Clubes há que independentemente da sua dimensão, do seu palmarés, ou do escalão em que estejam a competir despertam nos adeptos do belo jogo uma sensação de... atração fatal! Isso acontece muito no futebol inglês, onde pequenos emblemas são seguidos e apoiados religiosamente pelos fervorosos súbitos de Sua Majestade. Uma filosofia que para mim assume contornos de familiaridade, digamos assim, ou não fosse eu um confesso e devoto adepto de um pequeno-ENORME clube, o meu muito amado Sport Comércio e Salgueiros. E já que falamos em paixões arrebatadoras abrimos hoje as portas para recordar os melhores momentos da longa vida daquele que é o meu emblema internacional favorito, o do Fulham Football Club.
Nasceu em Londres, em 1879, carregando consigo o estatuto de mais antigo clube profissional da capital inglesa. Mesmo não sendo um papa títulos, como são os casos dos vizinhos Arsenal, Tottenham, ou mais recentemente o Chelsea, o Fulham há muito que cimentou a sua condição de habitual participante no máximo escalão do futebol inglês, a Premier League. É um clube estável, onde de facto só têm faltado os títulos, os quais a seu tempo irão acabar por surgir.
Como já vimos o Fulham nasceu em 1879, tendo sido fundado por membros da igreja Church of England on Star Road, em West Kensington, no sudoeste londrino.
A primeira coroa de glória alcançada por este clube fundado por adeptos de criquete (!) surgiu oito anos mais tarde, altura em que venceram a West London Amateur Cup, sob a designação de Fulham Excelsior. Os conquistadores (que podem ser vistos na imagem acima) desse longínquo troféu regional trajavam de branco... e encarnado, as cores do primeiro manto sagrado dos londrinos.
1896 é mais uma data histórica para o então rebatizado Fulham Football Club (nome atribuido em 1888). Começa a disputar os seus jogos como anfitrião no Craven Cottage, a sua mítica casa desde então, um bonito estádio de traço britânico - dos poucos na Premier League que ainda hoje matêm as tradicionais linhas arquitetónicas dos estádios ingleses - situado nas margens do Rio Tamisa. O primeiro encontro ocorrido no Craven Cottage foi diante dos já desaparecidos vizinhos do Minerva Football Club.
Dois anos mais tarde (1898) o Fulham FC adquire então o estatuto de primeiro clube profissional da cidade de Londres, ano esse em que foi aceite na 2ª Divisão da Southern League.
Na temporada de 1902/03 alcança a promoção para a 1ª Divisão da Southern League, sendo que na época seguinte o clube vestiu pela primeira vez o equipamento que ainda hoje é mantém, ou seja, a camisola branca, calção preto, e meia branca e preta. Na foto acima podemos ver a equipa de 1903/04.
Em 1905/06 e 1906/07 o Fulham sagra-se campeão do principal escalão da citada Southern League.
Dois títulos (regionais) que valeram ao clube o passaporte para os campeonatos nacionais tutelados pela Football Association (FA). Em 1907/08 o Fulham faz a sua estreia na Second Division (2ª Divisão Nacional) diante do Hull City, encontro caseiro que terminou com uma derrota por 0-1. A primeira vitória seria alcançada dias mais tarde, fora de portas, também por 1-0, ante o Derby County. Nessa memorável época de estreia os londrinos terminaram em 4º lugar, a escassos três pontos da First Division (1ª Divisão)!!! Essa seria de facto uma época em que o Fulham quase atingiu a glória. Na prova mais emblemática de Inglaterra, a FA Cup (Taça de Inglaterra), o clube alcançou as meias-finais, tendo sido travado (0-6) pelo Newcastle United.
