chile contra a Itália nos quartos-de-final parecia claro que apenas com a ajuda de um milagre os anfitriões poderiam bater a RFA. E na verdade esse milagre não aconteceu, pois o que se viu na outra meia-final deste campeonato foi uma verdadeira aula de futebol ministrada pelos alemães sobre técnica, tática e condicionamento. Os chilenos fizeram um jogo agitado, de passes curtos, que no entanto não alcançaram muita penetração na defesa contrária. A equipa nunca funcionou como uma unidade e diante de uma oposição tão pobre os alemães tiveram vida fácil, não sendo realmente desafiados durante toda a partida. Com tanta superioridade, não foi surpresa que logo aos oito minutos os alemães se adiantassem no marcador, por intermédio de Eichenauer. Minutos mais tarde um frango de Velasco permitiu a Dammeier fazer o 2-0, e ainda antes do intervalo Witeczek fez o 3-0 que praticamente sentenciou a partida. Este mesmo jogador apontaria o 4-0 final com que a RDA acabou com o sonho dos anfitriões em atingir a final.
O
Chile contudo teve uma pequena vitória neste seu Mundial, ao classificar-se na
3.ª posição, depois de bater a RDA nas grandes penalidades.
Jugoslávia vence a lotaria (dos pénaltis) e sagra-se campeã mundial
RFA-Jugoslávia |
E eis que chegamos ao dia 25 de outubro de 1987. Data da grande final que teve como palco o pomposo Estádio Nacional, em Santiago, lotado com 65.000 espectadores que queriam ver in loco quem iria suceder ao Brasil no trono planetário do futebol juvenil.
Ao
seu lado a Jugoslávia tinha a maior parte dos adeptos chilenos, já que a
carrasca de La Roja nas meias-finais
havia sido precisamente a RDA.
Jugoslávia é campeã do Mundo |
Sem três dos seus principais jogadores, Mirko Jozic teve de tirar um coelho da cartola para a final. E Mijucic foi esse coelho. Ao lado de Suker no ataque ele causou perigo na defesa alemã em diversas ocasiões. Enquanto isso, no meio campo a ação de Boban era preponderante para a Jugoslávia se manter viva nesta final. Isto, juntamente com o apoio do público, tornou a vida dos alemães num inferno. A Jugoslávia conseguia ditar o ritmo do jogo no meio-campo, e os alemães não conseguiam parar o carrossel de futebol dos balcãs. A sorte da RFA é que esta evidente supremacia dos jugoslavos não tinha efeitos de perigo junto da baliza de Brunn. A primeira parte foi por isso parca em oportunidades de golo, um cenário que na segunda parte foi alterado logo nos minutos iniciais na sequência de um cabeceamento de Suker à trave. Até que na entrada do último quarto de hora os jogadores dos Balcãs impuseram de novo a sua superioridade em campo, postura premiada com um golo de Boban aos 85 minutos. O público vibrou com um golo que parecia dar aos jugoslavos a taça, porém, dois minutos volvidos a RFA ainda foi buscar forças para chegar ao empate, na sequência de uma grande penalidade. Foi então necessário um prolongamento de 30 minutos onde nada se alterou o que fez com o título tivesse de ser decidido nos pénaltis. Coube a Boban apontar o golo que daria o título à Jugoslávia, a coroa de glória para uma das melhores gerações que o futebol juvenil planetário viu desabrochar e que a guerra destruiu.
