O torneio de futebol das Olimpiadas de Amesterdão em 1928 não foi mais do que a confirmação daquilo que se visionara quatro anos antes em Paris, por outras palavras, o Uruguai enquanto a seleção mais poderosa do Mundo. Amesterdão 1928 foi pois como a segunda parte de uma das mais belas e poéticas histórias futebolísticas, a história de uma talentosa equipa que mostrou ao globo que o futebol poderia ser jogado de uma maneira artística e atraente, bem diferente do famoso
kick and rush inglês interpretado pela esmagadora das seleções e/ou clubes do então planeta da bola.
E para tentar reconquistar o Mundo a seleção uruguaia voltou a reunir grande parte dos artistas que em Paris haviam entrado para a história, entre outros o lendário capitão Jose Nasazzi, Hector Scarone, Pedro Cea, ou a
Maravilha Negra José Leandro Andrade, a primeira grande estrela do futebol a nível internacional, consagrada precisamente na capital francesa durante as célebres Olimpíadas de 24.
Poucas eram as equipas que apresentavam qualidade para impedir os
magos uruguaios de (re)conquistar o ouro olímpico, sendo as exceções a Itália, que na década de 30 iria suceder precisamente ao Uruguai como a patrona do planeta futebolístico, ou a aguerrida e tecnicamente evoluída Argentina, que fazia a sua estreia naquele que era então considerado o maior evento desportivo do Mundo, e que nos duelos sul americanos vinha dando luta aos lendários uruguaios. A todas as outras seleções sonhar - com pelo menos uma vitória - era a ambição mais... realista.
Portugal faz a estreia na alta roda internacional
E entre os combinados que sonhavam pelo menos sair de Amestrdão com um resultado positivo na bagagem estava Portugal, uma seleção que a par de México e do Chile fazia a sua estreia na alta roda futebolística internacional. Presença nas Olimpíadas holandesas que foi o primeiro grande momento internacional do então jovem futebol português, foi como um prémio para aquela que muitos dos críticos dizem ser a primeira
geração dourada da modalidade em terras lusas, na qual pontificavam lendas como Jorge Vieira, Vítor Silva, Augusto Silva, Raul Tamanqueiro, Valdemar Mota, Carlos Alves, ou o genial Pepe (cujo nome de batismo era José Manuel Soares).
Sob o comando do
mestre Cândido de Oliveira - o responsável técnico pela equipa portuguesa em Amesterdão - o futebol português vivia uma fase de clara evolução. A seleção nacional deixara de ser aquele grupo de bons rapazes que na primeira metade dos anos 20 entrava para o campo de batalha com o espectro da derrota no horizonte, e dava agora lugar a um conjunto de habilidosos e criativos atletas cuja mentalidade vencedora desafiava, sem medo, fosse qual fosse o adversário. Prova desse atrevimento é que no início desse célebre ano de 1928 a seleção nacional empatou pela primeira vez ante a Espanha, seleção com quem até à data sempre havia perdido, e muitas vezes sido goleada, e já na fase de preparação para os Jogos Olímpicos esmagou a poderosa Itália por 4-1 e empatou com a talentosa Argentina a zero golos, resultados que fizeram crescer entre a nação um sentimento de orgulho e esperança de que finalmente Portugal podia fazer parte da elite do futebol internacional.
