Deslumbrante! Esta é a palavra que nos ocorre pronunciar mal acabámos de sair do Museu do Futebol Clube do Porto. Um espaço em que centenária história de um dos maiores emblemas do desporto mundial - sobretudo ao nível do futebol - está magnificamente retratada através da tecnologia de ponta, fazendo com que esta seja um dos museus de clubes mais modernos de todo o planeta. Vídeos - grande parte deles interativos - a recordar centenas de feitos e factos do símbolo do dragão, e imagens a três dimensões, são uma presença constante à medida em que caminhamos por estas artérias de beleza ímpar onde reluzem largas centenas de troféus, documentos e objetos históricos, equipamentos lendários, ou inúmeras fotografias e estátuas de gloriosos ícones que ajudaram a escrever a história deste clube.
A viagem pelos caminhos da história tem início precisamente por entre estátuas de nomes que marcaram a vida do FC Porto. De André Villas-Boas a José Mourinho, passando por Bobby Robson, Barrigana, Valdemar Duarte, Pinga, até atletas lendários de outras modalidade - o hoquista Vítor Hugo e a lenda do atletismo Fernanda Ribeiro também lá estão - os nossos olhos arregalam-se de curiosidade. Nas imagens - pela ordem de cima para baixo - temos o treinador Bela Guttman, e os futebolistas Teófilo Cubillas e Norman Hall.
A viagem pelos caminhos da história tem início precisamente por entre estátuas de nomes que marcaram a vida do FC Porto. De André Villas-Boas a José Mourinho, passando por Bobby Robson, Barrigana, Valdemar Duarte, Pinga, até atletas lendários de outras modalidade - o hoquista Vítor Hugo e a lenda do atletismo Fernanda Ribeiro também lá estão - os nossos olhos arregalam-se de curiosidade. Nas imagens - pela ordem de cima para baixo - temos o treinador Bela Guttman, e os futebolistas Teófilo Cubillas e Norman Hall.
As alusões aos primeiros dias do FC Porto são múltiplas e absolutamente interessantes sob o ponto de vista histórico. Nestas primeiras vitrinas adornadas com vídeos recreativos da época da fundação a figura de António Nicolau d' Almeida - fundador do clube em 1893 - surge em inúmeros recantos, através de jornais da época, fotografias, ou objetos pessoais. Deliciosa é a carta original escrita pelo próprio punho de Nicolau d' Almeida a Guilherme Pinto Basto, nesse ano de 1893, onde o ilustre empresário na área dos vinhos - do Porto, claro está - convidou o Football Club Lisbonense dirigido por Pinto Basto para um desafio amigável com o recém fundado Football Club do Porto. Bastante interessante é a recriação desse lendário capítulo da história, em que os nossos olhos de deparam com a estátua de Nicolau d' Almeida sentado sobre uma mesa - retratada na primeira imagem desta sequência - a escrever uma missiva - provavelmente a histórica missiva enviada a Guilherme Pinto Basto, cujo original pode ser visto na terceira imagem. Deveras interessante e bonito, acima de tudo, é a Taça Monteiro da Costa, para muitos dos historiadores desportivos o primeiro campeonato regional disputado a norte do Rio Mondego, e que pode ser vista na segunda imagem entre diversos documentos históricos e medalhas alusivas à época em que o re-fundador do FC Porto, José Monteiro da Costa, presidiu o clube. Entre esses documentos históricos destacam-se as primeiras atas, os primeiros relatórios de contas, ou os primeiros cartões de associados.