A figura: Robert Prosinecki
Foram vários os jogadores que saíram desta jovem seleção jugoslava rumo ao estrelato no patamar sénior. Boban, Suker, Stimac, Jarni, ou Mijatovic, todos eles se tornaram reconhecidos craques da bola assim que saltaram para o futebol profissional, representando clubes como o Barcelona, Real Madrid, Milan, entre outros emblemas de nomeada no futebol internacional. Porém, houve um que neste Mundial jovem da FIFA brilhou mais do que os seus companheiros e nesse sentido foi brindado com a Bola de Ouro do torneio. O seu nome é Robert Prosinecki. Nasceu a 12 de janeiro de 1969 em Villingen-Schwenningen, na Alemanha Ocidental, no seio de uma família de imigrantes croatas, tendo começado a dar nas vistas no BSV Schwenningen, dando posteriormente o salto para o Stuttgarter Kickers. Ainda com tenra idade regressou com a família para a então Jugoslávia, mais concretamente para Zagreb, tendo ingressado nas fileiras do Dínamo local, clube em que chegou à equipa principal em 1986, com apenas 17 anos. Médio talentoso, ele tornar-se-ia num dos esteios do Dínamo e das jovens seleções da Jugoslávia, não sendo surpresa a sua convocatória para o Mundial do Chile em 87. Após a conquista do título planetário na América do Sul, o jovem Robert decide mudar de ares, viajando de Zagreb para Belgrado, onde passou a representar o Estrela Vermelha. Seria ao serviço desta equipa que em 1991 conquistaria o seu primeiro grande título no futebol sénior, a Taça dos Clubes Campeões Europeus. Ele foi um dos protagonistas nessa célebre conquista, tendo feito um quinteto mágico ao lado de Darko Pancev, Vladimir Jugovic, Sinisa Mihajlovic e Dejan Savicevic. Um ano antes ele atuou pela Jugoslávia no Mundial de 1990, que se jogou em Itália. Entretanto, veio a guerra dos Balcãs, e a Croácia tornou-se independente. Ora, um croata em Belgrado não era visto com bons olhos, e Robert muda-se para Madrid onde à sua espera tinha o Real. Ao serviço do colosso espanhol não foi muito feliz nos três anos em que ali esteve, muito por culpa das lesões e do poderoso Dream Team montado por Cruyff em Barcelona na primeira metade dos anos 90. Reencontrou a felicidade m Oviedo, onde apenas esteve um ano antes de assinar pelo... Barcelona. Na Catalunha voltou a não ter sorte, jogando ainda no Sevilha antes de voltar à sua Croácia para representar o Dínamo. Mais sorte teve com a icónica camisola da seleção croata, a qual envergou no Europeu de 96 e no Mundial de 98, onde conquistou o 3.º lugar. Prosinecki é aliás dos poucos jogadores a nível mundial que representou duas seleções distintas (Jugoslávia e Croácia) em fases finais de campeonatos do Mundo. Depois de breves passagens pela Bélgica (ao serviço do Standard), Inglaterra (Portsmouth) e Eslovénia (Olimpija), Robert pendurou as botas no início do novo milénio.Nomes e números:
Grupo A
1.ª jornada
Chile
- Jugoslávia: 2-4
(Boban,
aos 14m, Stimac, aos 19m, Suker, aos 61m, Suker, aos 63m)
(Tudor,
aos 17m, Pino, aos 67m)
Togo
- Austrália: 0-2
(Edwards,
aos 7m, Reynolds, aos 13m)
2.ª
jornada
Chile
- Togo: 3-0
(Pino,
aos 8m, Tudor, aos 32m, Tudor, aos 75m)
Jugoslávia
- Austrália: 4-0
(Brnovic,
aos 7m, Suker, aos 22m, Boban, aos 67m, Suker, aos 71m)