E coube precisamente à seleção portuguesa dar o pontapé de saída no quinto torneio olímpico de futebol da história. Facto ocorrido a 27 de maio, no Estádio Olímpico de Amesterdão, o anfiteatro onde decorreu a maior parte da ação da 8ª edição dos Jogos Olímpicos, onde os lusitanos enfrentaram os também estreantes do Chile, num encontro referente à única pré-eliminatória do evento. Os sul americanos cedo chegaram a uma vantagem de dois golos (Saavedra marcou aos 14 minutos e Carbonell ampliou aos 30). O acordar dos portugueses deu-se ainda durante a etapa inicial, quando aos 38 minutos o artista da linha avançada Vítor Silva reduziu para 1-2. Apercebendo-se do perigo que ali estava os chilenos logo trataram de inutilizar o avançado do Benfica, aplicando uma entrada mais dura que o levaria a abandonar o relvado até ao intervalo, e só voltar no reatamento. Com 10 - naquele tempo não eram permitidas as substituições - Portugal agigantou-se, e respondendo ao agressivo e desleal estilo chileno com um futebol tecnicamente refinado, criativo, e determinado, não foi de estrahar que ainda ante do descanso Pepe coloca-se todo o seu génio em campo e fizesse a igualdade. Enchendo o peito de coragem os bravos portugueses partiram com tudo para cima do Chile na etapa final, e logo a abrir a segunda parte Pepe opera a reviravolta no marcador, cabendo a Valdemar Mota a tarefa de carimbar de vez o
passaporte luso para a a 1ª eliminatória do torneio. 4-2, o resultado final, e o Mundo ficava a conhecer a alma - guerreira - lusitana. Sobre esta histórica entrada em cena o cronista Fernando T. Pinto escreveu o seguinte texto no seu livro
A História do Futebol em Portugal (publicado em 1956):
«Em consequência da dureza que empregavam, Vítor Silva recebeu um toque violento no joelho e houve quer ser retirado, em braços, do campo, para só regressar depois do intervalo. Jogando com o coração, concentrando o pensamento na pátria distante, os nossos representantes apoiados por um grupo que se deslocara à Holanda, multiplicaram-se e num estrondoso alarde de valentia, ânimo, coragem e consciência técnica operámos a reviravolta».
Argentinos candidatam-se ao trono
No dia 29 de maio, também no Estádio Olímpico, a Argentina fez a sua estreia oficial no torneio olímpico de futebol, uma entrada onde deixou transparecer ao Mundo que estava ali para subir ao trono que era ocupado pelos vizinhos e velhos inimigos do Rio da Prata, o Uruguai. A apadrinhar a estreia da equipa das
pampas estiveram os norte-americanos, um conjunto de bonz rapazes para quem o
soccer era um verdadeiro enigma, a julgar pela pesada derrota que sofreram. 11-2, a favor os sul americanos, com destaque para o
poker (quatro golos) do avançado Domingo Tarasconi, que no final do certame foi coroado como
rei dos goleadores, com um total de 11 remates certeiros.
Antes desta goleada a Bélgica - ex-campeã olímpica - bateu com alguma dificuldade o frágil Luxemburgo por 5-3, ao passo que a Alemanha esmagou a Suíça por 4-0 - com três golos da autoria de Richard Hofmann -, e o experiente - em matéria de Olimpíadas - Egito goleava a Turquia por 7-1.
Quanto à França, bem, viveu mais uma desilusão. Depois das tentativas falhadas em 1908, 1920, e 1924, os franceses voltaram a não conseguir agarrar o sonho olímpico. Talento não lhes faltava, mas mais uma vez ficavam pelo caminho cedo demais. Mas desta feita, e ao contrário das edições de 1908 e 1920, sairam de cabeça erguida, e orgulhosos da sua prestação diante da Itália, uma potência que começava a aparecer nos relvados internacionais. No duelo ante a
Squadra Azzura os franceses - que em Amesterdão foram novamente orientados por um inglês, desta feita Peter Farmer - estiveram prestes a espantar o Mundo e mandar para casa mais cedo um dos favoritos a destronar o mágico Uruguai. Juste Brouzes, por duas ocasiões, colocou os gauleses a vencer por 2-0 numa altura em que o relógio marcava apenas 17 minutos de jogo decorrido! Mas do outro lado estavam alguns jogadores que anos mais tarde iriam ascender ao
Olimpo dos Deuses da Bola, casos de Angelo Schiavio, ou de Gino Rossetti, que guiariam à
azzurra à reviravolta e a permanecer desta forma no trilho do título olímpico. 4-3, resultado apertado, mas justo de uma Itália que confirmou ter armas suficientes para lutar pelo ouro.
