quarta-feira, maio 21, 2025

Flashes do Albânia 2025/Europeu de Sub-17 (4)...

Grupo B / 1.ª Jornada

Inglaterra - Bélgica: 1-1

Golos: Rodriguez / Fernandez

Fogo dos Diabos Vermelhos esturricou os favoritos leões ingleses... 

Flashes do Albânia 2025/Europeu de Sub-17 (3)...

Grupo B /1.ª Jornada

Itália - Chéquia: 2-1

Golos: Inacio, Arena / Srb

Campeões da Europa em título entram de pé direito no caminho da reconquista... 

terça-feira, maio 20, 2025

Flashes do Albânia 2025/Europeu de Sub-17 (2)...

Grupo A / 1.ª Jornada

Albânia - Portugal: 0-4

Golos: Rafael Quintas, Mateus Mide, Anísio Cabral, Tomás Soares

Supremacia lusa plasmada numa goleada inequívoca ante os anfitriões... 

Flashes do Albânia 2025/Europeu de Sub-17 (1)...

Grupo A / 1.ª Jornada

Alemanha - França: 0-3

Golos: Azizi, Nguessan, Batola

Galo francês cantou bem alto num duelo de titãs... 

segunda-feira, maio 12, 2025

Histórias do Futebol em Portugal (50)... Pontapé de saída da 1.ª Divisão Nacional portuguesa deu-se há 90 anos

Manchete de Os Sports, dando conta
do arranque dos campeonatos

20 de janeiro de 1935. 15H00, mais minuto, menos minuto, e a bola rola pela primeira vez no Campeonato Nacional da 1.ª Divisão. Neste dia dava-se o pontapé de saída do escalão maior do futebol português. Noventa primaveras cumpriram-se no início deste ano de 2025 deste momento histórico do futebol luso. Coimbra, Porto e Lisboa foram as cidades onde nesse longínquo dia se jogou a 1.ª jornada daquela que é hoje em dia a competição mais importante do calendário futebolístico português. Recorrendo às páginas do extinto Diário de Lisboa (DL), iremos recordar um pouco as incidências de cada um dos quatro desafios que preencheram a ronda inaugural de uma «inovação de que muito há a esperar para bem do “apuramento” do jogo “association” em Portugal», assim dava conta o DL na sua edição desse (hoje) histórico dia. Olhando na diagonal para os resultados dos quatros jogos podemos chegar à conclusão que as equipas de Lisboa levaram a melhor sobre as suas adversárias do Porto e de Coimbra: duas vitórias e outros tantos empates averbados. Mas olhando mais a fundo as incidências dos matchs, vemos mais do que isso. Vemos a mestria e preponderância na manobra das respetivas equipas de alguns dos grandes jogadores do futebol português das décadas de 20 e 30, casos do sportinguista Soeiro, do belenense José Reis e do benfiquista Alfredo Valadas. Eles foram, e no rescaldo de uma leitura pelas quatro crónicas dos desafios, as estrelas daquela tarde histórica de 20 de janeiro de 1935. Já veremos porquê.

Dois fantasmas futebolísticos do presente esgrimam argumentos no também (hoje) fantasmagórico Estádio do Lima

A equipa do Académico do Porto
na época de estreia da 1.ª Divisão

Iniciamos esta viagem pelo primeiro dia de vida da 1.ª Divisão Nacional – hoje denominada de Liga Portugal, acrescida do nome do patrocinador, coisa que naquele tempo nem se imaginava que viesse a acontecer! – no norte do país, no Porto, onde dois emblemas cujo futebol – enquanto modalidade – já não existe nos dias de hoje, mediram forças numa das primeiras grandes catedrais do futebol português, o Estádio do Lima. No seu esplendoroso relvado evoluíram o Académico do Porto e o União de Lisboa. Os homens da capital entraram mais decididos no encontro, dispuseram de oportunidades para abrir a contagem, até que à passagem dos 20 minutos Gerardo Maia aproveita uma confusão na área academista para fazer o primeiro da tarde no Lima. A partir daqui, assiste-se a uma luta a meio campo, com os portuenses a deterem o controlo dos acontecimentos, sendo que quatro minutos volvidos dos festejos dos unionistas um cruzamento para a área lisboeta termina no golo do empate, apontado por Jordão. Ainda antes do intervalo, o árbitro Adelino Lima (de Coimbra) anula um golo ao Académico, por fora de jogo, que na opinião do jornalista que escreveu a crónica do encontro, não existiu. Na segunda metade o jogo melhorou a nível de emoção e de técnica, conforme dá nota o escriva do DL. Assistiu-se a uma toada de parada e resposta em ambas os lados: Jordão desempatou a favor do Académico, para na resposta Armando Silva fazer o 2-2. Gerardo Maia desfez o empate, mas quase em cima dos 90 minutos Fernandes fez o resultado final (3-3) de um jogo entusiasmante que o Académico merecia vencer, nas palavras do jornalista do DL, pela classe patenteada na segunda metade.

