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terça-feira, janeiro 12, 2021

Grandes lendas do futebol mundial (15)... Vítor Baptista - O Maior

É comum dizer-se que todos os génios, seja em que área for, têm a sua dose de loucura. E a história do futebol está cheia deles! Lendas que dentro do campo pintaram cenários de verdadeira e sã loucura com a bola nos pés, jogadas e golos geniais que deixaram de queixo caído todos aqueles que tiveram o privilégio de os ver jogar. Mas de igual modo lendas que fora do terreno de jogo viviam vidas excêntricas, sempre no fio da navalha, como se o amanhã nunca houvesse.

E o génio que hoje visitamos é um desses exemplos, uma figura ímpar cuja maneira de ser o levou à ruína, contrariando uma habilidade futebolística magistral que o poderia ter levado a patamares ainda maiores do que aqueles que pisou. É com redobrado prazer que o Museu Virtual do Futebol olha hoje para a vitrina das lendas, onde repousa Vítor Baptista.


Auto-intitulou-se de "O Maior", e se não o foi - no seu tempo - foi um dos maiores, sem margem para dúvidas. Pagou caro a sua louca excentricidade, e não fosse isso quem sabe onde ele poderia ter chegado no futebol... e na vida. Nasceu no seio de uma família pobre, em Setúbal, no dia 18 de outubro de 1948. O pai, Sebastião Baptista, trabalhava na lota de Setúbal e a mãe, Cecília Baptista, ganhava a vida numa fábrica de peixe naquela mesma cidade situada nas margens do Rio Sado. Vítor era o mais novo de três irmãos. O Eduardo, era dez anos mais velho, enquanto que o Idaliano, era cinco anos mais velho. Viviam numa barraca com um só quarto, uma cozinha e uma pequena sala. Uma vida de miséria onde a fome era o prato do dia. Talvez por isso, com tenra idade, aos 10 anos, e somente com a quarta classe, teve de ir trabalhar para ajudar a pôr o pão na mesa. Teve, porque o pai morreu cedo, por essa altura. Vítor foi eletricista, carpinteiro, canalizador, entre outros duros ofícios. Mas onde era bom... era no futebol. Na rua, com os amigos de infância Pedro, Jaime e o Florival, o Vítor destacava-se. Era o maior. Rápido, forte, habilidoso, era impossível não dar nas vistas sempre que pegava na bola.

Das ruas de Setúbal até ao estrelato na catedral da Luz

Até que um dia o clube da terra, o Vitória Futebol Clube, descobriu aquele talento que despontava em Setúbal na rua e nos torneios de futebol de salão que se organizavam de forma popular. Com 14 anos viu o Vitória pagar-lhe a pensão onde então passou a residir assim que saiu de casa, e dois anos mais tarde além do aluguer do quarto o clube dava-lhe também 500 escudos mensais. Por causa da bola tinha ficado para trás o Vítor eletricista, mas como o próprio chegou a recordar não se perdeu grande coisa, porque não tinha muito jeito para este ofício.

Aos 17 anos o Vitória subiu-lhe o ordenado para três contos e a vida começou a melhorar... ou talvez não. Independente, sem pai e a viver longe da mãe e dos irmãos, Vítor caiu nas amarras da vida mundana. Começou a fumar, a beber, a sair à noite... em suma, deu os primeiros passos para aquele que haveria de ser o seu triste fim.

Mas dentro do campo era o maior. Em 1967 ainda com idade de júnior ajuda o Vitória a vencer a Taça de Portugal naquela que foi a final mais longa da história da prova rainha do futebol português. Contra a Académica de Coimbra os sadinos venceram por 3-2 ao fim de 144 minutos (90 minutos e dois prolongamentos). Por essa altura, Vítor espalhava magia pelos retângulos do futebol português. E nessa mítica final rezam as crónicas que fez um jogão! Continuou por Setúbal nos quatro anos seguintes a encantar todos aqueles que gostavam de futebol espetáculo. Foi pelo Vitória que chegou a internacional AA pela primeira vez, em 17 de fevereiro de 1971 num encontro diante da Bélgica (0-3) em Bruxelas. Ao todo foi internacional por Portugal em 11 ocasiões (3 pelo Vitória e 8 pelo Benfica). E foi precisamente em 1971 que o Benfica perdeu a cabeça por ele. Pelo seu passe o Vitória recebeu então 3000 contos, mais o passe dos jogadores José Torres, Praia e Matine, então ligados ao emblema da capital. Foi, na época, a transferência mais cara do futebol português. No Benfica partilhou o balneário com outras lendas do futebol luso, casos de Néné, Jordão, Artur Jorge ou o rei Eusébio durante sete épocas consecutivas. Com eles construiu algumas das mais temidas linhas avançadas que o país futebolístico viu até então, aterrorizando as defesas adversárias com jogadas e golos magistrais.