As alusões às grandes vitórias sobre os velhos rivais - com Benfica e Sporting à cabeça neste aspeto - são uma presença constante nestas avenidas do conhecimento da história portista. Uma dessas memórias leva-nos até 1954, ano em que o antigo Estádio da Luz foi inaugurado, tendo o FC Porto apadrinhado essa inauguração com um triunfo sobre o eterno rival Benfica por 3-1. Como recordação desse triunfo os dragões trouxeram para casa a Taça Cosme Damião, belo troféu que pode ser visto na primeira imagem desta sequência. Vários são igualmente os mantos sagrados que o dragão vestiu ao longo de mais de 120 anos de história, todos eles carregados de história e de... histórias, como aquele envergado por Pavão - na terceira imagem da sequência -, jogador que faleceu em campo ao minuto 13 da jornada número 13 da temporada de 73/74; a réplica da camisola usada nos tempos das primeiras conquistas na Taça Monteiro da Costa - segunda imagem da presente sequência - ou ainda uma vitrina onde estão expostas algumas camisolas do passado longínquo - camisola da seleção nacional usada por Pinga - e do passado recente - entre estas está uma camisola usada pelo brasileiro Hulk num jogo ao serviço da seleção do Brasil ante a Inglaterra -misturadas com as duas botas de ouro conquistadas por Fernando Gomes, ou as chuteiras usadas por Jaime Magalhães na final da Taça das Taças de 1984 - artigos que podem ser visionados na última imagem desta sequência. Mais e variadas camisolas de épocas distintas podem ser vistas na réplica de um balneário construído à escala humana - imagem do topo - naquele que constitui um dos pormenores mais deslumbrantes deste ultra-moderno museu.
Dobrado o 25 de Abril de 1974 eis que foi vislumbrado o... azul ao fundo do túnel. Esta expressão encontra-se gravada no chão do museu assim que deixamos os tempos cinzentos - em termos de grandes títulos nacionais - da primeira metade de vida do clube e entramos nos anos gloriosos das décadas de 80, 90, e já no novo milénio, anos em que o FC Porto se tornou no clube mais titulado do futebol português, tanto a nível nacional como internacional. São centenas os troféus que o clube guarda numa área ampla, luminosa - em tons de azul, claro está - e que chama à atenção do visitante deste espaço. Numa espécie de cúpula redonda estão guardados os muitos troféus de campeão nacional, de vencedor de taças de Portugal e de vencedor da supertaça Cândido de Oliveira - que podem ser vistos nas quatro imagens que compõem esta sequência.
Majestosamente exibidos encontram-se os sete troféus internacionais conquistados pelo FC Porto numa área ampla adornada com efeitos multimédia. Além de poder estar muito perto da Taça dos Campeões Europeus de 1987, da Liga Europa de 2011, das taças Intercontinentais de 1987 e 2004, da Supertaça Europeia de 87, da Liga dos Campeões de 2004, e da Taça UEFA de 2003, o visitante pode recordar como elas foram conquistadas, sendo que por detrás de cada uma das vitrinas onde os troféus estão religiosamente guardados existem sete telas gigantes onde passam os vídeos dessas lendárias finais internacionais. Ainda por detrás dos troféus internacionais existem outras vitrinas onde estão guardadas recordações de cada uma dessas mesmas finais, desde camisolas, chuteiras - as que Paulo Futre usou na final de Viena em 87, por exemplo - programas dos jogos, medalhas de campeão, bilhetes dessas finais, fotografias, ou galhardetes. Em suma, um espaço absolutamente fascinante!
No museu do FC Porto há centenas de pormenores que cativam à primeira vista os entusiastas da história - como eu. Um desses muitos pormenores que me despertou interesse foi a velhinha mesa onde os presidentes do clube tomavam posse - pode ser vista na primeira imagem da sequência - e que se encontra repleta de objetos pessoais de alguns desses históricos dirigentes, e aqui realço a cigarreira de prata do fundador António Nicolau d' Almeida. Mais atual e sobretudo mais imaginativo é o autocarro dos campeões, um veículo real - aqui retratado na segunda e terceira imagem da sequência - onde o visitante se pode sentar ao lado de algumas das lendas - ali expostas em estátua - do clube, desde Mourinho, Artur Jorge Jorge Costa, Jardel, Domingos, João Pinto, Oliveira, e tantos outros. Na saída deste deslumbrante espaço o visitante depara-se com outro objeto histórico: a baliza onde Radamel Falcao marcou o único golo da final da Liga Europa de 2011, em Dublin, e que constitui um remate em grande numa visita que se recomenda, quer a adeptos do FC Porto, quer a simples apaixonados pela história do belo jogo, como eu.