A Second Division foi a casa do Fulham durante as duas décadas seguintes, mais em concreto até à temporada de 1927/28, altura em que foi relagado para a Third Division South. Em 31/32 o clube venceu este escalão com um impressionante registo de 111 golos apontados (!), regressando assim ao segundo patamar do futebol inglês, onde na época seguinte viria a falhar por uma unha negra a promoção ao escalão maior. A sonhada promoção aconteceu já depois da II Guerra Mundial, mais concretamente em 1946/47, altura em que Fulham foi campeão da Second Division (com a equipa que pode ser recordada na imagem acima).Um dos craques do célebre conjunto que alcançou a promoção ao topo do futebol inglês, John Fox Watson, iria transferir-se em 1948 para o Real Madrid, tornando-se assim no primeiro jogador britânico a jogar fora das ilhas.
O início da aventura do Fulham na First Division não se pode dizer que tenha sido brilhante, muito longe disso. Nas primeiras duas temporadas o clube andou muito perto da despromoção. Só na terceira temporada é que a performance do clube melhorou significativamente, posicionando-se longe da fatal linha de água. Porém, a permanência entre os grandes de Inglaterra seria curta, e em 1952 o Fulham estava de regresso ao segundo escalão, ali permancendo até 1959, altura em que alcançou novamente a promoção. Para isso muito terá contribuido John Haynes, uma figura que para muitos é considerado como o melhor jogador de sempre da história do clube. Haynes, nascido em Londres, deu os primeiros pontapés na bola precisamente em Craven Cottage, passando por todas as categorias de formação do clube, até que em 1951 fez a sua estreia na equipa principal. O seu amor ao Fulham é ainda hoje recordado pelos adeptos deste, tendo recusado propostas milionárias - como uma do Milan, de Itália. Defendeu as cores do seu amado emblema até 1970, jogando quase 600 partidas (594 para ser mais precisos) - até hoje ninguém superou este número recorde - com a mítica camisola branca.
Haynes, a quem chamavam de maestro, pela maneira como "dirigia" o jogo da sua equipa, jogou 56 vezes pela Inglaterra, tendo sido sido convocado para representar a seleção dos três leões nos Campeonatos do Mundo de 54, 58, e 62. Após a sua morte, em 2005, o Fulham batizou uma das bancadas de Craven Cottage com o seu nome, além de que no exterior do estádio foi erguida uma estátua sua.
Outro ícone do futebol inglês que iniciou a sua carreira de futebolista no Fulham foi Bobby Robson. Entre 1950 e 1956 o homem que décadas mais tarde iria receber o título de Sir efetuou mais de 150 partidas com a camisola dos Cottagers (a alcunha pela qual o clube passou a ser conhecido desde que se mudou para Craven Cottage). Seria também no Fulham que Robson iria iniciar em 1968 a sua brilhante carreira de treinador. Na imagem de cima podemos ver uma equipa de finais da década de 50, onde pontificava a lenda John Haynes (o segundo a contar da direira para a esquerda da fila da frente).
As décadas de 60, 70, 80 e 90 não foram de grande euforia para os adeptos do clube. Em 68, pouco depois de Bobby Robson ter deixado o banco, o Fulham cai mais uma vez para as divisões secundárias do futebol inglês, ai permancendo - alternando entre as Second e Third Divisions - até 1999!!! Porém, pelo meio desta travessia no deserto, ocorreu um momento ainda hoje inolvidável: a presença na final da FA Cup de 1975. Marcar presença em Wembley na final da taça é o sonho de qualquer clube ou jogador, e em 75, numa altura em que vagueavam pela 2ª Divisão os Cottagers chegaram ao templo sagrado do futebol inglês. Até ai chegar o Fulham, nessa célebre temporada de 74/75 comandado por Alec Stock, deixou pelo caminho o Hull City, o Nottingham Forest, o Everton, o Carlisle United, e o Birmingham City. O adversário na final seriam os vizinhos do West Ham United, equipa bem mais experiente no que toca a jogos decisivos, já que havia vencido a Taça de Ingletarra de 1964, e a Taça dos Vencedores das Taças no ano seguinte.