Em dose tripla, Soeiro inicia a subida ao trono de rei dos goleadores

Manuel Soeiro

Em Coimbra, no mítico Campo de Santa Cruz, assistiu-se à primeira (de muitas) demonstração de instinto felino do goleador desta edição inaugural do campeonato. Manuel Soeiro, o seu nome. Com as bancadas a abarrotar pelas costuras, o avançado nascido no Barreiro a 17 de março de 1909 ajudou o seu Sporting a derrotar a Académica por concludentes 6-0. Nessa tarde, Soeiro faria um hattrick, que o lançaria para o título de melhor marcador do campeonato, com 14 golos. Ao longo das 14 jornadas da competição o atacante que chegou ao Sporting em 1933 vindo do Luso do Barreiro só não fez o gosto ao pé em três jornadas, sendo que este jogo inaugural em Coimbra foi mesmo o seu mais produtivo em termos de golos na caminhada dos leões na 1.ª Divisão de 34/35. Soeiro foi a grande referência atacante do Sporting até à chegada do fenómeno Peyroteo ao clube em 1937, pese embora o avançado barreirense ainda tenha dividido o protagonismo com o seu colega de posto nascido em Angola até inícios da década de 40, antes do despoletar da mais famosa linha avançada leonina, os Cinco Violinos
Mas voltemos ao Campo de Santa Cruz na tarde de 20 de janeiro de 1935, para registar que antes de Vieira da Costa (do Porto) apitar para o pontapé de saída, os jogadores dos dois clubes trocaram entre si ramos de flores! Na descrição do cronista do DL, o Sporting saiu com a bola, jogando a favor do sol, num jogo que teve um início veloz e entusiasmante, embora sem jogadas de grande precisão. As bancadas manifestam-se quando o academista Rui Cunha teve duas incursões à área leonina, as quais embora não tivessem causado calafrios a Dyson, arrancaram aplausos nas hostes estudantis. 

O team da Académica de Coimbra
em 34/35
A partida era jogada a um ritmo acelerado de parte a parte. Até que ao minuto 10, Pacheco endossa o esférico a Soeiro, que no interior da área faz um chapéu a Abreu e abre assim o marcador a favor do Sporting. Após o golo os lisboetas passam a dominar a partida, dando mais trabalho ao setor recuado dos estudantes, sendo que num desses lances o guardião Abreu fez a defesa da tarde ao travar um remate venenoso de Soeiro. E seria precisamente neste período de avalanche ofensiva leonina, que Soeiro bisou no jogo, quando estavam decorridos 43 minutos. A segunda parte quase não teve história, ou melhor, a história dos segundos 45 minutos resumem-se ao largo domínio territorial dos leões, traduzido em mais quatro golos, dois de Mourão, um de Ferdinando, e outro de Soeiro, que foi assim o grande herói da partida.