Sem grandes problemas a Espanha - que em Amesterdão se viu privada da sua grande estrela, Ricardo Zamora - despachou o México por 7-1, enquanto que Portugal vivia um novo momento histórico na sua primeira presença internacional. Ante a Jugoslávia nova vitória alcançada, desta feita por 2-1, e confirmada em cima da meta, isto é, aos 90 minutos por Augusto Silva, que desta forma ficou eternizado como o
Tigre de Amesterdão. Antes disso Vítor Silva havia inaugurado o marcador aos 25 minutos, sendo que aos 40 Bonacic empatou. Sobre este triunfo Fernando T. Pinto escreveu:
«Tivemos sorte e jogámos com nobreza e generosidade nos 15 minutos finais, merecendo destaque Augusto Silva, que recebeu nesse jogo o epíteto de tigre de Amesterdão. Foi tão pujante, tão portentosa a exibição do médio-centro lusitano que, no final, os próprios holandeses o passearam em triunfo».
No derradeiro encontro da ronda inicial o Estádio Olímpico engalanou-se para receber a deslumbrante seleção uruguaia. Quase 28 000 espetadores não quiseram perder a oportunidade de ver em ação José Leandro Andrade e companhia, que como primeiro obstáculo tiveram a turma da casa, a Holanda. E não foi uma barreira fácil de ultrapassar, diga-se em abono da verdade. Pese embora a sua superioridade nunca tivesse sido colocada em causa o Uruguai venceu somente por 2-0 a equipa orientada pelo inglês Robert Glendenning, sendo que o golo da tranquilidade chegou apenas aos 86 minutos, por intermédio de Santos Urdinaran (Scarone havia feito o 1-0 aos 20 minutos).
Squadra Azzurra esmaga Espanha à segunda tentativa
Assumia contornos de "prato principal" dos quartos de final do torneio olímpico de 28. Espanha e Itália, duas seleções com vitórias distintas na 1ª eliminatória protagonizaram um embate empolgante na tarde de 1 de junho. Nos italianos uma surpresa no "onze". Giampiero Combi, guarda redes da Juventus, fazia a sua estreia em competições internacionais, ele que seis anos depois haveria de erguer - na qualidade de capitão de equipa - a primeira taça de campeão do Mundo conquistada pela
Squadra Azzurra. Aos 11 minutos o experiente defesa Domingo Zaldua colocou os espanhóis em vantagem no marcador, vantagem essa assegurada até meio da etapa final, altura (63 minutos) em que Baloncieri repós a igualdade e obrigou a que este duelo fosse repetido três dias depois.
A caminhada triunfal da Argentina continuou no dia seguinte (2 de junho) com uma nova goleada, desta feita imposta à Bélgica, por 6-3, com a particularidade de Tarasconi ter feito novamente quatro golos.
E no dia 3 o Uruguai espalhou magia pelo relvado do Olímpico de Amesterdão, que mais uma vez registava uma boa casa (25 000 pessoas) para ver os
magos sul americanos em ação. Com uma exibição repleta de
glamour o combinado celeste vulgarizou os alemães, que mais não conseguiram fazer do que evitar uma não muito pesada derrota por 1-4, e desta forma gabar-se de dizer que foram afastados da competição pela melhor equipa do Mundo, ou melhor, por um conjunto de jogadores do... outro Mundo!
E o sonho português conhecia um novo capítulo no dia 4 de junho. Novo e derradeiro capítulo, já que os
faraós do Egito colocaram um ponto final na aventura dos pupilos de Cândido de Oliveira na sequência de um triunfo por 2-1. Até aos 75 minutos desse encontro os norte africanos estiveram a vencer por 2-0, altura em que Vítor Silva reacendeu a chama da esperança ao reduzir para 1-2. Os portugueses lutaram com alma até final pela hipótese de conquistar uma medalha, mas podem queixar-se sobretudo da sua falta de inspiração no aspeto da finalização para justificar o afastamento perante o teoricamente acessível Egito. Muitas oportunidades de golo foram desperdiçadas pelo conjunto luso, que no final se queixou... do árbitro italiano Giovanni Mauro. Eliminados, os jogadores lusos regressaram dias depois a solo lusitano - depois de 40 horas de comboio! - onde seriam recebidos como... heróis. E heróis ficaram para a eternidade.