Do lado do Fulham estava agora um dos grandes obreiros destes dois títulos do West Ham, um dos melhores jogadores da história do futebol, para muitos o melhor defesa-central de todos os tempos, de seu nome Bobby Moore. Já numa fase desencendente da sua notável carreira o homem que em 1966 ergueu a Taça do Mundo da FIFA que coroou a Inglaterra como rainha do planeta era a grande figura dos Cottagers. Defrontando o seu clube do coração - coicidência das coincidências - Moore bem lutou para que a FA Cup de 75 viajasse para o Craven Cottage, porém, o seu colega de baliza, Peter Mellor, teve uma segunda parte dessa célebre final londrina verdadeiramente desastrosa, ao oferecer dois golos ao West Ham United, que assim levava para casa - pela segunda vez no seu historial - a taça.
E por falar em jogadores lendários que vestiram a camisola do Fulham na década de 70 outra lenda defendeu este popular emblema de Londres. George Best, um dos melhores futebolistas de sempre, notabilizado ao serviço do Manchester United, jogou entre 76 e 78 pelos Cottagers, numa altura em que estes estavam na Second Division.Na imagem de cima a equipa (mais os suplentes) que marcaram presença na final de Wembley.
E eis que ao virar para o novo milénio chega a Craven Cottage o homem que recolocou o Fulham no topo do futebol inglês. Mohamed Al Fayed, multimilionário egípcio, dono - entre outros - da famosa cadeia de lojas Harrods, comprou no verão de 1997 o clube. Nele injetou uma avultada soma monetária, o suficiente para que em 1999/00 os Cottegers regressassem ao principal escalão de Inglaterra, na época já denominada de Premier League. Desde então que nunca mais o Fulham baixou de divisão! Desde que tomou conta do clube Al fayed contratou jogadores e treinadores de alto gabarito internacional, casos do lendário guarda-redes holandês Edwin Van der Sar, dos internacionais franceses Louis Saha e Steed Malbranque, do português Luís Boa Morte - que, segundo os adeptos, é um dos jogadores mais notáveis e idolatrados de todos os tempos do clube -, ou mais recentemente de Damien Duff, Danny Murphy, ou do búlgaro Berbatov. No que toca a treinadores nomes como Ray Wilkins, Kevin Keegan, Jean Tigana, ou Roy Hodgson passaram pelo banco cottager. E seria sob a orientação do francês Tigana que o Fulham iria conquistar o seu único título - até à data - internacional, a Taça Intertoto, em 2002. Na final os londrinos bateram os italianos do Bolonha por 5-3, vencendo o troféu - de pequena dimensão, é certo - continental e qualificando-se para a Taça UEFA da época de 2002/03.
Na imagem de cima pode ver-se a equipa que arrecadou a Intertoto Cup, com Mohamed Al Fayed a segurar o troféu.
Seria na segunda competição da UEFA, que em 2010 o Fulham viveria quiçá o ponto mais alto da sua centenária história. Numa altura em que havia sido rebatizada de Europe League a prova uefeira foi vencida pelos espanhóis do Atlético de Madrid, que na final derrotaram por 2-1... o Fulham! Um momento inesquecível que teve lugar em Hamburgo (Alemanha), sendo que para lá chegar os cottagers deixaram pelo caminho clubes o Shakthar Donetsk, o Wolfsburg, ou o Hamburg. Roy Hodgson era o treinador de uma equipa de operários, onde pontificavam entre outros o guarda-redes australiano Mark Schwarzer, Damien Duff, Danny Murphy (que nessa final envergou a braçadeira de capitão), Bobby Zamora, Zoltan Gera, ou Simon Davies, este último o autor do golo dos londrinos, que só iriam cair no prolongamento (1-1 no final dos 90 minutos) na sequência de um lance de génio do uruguaio Diego Forlán.
Nasceu em Londres, em 1879, carregando consigo o estatuto de mais antigo clube profissional da capital inglesa. Mesmo não sendo um papa títulos, como são os casos dos vizinhos Arsenal, Tottenham, ou mais recentemente o Chelsea, o Fulham há muito que cimentou a sua condição de habitual participante no máximo escalão do futebol inglês, a Premier League. É um clube estável, onde de facto só têm faltado os títulos, os quais a seu tempo irão acabar por surgir.