Alfredo Valadas abre o marcador nas Amoreiras e entra na História da 1.ª Divisão

Alfredo Valadas
E nas Amoreiras o Benfica recebia o Vitória de Setúbal, num jogo que ficaria na história para o seu avançado Alfredo Valadas. Ainda antes do pontapé de saída deste encontro, Virgílio Paula, dirigente da Federação Portuguesa de Futebol, leu uma mensagem que o presidente daquele organismo, Cruz Filipe, havia escrito propositadamente para aquele dia histórico do futebol em Portugal, dia em que se inauguravam os campeonatos da liga, «chamando-lhes (aos atletas) a sua atenção para o que estes campeonatos representam e pedindo a sua compostura para prestígio do football português», assim dava nota do DL. O Vitória dá o pontapé de saída de um match que é jogado com entusiasmo por ambos os conjuntos, pese embora com muitas cautelas defensivas. Até que logo ao minuto 6, e de forma algo inesperada, tendo em conta que Benfica e Vitória de Setúbal até então nada tinham arriscado no plano ofensivo, Valadas inaugura o marcador a favor dos lisboetas. «Esperança atira a bola para dentro da grande área; Torres corre, e da direita centra com boa conta; a defesa do Vitória não interceta, e Valadas, com oportunidade, marca imparavelmente». Um golo histórico. O PRIMEIRO GOLO DO CAMPEONATO NACIONAL DA 1.ª DIVISÃO. Alfredo Valadas o seu autor. Alentejano, nascido em Mértola a 13 de fevereiro de 1912, Valadas iniciou a sua carreira no Luso de Beja, transferindo-se depois para a capital onde começou por defender a camisola do… Sporting. Fê-lo somente em duas temporadas, transitando, após uma breve passagem pelo Sport Lisboa e Beja, para o Sport Lisboa e Benfica, onde obteve fama e glória ao conquistar cinco campeonatos nacionais da 1.ª Divisão, um Campeonato de Portugal e três Taças de Portugal. Após o golo, o Vitória perde alguma vivacidade, permitindo ao Benfica jogar de forma tranquila e perigosa quando se acercava da área sadina. E foi nesta toada que aos 14 minutos, Valadas cobra de forma magistral um livre que leva a bola a anichar-se no fundo das redes de Crujeira. 2-0. O Benfica dominava o encontro a seu bel prazer, e os remates à baliza visitante sucedem-se de forma constante, obrigado Crujeira e a sua dupla de centrais, composta por Álvaro Cardoso e António Vieira, a trabalhos redobrados. «A linha média de Setúbal está fazendo uma exibição medíocre, salvando-se apenas, por vezes, Aníbal José. Assim, o labor do trio central do Benfica encontra-se bastante facilitado», analisava o jornalista de serviço do DL neste jogo. 

A equipa do Benfica em 34/35
Os setubalenses dão um ar de sua graça à passagem do minuto 30, mas sem causar grandes aflições ao setor recuado dos encarnados. Só por uma ocasião no decorrer da primeira parte o guarda-redes benfiquista, Manuel Serzedelo, foi chamado a intervir, fazendo-o de forma tranquila. A segunda metade inicia-se com o Benfica de novo no ataque, destacando-se neste plano o avançado interior Luís Xavier, «que peca por tentar o “shoot” de muito longe». O Benfica continua a carregar, domina, mas não consegue encontrar abertas para alvejar as redes de Crujeira. Até que o Vitória começa a ganhar alguma confiança, e na sequência de um pontapé de canto, João Cruz (que haveria de fazer furor anos mais tarde com a camisola do Sporting) obriga Serzedelo a aplicar-se e a fazer a defesa da tarde. Valadas tenta serenar os ânimos setubalenses com um remate que não leva perigo à baliza sadina quase de seguida, mas seria através de um belo pontapé do seu companheiro de equipa Torres que o Benfica faria o 3-0 que praticamente sentenciou o encontro. E este novo golo viria a refletir-se na atitude dos benfiquistas até final, visto que abrandaram o ritmo de jogo, permitindo ao Vitória algumas incursões perigosas à área encarnada. A insistência sadina seria premiada a 5 minutos do final, altura em que João Cruz encurtou distâncias no marcador: «João Cruz conduz a bola, Serzedelo a procurar arrebatar-lha, não o conseguindo», agradecendo assim o extremo setubalense para selar o marcador. Na análise final ao jogo, o jornalista do DL escreve que o Benfica ganhou com justiça, «e poderia ter conseguido um resultado mais confortável, o que não obteve pela deficiência de remate (…) enquanto que o Vitória jogou abaixo dos seus créditos».

José Reis inspirado trava o futuro campeão nacional nas Salésias 

O poster do futuro campeão
nacional: o FC Porto 
Também em Lisboa, mas no Campo das Salésias, o Belenenses recebia o FC Porto. Os nortenhos davam neste dia o primeiro passo rumo à conquista do título nacional dessa temporada de 34/35, tornando-se assim nos primeiros campeões da 1.ª Divisão Nacional, tal como hoje a conhecemos. Mas o arranque rumo ao título não foi fácil para os portistas, já que não foram além de um empate a uma bola nesta ronda inaugural, e muito por culpa do inspirado guardião belenense, José Reis, que fez uma exibição soberba. O FC Porto joga a primeira parte a favor do vento, e a sua linha ofensiva inicia o jogo com boas jogadas concluídas com remates que são travados por Reis. Aos poucos, o Belenenses serena, e passa a jogar com mais frequência no meio campo adversário «com energia e entusiasmo». Porém, era o seu guarda-redes quem mais brilhava. «As melhores jogadas do primeiro quarto pertencem a Reis, keeper do Belenenses, que se distingue e provoca aplausos», dava nota o jornalista do DL encarregue de fazer a cobertura da partida. O Belenenses cresce no jogo, e aos 20 minutos Bernardo Soares lançou em velocidade José Luís, este aguenta a carga de Avelino, e posteriormente num remate rasteiro bate o guardião portista, Soares dos Reis, abrindo assim o marcador. Os portistas reagiram, e pouco depois no seguimento de um livre apontado por Carlos Pereira, Reis volta a fazer uma grande defesa. Por esta altura o FC Porto era mais acutilante no plano ofensivo, mas a defesa local mostrava-se à altura para travar o ímpeto nortenho. «O Porto tem melhor técnica e classe, nota-se. Mas o Belenenses opõe-lhe mais entusiasmo, técnica suficiente e ligação», assim descrevia os acontecimentos o DL. Nos derradeiros 15 minutos da etapa inicial o FC Porto assume o controlo territorial do jogo, mas não tem a pontaria afinada, com os atacantes Acácio Mesquita a Pinga muito apáticos no desempenho das suas funções. No entanto, a grande figura dos primeiros 45 minutos é José Reis, «e só a ele se deve o não haver um empate»