E se o primeiro Itália - Espanha havia sido pautado pelo equilíbrio o jogo de desempate foi tudo menos equilibrado. Uma exibição de gala dos italianos, em contraposto com uma atuação paupérrima da Espanha, foi concluída com uma robusta vitória por 7-1 (!) dos transalpinos.
Celeste Olímpica vence final antecipada
Era grande a espetativa dos holandeses - e do resto do Mundo - em saber quem iria enfrentar a Argentina na final dos Jogos Olímpicos de 28. Argentinos que na primeira semi final haviam aplicado de novo a
chapa seis, desta feita ao Egito (6-0), com três golos de Tarasconi.
Estranhamente apenas 15 000 espetadores marcaram presença no Estádio Olímpico para assistir ao embate que iria decidir o segundo finalista, a Itália ou o Uruguai. Duas grandes equipas em ação, e grande foi, com naturalidade, o duelo protagonizado por ambas. Baloncieri inaugurou o marcador para a
azzurra logo aos nove minutos, mas comandada de forma magistral desde o setor recuado do terreno pela
Maravilha Negra Andrade a
Celeste Olímpica - assim ficou eternizada a seleção uruguaia após as Olimpíadas de 24 e 28 - chegaria ao empate aos 17 minutos por intermédio de Cea. Campolo, aos 28 minutos, e Scarone, aos 31, ampliaram a vantagem dos sul americanos pra 3-1, resultado com que se atingiu o descanso.
Na segunda etapa a Itália deu luta, e aos 60 minutos Levratto encurtou distâncias no marcador, mas até final de nada valeram os esforços dos europeus, já que quando o árbitro holandês Eijmers apitou pela última vez o marcador indicava um 3-2 a favor os lendários uruguaios.
Final em dois atos
E eis que chegávamos a 10 de junho, o dia mais esperado do torneio olímpico, o dia da grande final. E o cartaz era convidativo, frente a frente dois pesos pesados do futebol... sul americano. Os seus duelos - oficiais - remontavam a 1916, ano em que começou a ser disputado o Campeonato Sul-Americano - mais tarde rebatizado de Copa América -, e cujo domínio era repartido pelos dois velhos inimigos. Encontravam-se agora num patamar mais alto que não o da luta pelo trono de
rei das américas. O que agora estava em jogo era o título de campeão do... Mundo.
Um dia antes da final a Itália tinha conquistado a medalha de bronze depois de esmagar o Egito por 11-3!
Pouco mais de 28 000 entusiastas encheram as bancadas do Olímpico de Amesterdão para ver quem sucederia ao Uruguai como dono do planeta. E aquilo a que assistiram foi uma épica jornada futebolística, protagonizada por duas equipas que se conheciam muito bem, e cujo futebol apresentava contornos mágicos, em especial o dos uruguaios. Pedro Petrone (melhor marcador do torneio de 1924) fez 1-0 para os uruguaios aos 23 minutos, enquanto que o empate seria restabelecido aos 50 por Manuel Ferreira. Para desilusão dos muitos entusiastas que presenciaram aquele histórico duelo 1-1 seria o resultado final, e como tal ditavam as leias que teria de haver um novo encontro três dias depois.
No dia 13 as bancadas do anfiteatro holandês apresentaram-se novamente cheias para ver o segundo ato desta inolvidável peça futebolística. E mais uma vez sob o signo do equilibrio ambos os conjuntos não defraudaram os espetadores. Num magnífico espetáculo Figueroa fez 1-0 aos 17, e Monti empataria aos 28. Estava escrito que só um golpe de génio, um ato de magia, poderia desempatar este encontro, e seria isso mesmo o que viria a acontecer aos 73 minutos, altura em que a lenda Hector Scarone bate o guardião Angel Bossio pela segunda vez e revalida desta forma o título de campeão olímpico para o Uruguai.
Após este torneio o futebol nos Jogos Olímpicos como que morreu! O sucesso das primeiras edições olímpicas fez com a FIFA - mais concretamente o seu presidente Jules Rimet - idealiza-se uma grande competição internacional, que reunisse as melhores equipas do Mundo à sua volta, uma competição independente do Comité Olímpico Internacional que teimava em não permitir que jogadores profissionais participassem nos Jogos. Assim, em 1930 surgia o primeiro Campeonato do Mundo de futebol, certame organizado pela FIFA, que com o passar dos anos haveria de ultrapassar os Jogos Olímpicos em termos de popularidade e mediatismo. E como espécie de presente pelas inolvidáveis campanhas levadas a cabo em 1924 e 1928 a FIFA atribuiu a organização do primeiro Mundial da história precisamente ao Uruguai, país que sem qualquer surpresa haveria de se tornar no primeiro campeão do Mundo... oficial.
A figura: José Leandro Andrade
Mais uma vez o Uruguai foi guiado até à glória desde a sua defesa, pelo homem qué é ainda hoje considerado como a primeira grande estrela do futebol internacional: José Leandro Andrade.
Ágil, elegante, e combativa a
Maravilha Negra foi o centro das atenções durante a estadia dos uruguaios em Amesterdão, foi o responsável pelo elevado número de público que se deslocava ao Estádio Olímpico sempre que o Uruguai entrava em ação, adeptos esses que procuravam assim ver de perto o primeiro ícone do futebol internacional.
Se em Paris Andrade foi decisivo para a conquista do título, em Amesterdão o seu papel foi fundamental, servindo de
bandeja de ouro os seus companheiros mais adiantados no terreno no ataque às redes adversárias.
(Nota: Sobre a biografia de Andrade o Museu Virtual de Futebol já traçou inúmeras linhas ao longo da sua história, tanto na vitrina dedicada às grandes lendas, como na visita efetuada às Olimpíadas de 1924, onde a Maravilha Negra foi considerada a grande figura, tal como em Amesterdão)
Resultados
Pré-eliminatória
27 de maio de 1928
Portugal - Chile: 4-2
(Pepe, aos 40m, 50m, Vítor Silva, aos 38m, Valdemar Mota, aos 63m)
(Saavedra, aos 14m, Carbonell, aos 30m)
1ª Eliminatória
Luxemburgo - Bélgica: 3-5
(Schutz, aos 31m, Weisgerber, aos 42m, Theissen, aos 44m)
(Braine, aos 9m, aos 72m, Moeschal, aos 23m, aos 67m, Versyp, aos 20m)
28 de maio de 1928
Suíça - Alemanha: 0-4
(Hofmann, aos 17m, aos 75m, aos 85m, Hornauer, aos 42m)
Turquia - Egito: 1-7
(Refet, aos 71m)
(Moukhtar, aos 46m, aos 50m, aos 63m, El Hassany, aos 20m, Riad, aos 27m, Hooda, aos 53m, Zobeir, aos 86m)
29 de maio de 1928
França - Itália: 3-4
(Brouzes, aos 15m, aos 17m, Dauphin, aos 61m)
(Rossetti, aos 19m, Levratto, aso 39m, Banchero, aos 43m, Baloncieri, aos 60m)
Jugoslávia - Portugal: 1-2
(Bonacic, aos 40m)
(Vitor Silva, aos 25m, Augusto Silva, aos 90m)
Argentina - Estados Unidos da América: 11-2
(Tarasconi, aos 24m, aos 63m, aos 66m, aos 89m, Manuel Ferreira, aos 9m, aos 29m, Cerro, aos 47m, aos 49m, aos 57m, Orsi, aos 41m, aos 73m)
(Kuntner, aos 55m, Carroll, aos 75m)
30 de maio de 1928
Espanha - México: 7-1
(Regueiro, aos 13m, aos 27m, Yermo, aos 43m, aos 63m, aos 85m, Marculeta, aos 66m, Marsical, aos 70m)
(Carreno, aos 76m)
Holanda - Uruguai: 0-2
(Scarone, aos 20m, Urdinaran, aos 86m)
Vídeo: HOLANDA - URUGUAI
Quartos de final
1 de junho de 1928
Itália - Espanha: 1-1
(Baloncieri, aos 63m)
(Zaldua, aos 11m)
2 de junho de 1928
Argentina - Bélgica: 6-3
(Tarasconi, aos 1m, aos 10m, aos 75m, aos 89m, Manuel ferreira, aos 4m, Orsi, aos 81m)
(Braine, aos 24m, Van Halme, aos 28m, Moeschal, aos 53m)
3 de junho de 1928
Alemanha - Uruguai: 1-4
(Hofmann, aos 81m)
(Petrone, aos 35m, aos 39m, aos 84m, Scarone, aos 63m)
Vídeo: ALEMANHA - URUGUAI
4 de junho de 1928
Portugal - Egito: 1-2
(Vítor Silva, aos 76m)
(Moukhtar, aos 15m, Riad, aos 48m)
Itália - Espanha: 7-1 (desempate)
(Levratto, aos 76m, aos 77m, Magnozzi, aos 14m, Schiavio, aos 15m, Baloncieri, aos 18m, Bernardini, aos 40m, Rivolta, aos 72m)
(Yermo, aos 47m)
Meias finais
6 de junho de 1928
Argentina - Egito: 6-0
(Tarasconi, aos 37m, aos 54m, aos 61m, Manuel Ferreira, aos 32m, aos 82m, Cerro, aos 10m)
7 de junho de 1928
Itália - Uruguai: 2-3
(Baloncieri, aos 9m, Levratto, aos 60m)
(Cea, aos 17m, campolo, aos 28m, Scarone, aos 31m)
Jogo de atribuição da medalha de bronze
9 de junho de 1928
Itália - Egito: 11-3
(Schiavio, aos 6m, aos 42m, Banchero, aos 19m, aos 39m, aos 44m, Magnozzi, aos 72m, aos 80m, aos 88m, Baloncieri, aos 14m, aos 52m)
(Riad, aos 12m, aos 16m, El Ezam, aos 60m)
Final
10 de junho de 1928
Uruguai - Argentina: 1-1
(Petrone, aos 23m)
(Manuel Ferreira, aos 50m)
Finalissima
13 de junho de 1928
Uruguai - Argentina: 2-1
Estádio: Olímpico de Amesterdão
Árbitro: Mutters (Holanda)
Uruguai: Mazali, Nasazzi, Arispe, Jose Leandro Andrade, Piriz, Gestido, Arremon, Scarone, Borjas, Cea, e Figueroa. Treinador: Primo Gianotti
Argentina. Bossio, Bidoglio, Paternoster, Medici, Monti, Evaristo, Carricaberry, Tarasconi, Ferreira, Perducca, e Orsi. Treinador: José Lago
Golos: 1-0 (Figueroa, aos 17m), 1-1 (Monti, aos 28m), 2-1 (Scarone, aos 73m)
Vídeo: URUGUAI - ARGENTINA
Legenda das fotografias:
1-Cartaz oficial dos Jogos Olímpicos de 1928
2-A seleção de Portugal, que fez a esteria em provas de âmbito internacional
3-Os mágicos uruguaios entram em campo, com o capitão Nazassi na frente
4-Momento do encontro entre Uruguai e Alemanha
5-Um lance do Egito - Portugal
6-A empolgante meia final entre a
Celeste Olímpica e a Squadra Azzurra
7-Lance do empolgante duelo final
8-Os dois capitães de equipa e o trio de arbitragem antes da grande final
9-
A Maravilha Negra
10-Portugueses e chilenos
11-A seleção da Alemanha
12-A forte Itália...
13-... que humilhou a Espanha nos quartos de final
14-A temível Argentina
15-Lance entre italianos e espanhóis
16-Panorámica do estádio olímpico durante o massacre italiano ao Egito
17-E os bi-campeões olímpicos, o Uruguai