No Benfica raramente não era titular e quando não jogava era por motivos de ordem física. Em sete temporadas no Benfica fez 150 jogos, marcou 62 golos, conquistou 5 campeonatos e uma Taça de Portugal.

Aparte do seu deslumbrante futebol, Vítor continuava um rebelde, um homem excêntrico. Aparecia no Estádio da Luz de Jaguar e motorista, foi aliás, o primeiro futebolista português a comprar um carro daqueles na década de 70, e por vezes levava um cão para os treinos e amarrava-o a uma baliza! Vestia-se como uma autêntica popstar: usava sandálias de tacão alto, calças rasgadas, camisas abertas, brincos, amuletos ao pescoço, cabelo e barba compridos, sendo que mais parecia um dos famosos irmãos Gibb, dos Bee Gees. As mulheres adoravam-no e os homens também! A par de toda esta excentricidade outro vício não largava o génio de Vítor Baptista: a droga. Confessou, numa entrevista, que caiu pela primeira vez nas teias da droga em 1972, em África, numa digressão que ali fez ao serviço do Benfica. À liamba seguiu-se a cocaína, a heroína, o LSD, e por aí fora. Vítor experimentou de tudo. Viveu no limite, sempre. Mas na cabeça dele continuava a ser o Maior, como ele próprio se designava quando alguém mexia com ele, fossem treinadores ou colegas.

A história do brinco perdido no relvado

As histórias rocambolescas que criou à volta foram mais do que muitas, como por exemplo a do brinco perdido em plano relvado do Estádio da Luz. Aconteceu a 12 de fevereiro de 1978, num célebre jogo contra o Sporting. Vítor fez um golo de levantar o estádio: domina a bola com o peito, roda e sem a deixar cair faz um golo de bandeira. Ao invés de festejar uma obra de arte daquelas Vítor andou de gatas pelo relvado à procura de um brinco que havia perdido. O jogo esteve parado durante cinco minutos por causa da relíquia, que havia custado uma fortuna, segundo o craque, com Toni, Humberto Coelho e outros craques do Benfica a andarem de rabo para o ar à procura do brinco!

Este foi mesmo o último episódio caricato da sua passagem pelo Benfica pois pouco tempo depois voltava ao seu Vitória, porque o clube da Luz não queria aumentar o ordenado nem dar-lhe o Porsche que tanto queria.

Vítor regressou a Setúbal graças a três anónimos beneméritos que contribuíram com 400 contos para fazer regressar o filho prodígio ao Bonfim. Esteve lá dois anos, mas já não era o mesmo. A droga aliada à excentricidade faziam efeito dentro do campo onde ele já não era o mesmo, mas antes um jogador lento e preguiçoso. Espatifou carros, esbanjou dinheiro no jogo e na droga, perdeu vezes sem conta a cabeça. Até que em meados de 1979 o Major Valentim Loureiro deita-lhe a mão, levando-o para o seu Boavista. Pouco tempo lá esteve. Pouco depois e mais uma vez foram os amigos, os antigos companheiros de equipa a ajudarem-no, como por exemplo, António Simões, lenda do Benfica e da seleção nacional que em abril de 1980 o convence a ir para a Califórnia, nos Estados Unidos da América, para representar o San Jose Earthquakes, da NASL, clube cujo diretor desportivo era o próprio Simões.

Era o tempo em que o soccer dos States contratava velhas glórias da Europa para abrilhantar a galática NASL. Os Earthquakes eram propriedade de um multimilionário qualquer que gostava de contratar estrelas de futebol excêntricas, como Vítor Baptista e um tal de George Best, outro génio a quem a cabeça não deu juízo e que alinhava então nesta mesma equipa. Na América Vítor deslumbrou-se. Exigiu um Corvette descapotável e teve-o, mas pouco tempo usufruiu dele, pois duas semanas depois foi recambiado para Portugal. Veio representar o Amora, o último clube pelo qual pisou um relvado na 1.ª divisão nacional. Depois disso foi sempre a cair. Atlético da Malveira, União de Tomar, Montijo, Monte da Caparica, ou Estrelas do Faralhão, foi este o caminho descendente de um homem que com o passar do tempo se afundava cada vez mais em droga e mais droga. Pediu esmolas nas ruas de Setúbal, participou em assaltos, esteve preso por diversas ocasiões, tornou-se num marginal, tudo para sustentar o vício. Vezes sem conta os amigos tentaram dar-lhe a mão, leva-lo por outros caminhos menos duros, mas Vítor nunca se orientou e viveu até ao fim na corda bamba. A estrela apagou-se no dia 1 de janeiro de 1999 na sequência de um AVC.

quarta-feira, dezembro 22, 2010

Memórias lusitanas (38)...

Campeonato Nacional da 1ª Divisão, Época 1971/72

CAMPEÃO NACIONAL: SPORT LISBOA E BENFICA

CLASSIFICAÇÃO GERAL:


CLUBE-JOGOS-VITÓRIAS-EMPATES-DERROTAS-GM-GS-PONTOS

1º Benfica---30---26---3---1---81---16---55

2º V. Setúbal---30---17---11---2---62---16---45

3º Sporting------30---17---9---4---51---26---43

4º CUF------------30---12---13---5---43---28---37

5º FC Porto-----30---13---7---10---51---32---33

6º V.Guimarães-30---11---8---11---49---47---30

7º Belenenses---30---11---7---12--35---33---29

8º Barreirense---30---11---5---14---34---46---27

9º Farense-------30---9---7---14---34---48---25

10º Atlético-----30---8---9---13---35---52---25

11º Boavista-----30---7---10---13---28---46---24

12º U.Tomar----30---9---5---16---25---42---23

13º Beira-Mar---30---7---9---14---29---51---23

14º Leixões-----30---7---7---16---26---51---21

15º Académica-30---7---7---16---29---38---21

16º Tirsense-----30---6---7---17---26---66---19

OS RESULTADOS DO CAMPEÃO:

V. SETÚBAL: 3-1 / 0-0

SPORTING: 3-0 / 2-1

CUF: 2-9 /1-1

FC PORTO: 1-0 / 3-1

V. GUIMARÃES: 3-0 / 3-1

BELENENSES: 1-0 / 1-0

BARREIRENSE: 5-1 / 0-1

FARENSE: 2-0 / 5-2

ATLÉTICO: 5-1 / 5-1

BOAVISTA: 2-0 / 2-2

U. TOMAR: 3-0 / 1-0

BEIRA-MAR: 2-1 / 3-1

LEIXÕES: 6-0 / 1-0

ACADÉMICA: 3-1 / 3-0

TIRSENSE: 7-0 / 3-0

OS NOMES DOS CAMPEÕES NACIONAIS:

José Henrique, Jaime Graça, Humberto Coelho, Artur Correia, Nené, Eusébio, Artur Jorge, Adolfo, Jordão, Toni, Simões, Malta da Silva, Rui Rodrigues, Messias, Vítor Baptista, Vítor Martins, Diamantino Costa, Zeca, Fonseca, e Eurico Caires. Treinador: Jimmy Hagan

Com um plantel de luxo, onde figuravam algumas das maiores lendas de todos os tempos do futebol português, casos do incontornável Eusébio, de Artur Jorge, Humberto Coelho, Simões, Nené, Vítor Baptista, entre muitos outros, o Benfica voltava a passear classe no Nacional da 1ª Divisão, deixando o rival mais directo, no caso o Vitória "sadino" a uma distância de 10 pontos

Campeonato Nacional da 2ª Divisão, Época 1971/72

CAMPEÃO NACIONAL DA 2ª DIVISÃO: UNIÃO DE COIMBRA 

CLASSIFICAÇÃO GERAL ZONA NORTE:

CLUBE-JOGOS-VITÓRIAS-EMPATES-DERROTAS-GM-GS-PONTOS

1º União Coimbra---30---13---12---5---35---18---38

2º Riopele----------30---12---13---5---40---26---37


3º Marinhense------30---15---6---9---43---27---36


4º Varzim----------30---12---10---8---32---27--- 34


5º Sanjoanense----30---12---9---9---41---33--- 33


6º Famalicão------30---12---6---12---46---44---30


7º Braga----------30---12---6---12---33---35---30


8º Fafe-----------30---12---6---12---37---39---30


9º Sp. Espinho-------30---9---11---10---37---31---29


10º Penafiel-----30---10---9---11---32---42---29


11º U. Lamas---30---12---4---14---38---39---28


12º Salgueiros--30---8---12---10---25---32---28


13º Gil Vicente-30---9---9---12---29---35---27


14º Sp. Covilhã----30---11---4---15---46---47---26


15º Alba-------30---9---5---16---37---55---23


16º Gouveia---30---9---4---17---21---42---22


CLASSIFICAÇÃO GERAL ZONA SUL:

CLUBE-JOGOS-VITÓRIAS-EMPATES-DERROTAS-GM-GS-PONTOS

1º Montijo----30---19---10---1---52---14---48

2º Peniche----30---16---8---6---50---27---40


3º U. Leiria---30---14---7---9---50---29---35


4º Sacavenense--30---15---3---12---45---44---33


5º Oriental-------30---14---5---11---39---30---33


6º Sesimbra------30---11---10---9---44---37---32


7º Torres Novas--30---13---5---12---39---45---31


8º Olhanense------30---12---6---12---41---38---30


9º Sintrense--------30---8---13---9---40---37---29


10º Seixal---------30---11---7---12---29---46---29


11º Cova da Piedade-30---11---6---13---39---37---28


12º Tramagal--------30---11---6---13---33---34---28


13º Portimonense----30---13---2---15---29---43---28


14º Nazarenos-------30---8---6---16---32---49---22


15º L. Évora---------30---7---3---20---32---58---17


16º Torreense--------30---4---9---17---31---57---17


Apuramento do campeão:

União Coimbra - Montijo: 2-1
Vivendo sempre na sombra da Académica o União de Coimbra teve em 1972 o seu primeiro grande momento de glória nacional, ao sagrar-se campeão nacional da 2ª Divisão

Campeonato Nacional da 3ª Divisão, Época 1971/72 

CAMPEÃO NACIONAL DA 3ª DIVISÃO: CALDAS

CLASSIFICAÇÃO GERAL SÉRIE A:

CLUBE-JOGOS-VITÓRIAS-EMPATES-DERROTAS-GM-GS-PONTOS
  
1º Vilanovense-----30---21---6---3---52---21---48

2º Vianense-------30---20---6---4---69---33---46


3º Chaves--------30---17---5---8---59---29---39


4º Régua---------30---15---8---7---58---33---38


5º Leça----------30---15---7---8---50---32---37


6º Freamunde----30---14---6---10---60---42---34


7º Vizela---------30---14---4---12---46---36---32


8º Limianos------30---10---9---11---31---30---29


9º Vila Real------30---11---7---12---33---35---29


10º Sp. Lamego-----30---11---6---13---40---45---28


11º S. Pedro da Cova---30---8---12---10---36---41---28


12º D. Aves-----30---9---7---14---43---42---25


13º Vieira-------30---6---13---11---38---47---25


14º Mirandela---30---6---4---20---31---84---16


15º Alijoense----30---5---5---20---27---67---15


16º Bragança----30---2---7---21---18---76---11


CLASSIFICAÇÃO GERAL SÉRIE B:

CLUBE-JOGOS-VITÓRIAS-EMPATES-DERROTAS-GM-GS-PONTOS

1º Oliveirense-----30---21---8---1---62---16---50

2º Valecambrense--30---22---5---3---67---11---49


3º Ovarense-------30---18---8---4---64---19---44


4º Feirense--------30---19---6---5---66---24---44


5º Marialvas------30---20---2---8---65---25---42


6º Acad. Viseu----30---16---5---9---58---28---37


7º Lourosa-------30---13---9---8---54---27---35


8º Anadia--------30---15---4---11---40---25---34


9º Naval 1º Maio--------30---8---10---12---34---36---26


10º Ala Arriba--30---9---5---16---40---52---23


11º Mortágua---30---9---4---17---29---61---22


12º Penalva-----30---8---4---18---32---54---20


13º Guarda-----30---7---5---18---28---60---19


14º Eirense-----30---5---4---21---19---69---14


15º Panasqueira-30---2---7---21---29---99---11


16º Celoricense--30---4---2---24---21---102---10


CLASSIFICAÇÃO GERAL SÉRIE C:

CLUBE-JOGOS-VITÓRIAS-EMPATES-DERROTAS-GM-GS-PONTOS

1º Caldas--------30---18---10---2---56---12---46

2º Portalegrense--30---17---8---5---52---26---42


3º Alhandra------30---15---8---7---47---27---38


4º Odivelas-------30---11---15---4---39---21---37


5º U. Almeirim----30---12---13---5---43---20---37
 

6º Casa Pia-------30---12---10---8---39---28---34

7º Alverca--------30---11---6---13---48---50---28


8º Marrazes-------30---9---10---11---38---43---28


9º U. Santarém----30---10---7---13---30---40---27


10º Amiense------30---9---9---12---40---42---27


11º Bombarralense-30---8---11---11---35---43---27


12º O Elvas--------30---6---13---11---35---45---25


13º Est. Portalegre--30---8---9---13---36---44---25


14º Alferarrede-----30---9---6---15---38---56---24


15º Soure----------30---7---8---15---38---63---22


16º Calipolense----30---2---9---19---23---77---13


CLASSIFICAÇÃO GERAL SÉRIE D:

CLUBE-JOGOS-VITÓRIAS-EMPATES-DERROTAS-GM-GS-PONTOS

1º Almada ---------30---19---9---2---56---18---47

2º Juv. Évora-------30---17---9---4---54---24---43


3º Lusitano VRSA-30---18---7---5---51---25---43


4º Silves-----------30---15---5---10---43---35---35


5º Vasco da Gama-30---12---10---8---42---26---34


6º Estoril----------30---13---7---10---46---50---33


7º D. Beja--------30---11---9---10---43---33---31


8º Esp.Lagos-----30---9---12---9---38---36---30


9º Amora--------30---10---9---11---42---42---29


10º Paio Pires----30---10---8---12---35---44---28


11º Luso---------30---11---6---13---32---41---28


12º U. Montemor-30---10---8---12---44---39---28


13º Faro e Benfica-30---8---10---12---42---42---26


14º Moitense------30---4---8---18---29---74---16


15º Grandolense---30---3---9---18---26---55---15
 

16º  Serpa---------30---3---8---19---26---65---14

Apuramento do campeão:

Meias-finais:

Oliveirense - Vilanovense: 3-0/1-3

Almada -Caldas: 0-0/0-1

Final:

Oliveirense - Caldas: 2-3

Taça de Portugal, Época 1971/72

1ª Eliminatória


Alijoense - S. Pedro da Cova: 1-3

Marinhense - Penalva do Castelo: 2-0

Guarda - Celoricense: 1-1 / 1-3 (desempate)

Limianos - Leça: 0-0 / 0-6 (desempate)

Sanjoanense - Naval 1º Maio: 3-2

Alhandra - Sacavenense: 1-0

Almada - Vasco da Gama: 1-2

Anadia - Gouveia: 1-0

Caldas - Torreense: 5-0

Calipolense - Bombarralense: 2-2 / 0-2 (desempate)

Casa Pia - Alverca: 0-2

Alferrarede - Tramagal: 0-4

Amiense - Torres Novas: 2-1

Desp. Beja - Amora: 0-1

Cova da Piedade - Serpa: 4-0

Feirense - Acad. Viseu: 1-0

Grandolense - Montijo: 0-4

U. Coimbra - U. Lamas: 2-1

Panasqueira - Lourosa: 0-2

Eirense - Sp. Espinho: 0-3

Faro e Benfica - Portimonense: 0-1

Penafiel - Mirandela: 12-0

Vizela - Desp. Aves: 3-0

Bragança - Vilanovense: 1-5

Nazarenos - Sintrense: 1-1 / 0-6 (desempate)

Peniche - Leiria e Marrazes: 6-1

Portalegrense - O Elvas: 2-0

Riopele - Fafe: 2-0

Sesimbra - Luso: 2-1

Juv. Évora - Silves: 2-1

L. Évora - Esperança Lagos: 4-1

Norte Soure - E. Portalegre: 0-3

Odivelas - Almeirim: 2-1

Oriental - Santiago Cacém: 2-2 / 2-0 (desempate)

Paio Pires - Olhanense: 2-3

Alba - Marialva: 1-0

Braga - Vila Real: 1-0

Sp. Covilhã - Valecambrense: 3-1

Sp. Lamego - Gil Vicente: 1-1 / 2-6 (desempate)

Régua - Freamunde: 0-1

Salgueiros - Chaves: 7-1

Vianense - Varzim: 1-3

Seixal - Estoril: 6-4

Moitense - Lusitano VRSA: 1-2

U. Leiria - U. Santarém: 3-0

Oliveirense - Ala-Arriba: 2-0

Vieira - Famalicão: 1-2

2ª Eliminatória

Marinhense - Ovarense: 3-2

S. Pedro da Cova - Anadia: 0-0 / 0-1 (desempate)

Caldas - Seixal: 1-0

Celoricense - Leça: 2-1

Cova da Piedade - Portalegrense: 2-1

Feirense - Vilanovense: 3-3 / 2-1 (desempate)

Montijo - Amiense: 4-0

Alverca - Amora: 1-0

Famalicão - Penafiel: 4-3

Riopele - Braga: 2-1

Sesimbra - Tramagal: 5-0

Gil Vicente - Freamunde: 4-2

Lourosa - Sanjoanense: 0-1

L. Évora - Peniche: 1-4

Lusitano VRSA - Bombarralense: 4-1

Odivelas - Alhandra: 0-1

Oriental - Olhanense: 1-0

Sp. Covilhã - Vizela: 3-2

Sp. Espinho - Varzim: 2-0

Salgueiros - Alba: 1-0

Sintrense - Portimonense: 1-1 / 2-0 (desempate)

U. Leiria - Juv. Évora: 1-0

Oliveirense - U. Coimbra: 0-2

Vasco da Gama - E. Portalegre: 3-2

3ª Eliminatória

Sanjoanense - Peniche: 3-1

Anadia - Alverca: 2-1

Cova da Piedade - Montijo: 2-0

Feirense - Marinhense: 0-1

U. Coimbra - Riopele: 2-2 / 3-2

Famalicão - Salgueiros: 2-0

Sesimbra - Vasco da Gama: 7-0

Lusitano VRSA - Celoricense: 5-1

Oriental - Alhandra: 3-1

Sp. Covilhã - Caldas: 5-4

Sintrense - Sp. Espinho: 3-1

U. Leiria - Gil Vicente: 5-1

3ª Eliminatória (triagem)

Sanjoanense - Sp. Covilhã: 2-1

4ª Eliminatória

Marinhense - Famalicão: 1-0

Académica - V. Guimarães: 1-2

Sanjoanense - Cova da Piedade: 1-3

Atlético - Sesimbra: 5-1

Boavista - Oriental: 2-1

Marítimo - Sporting: 1-2

Barreirense - Lusitano VRSA: 3-1

FC Porto - Anadia: 8-0

Tirsense - Independente Angola: 2-1

CUF - Belenenses: 1-2

Beira-Mar - Praiense: 8-0

Sporting Bissau - Sintrense: 0-2

Benfica - U. Coimbra: 1-0

Textáfrica - Leixões: 1-3

U. Leiria - V. Setúbal: 1-4

U. Tomar - Farense: 0-3

Oitavos-de-final

Atlético - Boavista: 1-0

Belenenses - V. Guimarães: 1-0

Barreirense - Cova da Piedade: 0-2

FC Porto - Farense: 3-1

Tirsense - Leixões: 1-1 / 1-3

Benfica -Marinhense: 5-1

Sporting - Sintrense: 3-0

V. Setúbal - Beira-Mar: 3-0

Quartos-de-final

Atlético - FC Porto: 0-2

Cova da Piedade - Benfica: 3-6

Belenenses - V. Setúbal: 1-0

Sporting - Leixões: 4-1

Meias-finais

Belenenses - Sporting: 2-3

Benfica - FC Porto: 6-0

Final

Benfica - Sporting: 3-2


Data: 4 de Junho de 1972

Estádio: Estádio Nacional, em Lisboa

Benfica: José Henrique, Artur Santos, Humberto Coelho, Messias, Adolfo Calisto, Jaime Graça, Toni, Vítor Martins, Nené, Eusébio, e Diamantino Costa. Jogou ainda: Jordão. Treinador: Jimmy Hagan

Sporting: Damas, Pedro Gomes, Laranjeira, José Carlos, Hilário, Fernando Tomé, Vítor Gonçalves, Fernando Peres, Chico Faria, Yazalde, e Dinis. Jogaram ainda: Marinho, e Nélson. Treinador: Mário Lino

Marcadores: Eusébio (3)/Fernando Peres, Dinis

Uma tarde diabólica do Rei Eusébio deu ao Benfica a sexta dobradinha da sua história. Quem pagou as favas? O grande rival Sporting, que cairia apenas no prolongamento perante o show do Pantera Negra e companhia

Vídeo: BENFICA - SPORTING

Memórias lusitanas (33)...

Campeonato Nacional da 1ª Divisão, Época 1966/67

CAMPEÃO NACIONAL: SPORT LISBOA E BENFICA

CLASSIFICAÇÃO GERAL:


CLUBES-JOGOS-VITÓRIAS-EMPATES-DERROTAS-GM-GS-PONTOS

1º Benfica------26---20---3---3---64---19---43

2º Académica-----26---18---4---4---50---18---40

3º FC Porto--------26---17---5---4---56---22---39

4º Sporting--------26---11---8---7---36---24---30

5º V. Setúbal------26---10---7---9---27---25---27

6º V. Guimarães---26---11---4---11---35---40---26

7º Leixões-----------26---8---8---10---23---29---24

8º CUF----------------26---9---5---12---27---43---23

9º Braga--------------26---9---5---12---33---33---23

10º Varzim-----------26---8---6---12---29---42---22

11º Belenenses-----26---7---6---13---26---34---20

12º Sanjoanense----26---4---11---11---23---39---19

13º Atlético----------26---5---4---17---29---55---14

14º Beira-Mar--------26---5---4---17--23---58---14

OS RESULTADOS DO CAMPEÃO:

ACADÉMICA: 2-1 / 1-0

FC PORTO: 3-0 / 1-1

SPORTING: 3-0 / 1-1

V. SETÚBAL: 1-0 / 2-3

V. GUIMARÃES: 7-0 / 1-0

LEIXÕES: 3-1 / 2-1

CUF: 3-0 / 2-1

BRAGA: 4-0 / 0-4

VARZIM: 6-2 / 0-0

BELENENSES: 2-0 / 1-2

SANJOANENSE: 1-0 / 3-1

ATLÉTICO: 2-0 / 2-1

BEIRA-MAR: 2-0 / 9-0

OS NOMES DOS CAMPEÕES NACIONAIS:

Cavém, Eusébio, Jaime Graça, Machado, José Augusto, Jacinto, Cruz, Simões, Nascimento, Coluna, Torres, Nélson, Yaúca, Calado, Costa Pereira, Luciano, Augusto Silva, Santana, Camolas, Humberto Fernandes, e Melo. Treinador: Fernando Riera

Benfica voltava a conquistar o ceptro nacional numa época em que a Académica de Coimbra obteve a sua melhor classificação de sempre num Campeonato Nacional da 1ª Divisão

Vídeos do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 66/67
FC PORTO - BELENENSES


Nota: Com a devida "venia" aos detentores dos direitos dos mesmos

CAMPEÃO NACIONAL DA 2ª DIVISÃO: BARREIRENSE
CAMPEÃO NACIONAL DA 3ª DIVISÃO:VIZELA
 O Futebol Clube de Vizela tornou-se em 1967 no primeiro clube mais a norte de Portugal a conquistar o ceptro nacional da 3ª Divisão


Taça de Portugal, Época 1966/67

1ª Eliminatória (1ª e 2ª mãos)


Ovarense - Benfica: 0-6 / 0-3

Alhandra - Tirsense: 1-2 / 1-3

Cova da Piedade - L. Évora: 2-2 / 0-2

Belenenses - Oriental: 3-0 / 4-1

União de Lamas - Peniche: 0-1 / 1-2

Barreirense - V. Setúbal: 2-2 / 1-4

Famalicão - Atlético: 1-0 / 0-6

CUF - União Tomar: 5-0 / 3-1

Leixões - Torres Novas: 3-2 / 7-0

Leões de Santarém - Leça: 2-1 / 0-3

Portimonense - V. Guimarães: 0-3 / 1-8

Beira-Mar - Almada: 3-1 / 6-0

Sp. Covilhã - Penafiel: 0-0 / 1-2

Espinho - Braga: 1-1 / 0-7

Olhanense - Sanjoanense: 2-2 / 0-0 / 2-3 (desempate)

Salgueiros - Varzim: 0-0 / 0-4

Torreense - Montijo: 3-1 / 1-5

Seixal - Ac. Viseu: 1-1 / 1-4

Sporting - FC Porto: 1-1 / 0-1

Sintrense - Luso: 1-0 / 1-2 / 1-0 (desempate)

Oliveirense - Académica: 4-3 / 0-3

2ª Eliminatória (1ª e 2ª mãos)

Académica - Leça: 2-1 / 9-2

Ac. Viseu - Sanjoanense: 1-1 / 1-9

Montijo - Beira-Mar: 4-0 / 0-5

Penafiel - V. Guimarães: 1-2 / 0-5

FC Porto - CUF: 3-2 / 1-1

Peniche - Belenenses: 0-0 / 0-4

Leixões - Tirsense: 3-1 / 0-1

L. Évora - Benfica: 1-3 / 0-8

Braga - Atlético: 2-0 / 1-1

V. Setúbal - Sintrense: 3-0 / 2-1

Oitavos-de-final (1ª e 2ª mãos)

Atlético Aviação - Académica: 0-7 / 1-2

Belenenses - FC Porto: 1-1 / 0-1

Leixões - Marítimo: 1-1 / 3-0

Ténis Bissau - Beira-Mar: 0-6 / 3-5

Varzim - Sanjoanense: 1-2 / 2-2

V. Guimarães - Braga: 1-2 / 0-5

Quartos-de-final (1ª e 2ª mãos)

Académica - Benfica: 2-0 / 1-2

Sanjoanense - FC Porto: 1-3 / 2-2

Beira-Mar - Braga: 0-3 / 0-0

V. Setúbal - Leixões: 3-0 / 3-0

Meias-finais (1ª e 2ª mãos)

Académica - Braga: 2-1 / 4-1

FC Porto - V. Setúbal: 0-3 / 4-4

Final

V. Setúbal - Académica: 3-2


Data: 9 de Julho de 1967

Estádio: Estádio Nacional, em Lisboa

V. Setúbal: Dinis Vital, Joaquim Conceição, Leiria, Herculano Santos, Carriço, Tomé, Vítor Baptista, Félix Guerreiro, José Maria, Pedras, e Jacinto João. Treinador: Fernando Vaz

Académica: Maló, Celestino Bárbara, Rui Rodrigues, Vieira Nunes, António Marques, Toni, Rocha, Crispim, Ernesto Sousa, Artur Jorge, e Vítor Campos. Treinador: Mário Wilson

Marcadores: Félix Guerreiro, José maria, Jacinto João; Celestino Bárbara, Ernesto Sousa

Foram precisas duas horas e meia de futebol (90 minutos do tempo regulamentar mais dois prolongamentos de 30 minutos cada) para decidir o vencedor da Taça de Portugal de 1967. Foram mais resistentes os sadinos que assim conquistavam no espaço de três anos a sua segunda taça.