José Reis
A segunda parte não poderia ter começado melhor para os visitantes, que chegaram ao empate por Carlos Nunes, golo esse que foi descrito da seguinte forma pelo DL: «Logo no primeiro minuto Lopes Carneiro correu pelo seu corredor direito, centrou bem, Reis defendeu a soco carregado por Acácio; Pinga com a cabeça passou a Nunes, e este, também de cabeça, atirou às redes, e fez o primeiro goal, vistoso e merecido». A partida ganhou ainda mais ânimo depois desta entrada fulgurante dos portistas. Tão animado que João Nova se entusiasmou demasiado quase de seguida e cometeu grande penalidade após ter metido mão à bola dentro da área portista. Foi então a vez do outro Reis – o Soares – brilhar. O guarda-redes nortenho defendeu o remate rasteiro de Bernardo Soares e manteve o empate. O belenense Tomaz da Silva vê aos 52 minutos um golo invalidado, por fora de jogo. O público afeto à equipa da casa protesta, ao mesmo tempo que incentiva os seus rapazes, mas até final o FC Porto é mais equipa, domina, ao passo que o Belenenses tem apenas lances de inspiração momentânea. «Na meia hora de jogo a vantagem técnica e territorial é do Porto, embora o Belenenses reaja e procure o desempate, que não merece, até agora, com justiça», analisa o escriva do DL. O FC Porto ataca, mas depara-se sempre com a grande figura do encontro, o guardião José Reis. Este homem, nascido em Loulé em 1911, e que tem o seu nome na história como o primeiro guarda-redes do Belenenses a chegar a internacional, esteve (quase) intransponível ao longo dos 90 minutos. Na reta final do encontro, os azuis da Cruz de Cristo melhoram ligeiramente o seu futebol, colocando de quando em vez em perigo as redes portistas. Porém, o marcador não se altera mais até final, «resultado que se aceita, sem incoerência, apesar de o FC Porto ter sido mais team». E foram estes os (alguns dos) incidentes de quatro desafios que deram início a uma longa maratona de desafios do escalão maior do futebol luso. 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (32)...

Final

Bielorrússia - Brasil: 3-4

Golos: Bryshtsel (2), Novikau / Rodriguinho (2), Catarino, Lucão

Numa final de emoções fortes, Brasil alcança o céu pela sétima vez na história... 

domingo, maio 11, 2025

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (31)...

Jogo de atribuição dos 3.º e 4.º lugares

Senegal - Portugal: 2-3

Golos: Diatta, Fall / Léo Martins, Rui Coimbra, André Lourenço

Após um jogo frenético Portugal sobe ao último lugar do pódio... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (30)...

Meias-finais

Bielorrússia - Senegal: 5-2

Golos: Bryshtsel (2), Avgustov, Hapon, Bokach / Fall, Diagne

Aconteça o que acontecer na final, Bielorrússia já escreveu a página mais brilhante do seu beachsoccer... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (29)...

Meias-finais

Portugal - Brasil: 2-4

Golos: Bernardo Lopes, André Lourenço / Thanger, Filipe, Rodriguinho, Catarino

Sonho luso desfeito no superclássico mundial das areias... 

sexta-feira, maio 09, 2025

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (28)...

Quartos-de-final

Brasil - Espanha: 6-0

Golos: Rodriguinho (2), Benjamin Jr, Catarino, Teleco, Filipe

Escrete canarinho prossegue de forma imparável e artística rumo a uma nova glória... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (27)...

Quartos-de-final

Portugal - Japão: 7-6

Golos: Jordan (3), Miguel Pintado (2), Rúben Brilhante, Bê Martins / Moreira (2), Suzuki, Matsuda, Yusuke

Portugal levou a melhor num jogo memorável e impróprio para cardíacos... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (26)...