Como já vimos o Fulham nasceu em 1879, tendo sido fundado por membros da igreja Church of England on Star Road, em West Kensington, no sudoeste londrino.
A primeira coroa de glória alcançada por este clube fundado por adeptos de criquete (!) surgiu oito anos mais tarde, altura em que venceram a West London Amateur Cup, sob a designação de Fulham Excelsior. Os conquistadores (que podem ser vistos na imagem acima) desse longínquo troféu regional trajavam de branco... e encarnado, as cores do primeiro manto sagrado dos londrinos.
1896 é mais uma data histórica para o então rebatizado Fulham Football Club (nome atribuido em 1888). Começa a disputar os seus jogos como anfitrião no Craven Cottage, a sua mítica casa desde então, um bonito estádio de traço britânico - dos poucos na Premier League que ainda hoje matêm as tradicionais linhas arquitetónicas dos estádios ingleses - situado nas margens do Rio Tamisa. O primeiro encontro ocorrido no Craven Cottage foi diante dos já desaparecidos vizinhos do Minerva Football Club.
Na temporada de 1902/03 alcança a promoção para a 1ª Divisão da Southern League, sendo que na época seguinte o clube vestiu pela primeira vez o equipamento que ainda hoje é mantém, ou seja, a camisola branca, calção preto, e meia branca e preta. Na foto acima podemos ver a equipa de 1903/04.
Em 1905/06 e 1906/07 o Fulham sagra-se campeão do principal escalão da citada Southern League.
O início da aventura do Fulham na First Division não se pode dizer que tenha sido brilhante, muito longe disso. Nas primeiras duas temporadas o clube andou muito perto da despromoção. Só na terceira temporada é que a performance do clube melhorou significativamente, posicionando-se longe da fatal linha de água. Porém, a permanência entre os grandes de Inglaterra seria curta, e em 1952 o Fulham estava de regresso ao segundo escalão, ali permancendo até 1959, altura em que alcançou novamente a promoção. Para isso muito terá contribuido John Haynes, uma figura que para muitos é considerado como o melhor jogador de sempre da história do clube. Haynes, nascido em Londres, deu os primeiros pontapés na bola precisamente em Craven Cottage, passando por todas as categorias de formação do clube, até que em 1951 fez a sua estreia na equipa principal. O seu amor ao Fulham é ainda hoje recordado pelos adeptos deste, tendo recusado propostas milionárias - como uma do Milan, de Itália. Defendeu as cores do seu amado emblema até 1970, jogando quase 600 partidas (594 para ser mais precisos) - até hoje ninguém superou este número recorde - com a mítica camisola branca.
Haynes, a quem chamavam de maestro, pela maneira como "dirigia" o jogo da sua equipa, jogou 56 vezes pela Inglaterra, tendo sido sido convocado para representar a seleção dos três leões nos Campeonatos do Mundo de 54, 58, e 62. Após a sua morte, em 2005, o Fulham batizou uma das bancadas de Craven Cottage com o seu nome, além de que no exterior do estádio foi erguida uma estátua sua.
As décadas de 60, 70, 80 e 90 não foram de grande euforia para os adeptos do clube. Em 68, pouco depois de Bobby Robson ter deixado o banco, o Fulham cai mais uma vez para as divisões secundárias do futebol inglês, ai permancendo - alternando entre as Second e Third Divisions - até 1999!!! Porém, pelo meio desta travessia no deserto, ocorreu um momento ainda hoje inolvidável: a presença na final da FA Cup de 1975. Marcar presença em Wembley na final da taça é o sonho de qualquer clube ou jogador, e em 75, numa altura em que vagueavam pela 2ª Divisão os Cottagers chegaram ao templo sagrado do futebol inglês. Até ai chegar o Fulham, nessa célebre temporada de 74/75 comandado por Alec Stock, deixou pelo caminho o Hull City, o Nottingham Forest, o Everton, o Carlisle United, e o Birmingham City. O adversário na final seriam os vizinhos do West Ham United, equipa bem mais experiente no que toca a jogos decisivos, já que havia vencido a Taça de Ingletarra de 1964, e a Taça dos Vencedores das Taças no ano seguinte.