3.ª
jornada
Chile
- Austrália: 2-0
(Pino,
aos 22m, Pino, aos 52m)
Jugoslávia
- Togo: 4-1
(Mijatovic,
aos 20m, Mijatovic, aos 33m, Zirojevic, aos 53m, Suker, aos 84m)
(Ali,
aos 75m)
Classificação:
1-
Jugoslávia: 6 pontos
2-
Chile: 4 pontos
3-
Austrália: 2 pontos
4-
Togo: 0 pontos
Grupo
B
1.ª
jornada
Brasil
- Nigéria: 4-0
(Alcindo,
aos 20m, André Cruz, aos 29m, William, aos 35m, William, aos 62m)
Itália
- Canadá: 2-2
(Impallomeni,
aos 50m, Melli, aos 82m)
(Grimes,
aos 9m, Mobilio, aos 44m)
2.ª
jornada
Brasil
- Itália: 0-1
(Rizzolo,
aos 60m)
Nigéria
- Canadá: 2-2
(Effa,
aos 5m, Adekola, aos 44m)
(Jansen,
aos 6m, Domezetis, aos 88m)
3.ª
jornada
Brasil
- Canadá: 1-0
(André
Cruz, aos 82m)
Nigéria
- Itália: 0-2
(Carrara,
aos 23m, Melli, aos 24m)
Classificação:
1-
Itália: 5 pontos
2-
Brasil: 4 pontos
3-
Canadá - 2 pontos
4-
Nigéria: 1 ponto
Grupo
C
1.ª
jornada
RDA
- Escócia: 1-2
(Prasse,
aos 32m)
(McLeod,
aos 30m, Butler, aos 36m)
Colômbia
- Barém: 1-0
(Trellez, aos 10m)
2.ª
jornada
RDA
- Colômbia: 3-1
(Sammer,
aos 9m, Sammer, aos 30m, Sammer, aos 70m)
(Trellez, aos 90m)
Escócia
- Barém: 1-1
(Nisbet,
aos 76m)
(Al
Kharraz, aos 24m)
3.ª
jornada
RDA
- Barém: 2-0
(Liebers,
aos 78m, Wosz, aos 83m)
Escócia
- Colômbia: 2-2
(Wright,
aos 61m, McLeod, aos 74m)
(Guerrero,
aos 48m, Guerrero, aos 58m)
Classificação:
1-
RDA: 4 pontos
2-
Escócia: 4 pontos
3-
Colômbia: 3 pontos
4-
Barém: 1 ponto
Grupo
D
1.ª
jornada
Estados
Unidos da América - Bulgária: 0-1
(Vassilev,
aos 26m)
Arábia
Saudita - RFA: 0-3
(Epp,
aos 6m, Strehmel, aos 27m, Witeczek. aos 31m)
2.ª
jornada
Estados
Unidos da América - Arábia Saudita: 1-0
(Unger,
aos 73m)
Bulgária
- RFA: 0-3
(Witeczek,
aos 50m, Witeczek, aos 53m, Reinhardt, aos 59m)
3.ª
jornada
Estados
Unidos da América - RFA: 1-2
(Constantino,
aos 44m)
(Witeczek,
aos 36, Moller, aos 73m)
Bulgária
- Arábia Saudita: 2-0
(Slavtchev,
aos 31m, Kalaydijev, aos 37m)
Classificação:
1-
RFA: 6 pontos
2-
Bulgária: 4 pontos
3-
Estados Unidos da América: 2 pontos
4-
Arábia Saudita: 0 pontos
Quartos-de-final
Jugoslávia
- Brasil: 2-1
(Mijatovic,
aos 52m, Prosinecki, aos 89m)
(Alcindo,
aos 44m)
Chile
- Itália: 1-0
(Pino, aos 73m)
RDA |
RDA - Bulgária: 2-0
(Steinmann,
aos 70m, Wosz, aos 83m)
RFA
- Escócia: 1-1 (4-3 nas grandes penalidades)
(Reinhardt,
aos 8m)
(Nisbet,
aos 45m)
Meias-finais
Jugoslávia
- RDA: 2-1
(Stimac,
aos 30m, Suker, aos 70m)
(Sammer, aos 49m)
(Eichenauer,
aos 9m, Dammeier, aos 15m, Witeczek, aos 36m, Witeczek, aos 69m)
Jogo
de atribuição dos 3.º e 4.º lugares
Chile
- RDA: 1-1 (3-1 nas grandes penalidades)
(Gonzalez,
aos 84m)
(Kracht,
aos 73m)
Jugoslávia |
Final
Jugoslávia
- RFA: 1-1 (5-4 nas grandes penalidades)
Data:
25 de outubro de 1987
Local:
Estádio Nacional, em Santiago
Árbitro:
Juan Loustau (Argentina)
Jugoslávia:
Lekovic, Jankovic, Brnovic, Pavlicic, Jarmi, Pavlovic (88 min, Zirojevic),
Boban, Petric, Skoric, Mijucic, Suker. Treinador: Mirko Jozic.
RFA: Brunn, Luginger, Metz, Strehmel, Spyrka, Schneider,
Reinhardt, Moller, Dammeier (106 min, Heidenreich),
Eichenauer (74 min, Epp), Witeczek.
Golos:
1-0 (Boban, aos 85m), 1-1 ( Witeczek, aos 87m).
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