Quartos-de-final

Senegal - Itália: 4-3 (após prolongamento)

Golos: Diagne (2), Thiaw, Faye / Fazzini, Zurlo, Marchesi

Feiticeiros de África voltam a espelhar magia nas areias das Seychelles... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (25)...

Quartos-de-final

Bielorrússia - Irão: 4-3

Golos: Bryshtsel (2), Hardzetski, Ryabko / Masoumi (2), Mohammadpour

Europeus aumentam esperança em fazer melhor do que no último Mundial... 

quarta-feira, maio 07, 2025

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (24)...

Grupo D / 3.ª Jornada

Omã - Brasil: 1-11

Golos: Al Bulushi / Catarino (3), Chagas (2), Hulk, Rodriguinho, Thanger, Benjamin Jr. (2), Mauricinho

Mais um passeio dos artistas do beach soccer planetário nas areias das Seychelles... 


Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (23)...

Grupo D / 3.ª Jornada

El Salvador - Itália: 0-5

Golos: Genovali (2), Bertacca, Gentilin, Zurlo

Manita (cinco golos) abre a porta dos quartos à Squadra Azzurra... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (22)...

Grupo C / 3.ª Jornada

Tahiti - Espanha: 3-8

Golos: Tinirauarri, Salem, Chiky Ardil (p.b.) / Batis (2), Saghadani (2), David Ardil, Juanmi, Chiky Ardil, Galindo

Poderio e talento espanhol fizeram a diferença num jogo decisivo... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (21)...

Grupo C / 3.ª Jornada

Senegal - Chile: 7-3

Golos: Diagne (2), Diatta (2), Fall (2), Thiaw / Tobar, San Martín

Senegaleses fazem o pleno de vitórias e mostram-se favoritos a algo mais... 

terça-feira, maio 06, 2025

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (20)...

Grupo B / 3.ª Jornada

Paraguai - Mauritânia: 9-5

Golos: Carlos Benítez (2), Nestor Medina (2), Ovelar, Milciades Medina, Martínez, Jhovanny Benítez, Barrios / Belkheir (3), Bilal, Diallo

Guaranis despedem-se do Mundial com um grito de vitória... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (19)...

Grupo B / 3.ª Jornada

Irão - Portugal: 5-7

Golos: Nazarzadeh (2), Amiri, Ali Mokhtari, Baltork / André Lourenço (2), Rui Coimbra, Jordan, Bê Martins, Miguel Pintado

Derrota com sabor a vitória para iranianos que acompanham Portugal na viagens aos "quartos"... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (18)...

Grupo A / 3.ª Jornada

Bielorrússia - Guatemala: 12-3

Golos: Ryabko (4), Bryshtsel (4), Bokach (2), Hapon, Ustsinovich / Crocker, Montepeque, Marroquín

Bielorrussos terminam em grande estilo caminhada invicta no seu grupo... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (17)...

Grupo A / 3.ª Jornada

Japão - Seychelles: 10-2

Golos: Takuya (4), Takaaki (2), Eguro, Tsuboya, Matsumoto, Suzuki / Bibi (2)

Vendaval nipónico arrasou com as Ilhas Seychelles... 

segunda-feira, maio 05, 2025

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (16)...

Grupo D / 2.ª Jornada

Omã - El Salvador: 4-4 (7-6 nas grandes penalidades)

Golos: Al Araimi, Al Muraiki, Al Oraimi, Al Bulushi / Cerna, Batres, Castro, Velásquez

Equilíbrio entre outsiders só foi desfeito nos penaltis... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (15)...

Grupo D / 2.ª Jornada

Brasil - Itália: 2-1

Golos: Mauricinho (2) / Fazzini

Reedição da final do último Mundial voltou a pender para o lado dos artistas das areias...

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (14)...

Grupo C / 2.ª Jornada

Espanha - Chile: 4-2

Golos: Batis (2), Ardil, Kuman / San Martín, Araya

Espanhóis corrigem mau arranque mundialista e reentram na corrida pelo apuramento... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (13)...

Grupo C / 2.ª Jornada

Tahiti  Senegal: 3-6

Golos: Taiarui, Chan-Kat, Paama / Sylla (2), Diagne (2), Gadiaga, Faye

Africanos voltam a vencer e já estão na fase seguinte... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (12)...

Grupo B / 2.ª Jornada

Mauritânia - Portugal: 4-8

Golos: Salem (2), Bilal, Belkheir / André Lourenço (2), Pedro Mano, Filipe Santos, Jordan, Léo Martins, Miguel Pintado, Bernardo Lopes

Portugal vence e garante desde logo os "quartos"...  

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (11)...

Grupo B / 2.ª Jornada

Paraguai - Irão: 1-5

Golos: Medina / Baltork, Mirjalili, Zazem, Shirmohammadi, Masoumi

Jogo de contrates: paraguaios fazem despedias e iranianos festejam passagem à fase seguinte... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (10)...

Grupo A / 2.ª Jornada

Seychelles - Guatemala: 3-4

Golos: Labrosse, Ketelaere, Amade / González (4)

Poker de Miguel González (na foto) decidiu duelo de outsiders... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (9)...

Grupo A / 2.ª Jornada

Japão - Bielorrússia: 3-6

Golos: Suzuki, Takaaki, Moreira / Novikau (3), Hapon, Bokach, Drozd

Europeus mostram que o seu futebol de praia continua em franco crescimento... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (8)...

Grupo D / 1.ª Jornada

Itália - Omã: 7-4

Golos: Gentilin (2), Fazzini, Zurlo, Bertacca, Genovali, Remedi / Al Muraiki (2), Al Bulushi, Al Araimi

Italianos cumprem com a obrigação sem grandes sobressaltos... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (7)...

Grupo D / 1.ª Jornada

Brasil - El Salvador: 3-1

Golos: Rodriguinho, Thanger, Lucão / Ramos

Campeões do Mundo em título foram felizes numa estreia difícil... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (6)...

Grupo C / 1.ª Jornada

Espanha - Senegal: 1-4

Golos: Mayor / Thiaw, Ndiaye, Fall, Sylla

Favorita La Roja cai de forma escandalosa nas areias das Seychelles... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (5)...

Grupo C / 1.ª Jornada

Chile - Tahiti: 7-6

Golos: Opazo (2), Albuerno, San Martin, Tobar, Duran, Bacian / Salem (3), Tinirauarii (2), Terorotua

Triunfo histórico do Chile na sua estreia em Mundiais da FIFA... 

sexta-feira, maio 02, 2025

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (4)...

Grupo B / 1.ª Jornada

Mauritânia - Irão: 4-5

Golos: Belkheir (3), Bilal / Ali Mokhtari (2), Mirshekari, Baltork, Shirmohammadi

Mauritanos estiveram muito perto de ter uma estreia feliz em Mundiais da FIFA... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (3)...

Grupo B / 1.ª Jornada

Portugal - Paraguai: 11-9

Golos: Miguel Pintado (3), Bê Martins (3), André Lourenço (2), Léo Martins, Rui Coimbra, Rúben Brilhante / Martínez (2), Barrios (2), Carballo, Benítez, Yoao Rolón, Medina, Jesus Rolón

Portugal passa com distinção e classe primeiro teste de fogo... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (2)...

Grupo A / 1.ª Jornada

Guatemala - Japão: 2-6

Golos: Marroquin, Gonzalez / Tsuboya (2), Matsuda, Furusato, Moreira, Takuya

Samurais da areia atiram guatemaltecos ao tapete com facilidade... 

Mundial de Futebol de Praia/Seychelles 2025 (1)...

Grupo A / 1.ª Jornada

Seychelles - Bielorrússia: 3-6

Golos: Ketelaere, Labrosse, Amade / Drozd (3), Ryabko, Bryshtsel, Chaikouski

Estreia dos anfitriões em Mundiais não foi a desejada... 

quarta-feira, abril 16, 2025

Jogos Memoráveis (10)... Southampton - Sporting (Taça UEFA 1981/82)


A primeira vez é sempre inesquecível, e então se acontecer num lugar especial ainda mais inolvidável se torna. É desta forma que podemos olhar para a vitória do Sporting em casa do Southampton na temporada de 81/82 em jogo a contar para a 1.ª mão da 2.ª eliminatória da Taça UEFA, por concludentes 4-2. E o que tem esta vitória de tão especial assim, perguntar-se-ão os visitantes do Museu. Simples, tratou-se do primeiro triunfo de uma equipa portuguesa em solo britânico a contar para as competições europeias de clubes. Em solo britânico, isto é, na terra dos inventores do futebol moderno, os mestres ingleses, há que sublinhá-lo, visto que não era qualquer equipa que ousava chegar a Inglaterra e vencer um cavaleiro dali oriundo. Mas aquela era, e é, talvez uma das equipas mais lendárias da história do Sporting, a equipa que nessa temporada venceu tudo a nível nacional através de um futebol encantador edificado por artistas de enorme qualidade em todos os setores do terreno. 


Havia, porém, uma zona do retângulo de jogo onde essa mestria se fazia notar ainda mais: o ataque. Setor este onde pontificava um dos tridentes mais cintilantes da história do futebol luso, um trio de artistas notáveis que muito contribuiu para que aquela fosse uma das melhores temporadas de sempre do Sporting. Falamos, claro, de António Oliveira, Rui Jordão e Manuel Fernandes. Pedra fundamental para que esta fosse uma das melhores épocas de sempre do Sporting foi o então seu lendário presidente, João Rocha, que após uma temporada (80/81) de insucesso desportivo começou por tomar a decisão de contratar um treinador que fizesse regressar a Alvalade a estrela das vitórias e mais do que isso, dos títulos. Depois de falhar a contratação de José Maria Pedroto e de John Mortimore, que tantas glórias haviam dado aos grandes rivais internos dos leões nos anos anteriores, respetivamente, FC Porto e Benfica, eis que a escolha recai noutro inglês, Malcolm Allison. Big Mal, como era conhecido no seu país, logo implementou um futebol de ataque no Sporting, assente na tal mestria e criatividade letal do trio Oliveira, Jordão e Manuel Fernandes, o qual era auxiliado por um meio campo operário, onde pontificavam nomes como Nogueira, Carlos Xavier, Ademar, Francisco Barão, ou Mário Jorge; uma defesa de betão, formada por figuras como Eurico, Inácio, ou Virgílio; e um guarda-redes ultra seguro, de seu nome Ferenc Mészáros. O guardião internacional húngaro foi a par de Oliveira a contratação mais sonante para aquela temporada de glória dos leões
Um "onze" do Sporting numa época (81/82) maravilhosa

E bem se pode dizer que o encantamento por aquele Sporting não só da parte dos adeptos leoninos como de todos aqueles que gostam de bom futebol, começou precisamente na noite de 21 de outubro de 1981, data em que o Southampton recebia o conjunto português. Atenção, este não era um Southampton qualquer, mas sim uma equipa recheada de talentos, sendo o maior deles aquele que provavelmente era o melhor futebolista inglês de então, Kevin Keegan. Vencedor por duas ocasiões (1978 e 1979) da Bola de Ouro, o famoso futebolista era a principal referência do Southampton, onde ingressara em 80/81 após três temporadas de sucesso ao serviço dos alemães do Hamburgo. Confiantes de que a sua estrela-mor iria abater os leões portugueses, os adeptos ingleses lotaram por completo o velhinho The Dell, mítico estádio do Southampton, mas o que viram, na realidade, foi uma exibição categórica e de autor do Sporting concluída com um histórico triunfo por 4-2. O primeiro de sempre, como já vimos, de equipas lusas em Terras de Sua Majestade a contar para as provas uefeiras. 

O Southampton onde pontificava o lendário Kevin Keegan

Abra-se aqui um parêntese, para recordar que antes deste jogo, os conjuntos portugueses haviam disputado 19 partidas europeias em solo da Velha Albion, por intermédio do Benfica, do FC Porto, do Belenenses, do Braga, do Vitória de Setúbal, do Vitória de Guimarães e do próprio Sporting, sendo que nesses 19 encontros anteriores ali disputados por estas equipas foram contabilizadas… 19 derrotas!

Mas o Sporting de Big Mal mudou esse paradigma naquela noite no relvado do The Dell. «O triunfo do Sporting frente a uma equipa onde joga o famoso Kevin Keegan, pode ser considerado uma proeza para o futebol português», assim escrevia o Diário de Lisboa na sua edição do dia seguinte a um jogo onde o Southampton cedo foi surpreendido com um futebol veloz e de ataque do Sporting, não sendo de admirar que logo aos 2 minutos Jordão, de cabeça, desse o melhor seguimento a uma jogada magistral de Oliveira, a qual foi construída pelo flanco direito do seu ataque. Aliás, ninguém esperava ver Oliveira nesse jogo a… defesa direito. A decisão de Allison deixou a todos perplexos, desde logo os seus próprios conterrâneos, e o que se passou foi que Oli – assim tratava Bil Mal o genial Oliveira – foi um verdadeiro diabo à solta no The Dell.

O majestoso tridente ofensivo dos leões: Jordão, Manuel Fernandes e Oliveira
O golo acordou os ingleses, que passaram a pressionar em zona alta os portugueses, mas a defesa leonina «susteve o ímpeto contrário e o meio campo e o ataque do Sporting trocavam a bola e lançavam perigosos contra-ataques que perturbavam a defesa inglesa», analisava o Diário de Lisboa. E seria num desses contragolpes venenosos que a sorte bafejou os portugueses e o azar bateu à porta dos britânicos. Estavam decorridos 20 minutos quando, pelo lado esquerdo, Freire rompeu com a bola pela área inglesa e pela frente encontrou Nick Holmes, que ao tentar roubar o esférico ao português traiu o seu guarda-redes e ampliou a vantagem dos visitantes. Apesar de atordoado com a postura inesperada dos portugueses, o Southampton não desistiu de atacar a baliza de Mészáros, «mas a defesa do Sporting, vigiando bem Keegan e atuando num sistema de dobras e apoios constantes (a que se associavam o meio campo e também Freire e Manuel Fernandes) foi-se opondo com êxito». Por seu turno, o Sporting continuava a dar azo a rápidos contra-ataques, e foi, uma vez mais, num desses lances que a três minutos do intervalo as bancadas do The Dell voltaram a estremecer com um novo golo lusitano. Oliveira, sempre ele, pelo flanco direito, lançou Manuel Fernandes, que ao superar a oposição da defesa local atirou para o fundo das redes de Peter Wells pela terceira vez naquela noite. Quem diria que ao intervalo o Sporting estaria a bater o Southampton em sua casa por 3-0! 

Keegan foi sempre muito bem vigiado pelos leões no The Dell
Na segunda parte houve sofrimento por parte dos leões, já que o Southampton, ferido no orgulho, apostou as fichas todas para inverter o rumo dos acontecimentos. O primeiro sinal de aviso foi dado por Mick Channon, aos 49 minutos, com um potente remate aos ferros da baliza de Mészáros. Persentindo, quiçá, o que seriam aqueles segundos 45 minutos, Malcolm Allison refresca e reforça o seu setor defensivo, tirando um homem de meio campo (Nogueira) e colocando em seu lugar um defesa (Virgílio). E quando não eram os homens do setor recuado leonino a dar conta do recado, lá estava Ferenc Mészáros a mostrar os seus dotes de guardião de craveira mundial. «Aos 56 minutos, Mészáros fez a defesa da noite: um “chapéu” de Moran apanhou-o adiantado e, quando o estádio aplaudia o golo, o guardião húngaro, em golpe de rins, desviou a bola para canto», contava a crónica do jogo escrita no Diário de Lisboa. À passagem da hora de jogo, George Lawrence reforçou o ataque inglês, e avalanche ofensiva dos anfitriões deu os seus frutos quando aos 68 minutos o central Eurico derrubou dentro de área o astro Kevin Keegan, não restando ao árbitro sueco, Erik Fredriksson, dúvidas quanto à marcação de grande penalidade a favor do Southampton. O mesmo Keegan bateu Mészáros e relançou a partida. O golo conferiu uma vitamina extra aos ingleses, que três minutos volvidos voltaram a marcar, desta feita Mick Channon, após assistência de Keegan. O Sporting passou a sofrer ainda mais a partir deste momento, com os ingleses a sufocarem ofensivamente os portugueses até final na expectativa de uma reviravolta. Valeu aos sportinguistas terem cabeça fria e muita concentração na hora em que o Southampton atacava. Até que a dois minutos dos 90 o sofrimento leonino terminou. Freire numa rápida incursão cruzou para o interior da área onde Manuel Fernandes não teve quaisquer dificuldades em fazer o 4-2 final a favor do Sporting. «A vitória do Sporting é indiscutível, sobretudo pela atuação da sua defesa, muito coesa, vibrante, corajosa e agressiva na marcação impiedosa que moveu aos jogadores contrários. O meio campo ajudou sempre que pôde e lançou o ataque em rápidos contra-ataques que desbarataram por completo a defesa inglesa, impotente face ao talento de Freire, Jordão Oliveira e Manuel Fernandes», concluiu o Diário de Lisboa. No jogo da 2.ª mão houve empate a zero bolas, o que permitiu ao Sporting avançar na prova, vindo a cair na ronda seguinte aos pés do Neuchâtel Xamax. 

Aqui fica a constituição das duas equipas nessa célebre noite europeia para o futebol português:

Southampton - Peter Wells, Chris Nicholl, Ivan Golac, Mark Whitlock (George Lawrence, 62), David Armstrong, Nick Holmes, Steve Williams, Alan Ball, Steve Moran, Mick Channon, e Kevin Keegan. Treinador: Lawrie McMenemy.

Sporting: Ferenc Mészáros, Eurico, Inácio, Zezinho (Francisco Barão, 79), Carlos Xavier, António Oliveira, Nogueira (Virgílio, 55), Ademar, Rui Jordão, Manuel Fernandes, e Freire. Treinador: Malcolm Allison.

Vídeo: Resumo da célebre partida disputada no The Dell