Do lado do Fulham estava agora um dos grandes obreiros destes dois títulos do West Ham, um dos melhores jogadores da história do futebol, para muitos o melhor defesa-central de todos os tempos, de seu nome Bobby Moore. Já numa fase desencendente da sua notável carreira o homem que em 1966 ergueu a Taça do Mundo da FIFA que coroou a Inglaterra como rainha do planeta era a grande figura dos Cottagers. Defrontando o seu clube do coração - coicidência das coincidências - Moore bem lutou para que a FA Cup de 75 viajasse para o Craven Cottage, porém, o seu colega de baliza, Peter Mellor, teve uma segunda parte dessa célebre final londrina verdadeiramente desastrosa, ao oferecer dois golos ao West Ham United, que assim levava para casa - pela segunda vez no seu historial - a taça.
E por falar em jogadores lendários que vestiram a camisola do Fulham na década de 70 outra lenda defendeu este popular emblema de Londres. George Best, um dos melhores futebolistas de sempre, notabilizado ao serviço do Manchester United, jogou entre 76 e 78 pelos Cottagers, numa altura em que estes estavam na Second Division.Na imagem de cima a equipa (mais os suplentes) que marcaram presença na final de Wembley.
E eis que ao virar para o novo milénio chega a Craven Cottage o homem que recolocou o Fulham no topo do futebol inglês. Mohamed Al Fayed, multimilionário egípcio, dono - entre outros - da famosa cadeia de lojas Harrods, comprou no verão de 1997 o clube. Nele injetou uma avultada soma monetária, o suficiente para que em 1999/00 os Cottegers regressassem ao principal escalão de Inglaterra, na época já denominada de Premier League. Desde então que nunca mais o Fulham baixou de divisão! Desde que tomou conta do clube Al fayed contratou jogadores e treinadores de alto gabarito internacional, casos do lendário guarda-redes holandês Edwin Van der Sar, dos internacionais franceses Louis Saha e Steed Malbranque, do português Luís Boa Morte - que, segundo os adeptos, é um dos jogadores mais notáveis e idolatrados de todos os tempos do clube -, ou mais recentemente de Damien Duff, Danny Murphy, ou do búlgaro Berbatov. No que toca a treinadores nomes como Ray Wilkins, Kevin Keegan, Jean Tigana, ou Roy Hodgson passaram pelo banco cottager. E seria sob a orientação do francês Tigana que o Fulham iria conquistar o seu único título - até à data - internacional, a Taça Intertoto, em 2002. Na final os londrinos bateram os italianos do Bolonha por 5-3, vencendo o troféu - de pequena dimensão, é certo - continental e qualificando-se para a Taça UEFA da época de 2002/03.
Na imagem de cima pode ver-se a equipa que arrecadou a Intertoto Cup, com Mohamed Al Fayed a segurar o troféu.
Seria na segunda competição da UEFA, que em 2010 o Fulham viveria quiçá o ponto mais alto da sua centenária história. Numa altura em que havia sido rebatizada de Europe League a prova uefeira foi vencida pelos espanhóis do Atlético de Madrid, que na final derrotaram por 2-1... o Fulham! Um momento inesquecível que teve lugar em Hamburgo (Alemanha), sendo que para lá chegar os cottagers deixaram pelo caminho clubes o Shakthar Donetsk, o Wolfsburg, ou o Hamburg. Roy Hodgson era o treinador de uma equipa de operários, onde pontificavam entre outros o guarda-redes australiano Mark Schwarzer, Damien Duff, Danny Murphy (que nessa final envergou a braçadeira de capitão), Bobby Zamora, Zoltan Gera, ou Simon Davies, este último o autor do golo dos londrinos, que só iriam cair no prolongamento (1-1 no final dos 90 minutos) na sequência de um lance de génio do uruguaio Diego Forlán.
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