Vídeo produzido pelo Museu Virtual do Futebol:
As alusões às grandes vitórias sobre os velhos rivais - com Benfica e Sporting à cabeça neste aspeto - são uma presença constante nestas avenidas do conhecimento da história portista. Uma dessas memórias leva-nos até 1954, ano em que o antigo Estádio da Luz foi inaugurado, tendo o FC Porto apadrinhado essa inauguração com um triunfo sobre o eterno rival Benfica por 3-1. Como recordação desse triunfo os dragões trouxeram para casa a Taça Cosme Damião, belo troféu que pode ser visto na primeira imagem desta sequência. Vários são igualmente os mantos sagrados que o dragão vestiu ao longo de mais de 120 anos de história, todos eles carregados de história e de... histórias, como aquele envergado por Pavão - na terceira imagem da sequência -, jogador que faleceu em campo ao minuto 13 da jornada número 13 da temporada de 73/74; a réplica da camisola usada nos tempos das primeiras conquistas na Taça Monteiro da Costa - segunda imagem da presente sequência - ou ainda uma vitrina onde estão expostas algumas camisolas do passado longínquo - camisola da seleção nacional usada por Pinga - e do passado recente - entre estas está uma camisola usada pelo brasileiro Hulk num jogo ao serviço da seleção do Brasil ante a Inglaterra -misturadas com as duas botas de ouro conquistadas por Fernando Gomes, ou as chuteiras usadas por Jaime Magalhães na final da Taça das Taças de 1984 - artigos que podem ser visionados na última imagem desta sequência. Mais e variadas camisolas de épocas distintas podem ser vistas na réplica de um balneário construído à escala humana - imagem do topo - naquele que constitui um dos pormenores mais deslumbrantes deste ultra-moderno museu.
Dobrado o 25 de Abril de 1974 eis que foi vislumbrado o... azul ao fundo do túnel. Esta expressão encontra-se gravada no chão do museu assim que deixamos os tempos cinzentos - em termos de grandes títulos nacionais - da primeira metade de vida do clube e entramos nos anos gloriosos das décadas de 80, 90, e já no novo milénio, anos em que o FC Porto se tornou no clube mais titulado do futebol português, tanto a nível nacional como internacional. São centenas os troféus que o clube guarda numa área ampla, luminosa - em tons de azul, claro está - e que chama à atenção do visitante deste espaço. Numa espécie de cúpula redonda estão guardados os muitos troféus de campeão nacional, de vencedor de taças de Portugal e de vencedor da supertaça Cândido de Oliveira - que podem ser vistos nas quatro imagens que compõem esta sequência.
Majestosamente exibidos encontram-se os sete troféus internacionais conquistados pelo FC Porto numa área ampla adornada com efeitos multimédia. Além de poder estar muito perto da Taça dos Campeões Europeus de 1987, da Liga Europa de 2011, das taças Intercontinentais de 1987 e 2004, da Supertaça Europeia de 87, da Liga dos Campeões de 2004, e da Taça UEFA de 2003, o visitante pode recordar como elas foram conquistadas, sendo que por detrás de cada uma das vitrinas onde os troféus estão religiosamente guardados existem sete telas gigantes onde passam os vídeos dessas lendárias finais internacionais. Ainda por detrás dos troféus internacionais existem outras vitrinas onde estão guardadas recordações de cada uma dessas mesmas finais, desde camisolas, chuteiras - as que Paulo Futre usou na final de Viena em 87, por exemplo - programas dos jogos, medalhas de campeão, bilhetes dessas finais, fotografias, ou galhardetes. Em suma, um espaço absolutamente fascinante!
No museu do FC Porto há centenas de pormenores que cativam à primeira vista os entusiastas da história - como eu. Um desses muitos pormenores que me despertou interesse foi a velhinha mesa onde os presidentes do clube tomavam posse - pode ser vista na primeira imagem da sequência - e que se encontra repleta de objetos pessoais de alguns desses históricos dirigentes, e aqui realço a cigarreira de prata do fundador António Nicolau d' Almeida. Mais atual e sobretudo mais imaginativo é o autocarro dos campeões, um veículo real - aqui retratado na segunda e terceira imagem da sequência - onde o visitante se pode sentar ao lado de algumas das lendas - ali expostas em estátua - do clube, desde Mourinho, Artur Jorge Jorge Costa, Jardel, Domingos, João Pinto, Oliveira, e tantos outros. Na saída deste deslumbrante espaço o visitante depara-se com outro objeto histórico: a baliza onde Radamel Falcao marcou o único golo da final da Liga Europa de 2011, em Dublin, e que constitui um remate em grande numa visita que se recomenda, quer a adeptos do FC Porto, quer a simples apaixonados pela história do belo jogo, como eu.
Vídeo produzido pelo Museu Virtual do Futebol: