Grupo B / 3.ª Jornada
Itália - Eslovénia: 4-0
Golos: Cutrone (2), Maggiore, Raspadori
Poker foi a chave para abrir a porta dos quartos (de final) à Sqadra Azzurra...
Grupo B / 3.ª Jornada
Itália - Eslovénia: 4-0
Golos: Cutrone (2), Maggiore, Raspadori
Poker foi a chave para abrir a porta dos quartos (de final) à Sqadra Azzurra...
Grupo B / 3.ª Jornada
Espanha - República Checa: 2-0
Golos: Dani Gómez (2)
Bis de Dani Gómez catapulta La Rojita para o topo do grupo...
Grupo A / 3.ª Jornada
Holanda - Hungria: 6-1
Golos: Gakpo (2), De Wit, Boadu, Botman, Brobbey
Holandeses selam qualificação para a fase seguinte com goleada...
Grupo D / 2.ª Jornada
Portugal - Inglaterra: 2-0
Golos: Danny da Mota, Trincão
Exibição categórica dos lusos atira ingleses para fora do Euro...
Grupo D / 2.ª Jornada
Croácia - Suíça: 3-2
Golos: Ivanusec, Moro, Vizinger / Imeri, Kulenovic (a.g.)
Croatas recebem balão de oxigénio...
Grupo C / 2.ª Jornada
Rússia - França: 0-2
Golos: Édouard, Ikoné
Les Blues corrigem mau arranque do Euro...
Grupo C / 2.ª Jornada
Islândia - Dinamarca: 0-2
Golos: Isaksen, Bech
Duelo glaciar deixa vikings cada vez mais parto de atracar na fase seguinte...
Grupo B / 2.ª Jornada
Eslovénia - República Checa: 1-1
Golos: Matko / Prelec
Co-anfitriões eslovenos mantêm vivo o sonho dos quartos-de-final...
Alemanha - Holanda: 1-1
Golos: Nmecha / Kluivert
Ninguém se ficou a rir em duelo de velhos rivais...
Grupo A / 2.ª Jornada
Hungria - Roménia: 1-2
Golos: Csonka / Matan, Pascanu
Romenos acabam com sonho húngaro de alcançar a fase seguinte...
Grupo D / 1.ª Jornada
Portugal - Croácia: 1-0
Golo: Fábio Vieira
Lusos vencem pela margem mínima um jogo interessante...
Grupo D / 1.ª Jornada
Inglaterra - Suíça: 0-1
Golo: Ndoye
Helvéticos provam que estão no Euro para brilhar e não para brincar...
Grupo C / 1.ª Jornada
França - Dinamarca: 0-1
Golo: Dreyer
Jovens vikings causam enorme surpresa ao derrotar a favorita França...
Grupo C / 1ª Jornada
Rússia - Islândia: 4-1
Golos: Chalov, Tiknizyan, Zakharyan, Makarov / Gudjohnsen
Russos batem islandeses com facilidade...
Grupo B / 1.ª Jornada
Eslovénia - Espanha: 0-3
Golos: Puado, Villar, Miranda
La Rojita arregaçou as mangas na corrida à reconquista do título europeu...
Grupo B / 1.ª Jornada
República Checa - Itália: 1-1
Golos: Maggiore (a.g.) / Scamacca
Azar custou a vitória à jovem Squadra Azzurra...
Grupo A / 1.ª Jornada
Roménia - Holanda: 1-1
Golos: Ciobanu / Schuurs
Empate ajusta-se perante equilíbrio patenteado...
Grupo A / 1.ª Jornada
Hungria - Alemanha: 0-3
Golos: Nmecha, Baku (2)
Magiares não tiveram argumentos para travar o poder de fogo dos jovens panzers...
Equipa do Carcavellos que venceu a 1.ª edição do Campeonato de Lisboa, em 1907 |
Os vencedores da prova foram os ingleses do Carcavellos Football Club. O Sport Lisboa (futuro Sport Lisboa e Benfica), o Lisbon Cricket e o CIF foram os outros clubes envolvidos neste campeonato regional, o primeiro a ser realizado no país no sistema de pontos. Nesta prova o poderio do Carcavellos no panorama do futebol lisboeta sobressaiu, já que em 6 jogos realizados a turma inglesa - formada por empregados da Telegraph Company - apenas perdeu um, ante o Sport Lisboa. Aliás, este triunfo dos portugueses sobre os mestres ingleses foi um dos factos mais relevantes desta edição inaugural do Campeonato de Lisboa, já que quebrou um recorde de nove anos de invencibilidade dos ingleses do Carcavellos. Este episódio histórico aconteceu no dia 10 de fevereiro de 1907, com os encarnados a vencerem por 2-1. Em baixo reproduzimos a crónica do encontro no jornal Os Sports:
Os ingleses não perdiam com equipas lusas desde 1898. Para a história ficam os nomes dos heróis do Sport Lisboa que nessa tarde na Quinta Nova (instalações do Cabo Submarino) acabaram com a invencibilidade dos mestres ingleses: Manuel Mora, Henrique da Costa, Emílio de Carvalho, Fortunato Levy, António do Couto, Artur dos Santos, Manuel Costa, António Rosa Rodrigues, Daniel Queiroz dos Santos, Cândido Rosa Rodrigues e David da Fonseca.A turma do sport Lisboa que na Quinta Nova obteve a histórica vitória ante o Carcavellos |
O Sport Lisboa foi mesmo o vice-campeão deste campeonato, com 6 pontos (3 vitórias e outras tantas derrotas), a quatro do Carcavellos (que somou 5 triunfos e apenas perdeu o tal encontro com o Sport Lisboa). Na 3.ª posição ficou o Lisbon Cricket, com 4 pontos e no 4.º lugar quedou-se o CIF, também com 4 pontos, tendo ambas as equipas contabilizados duas vitórias e averbado 4 derrotas. CIF que continuava a ser dos Pinto Basto e dos amigos ingleses.
O primeiro jogo internacional realizado em solo português
No final do ano de 1907, mais concretamente a 15 de dezembro, dá-se outro acontecimento histórico no então jovem futebol português. A norte, no Porto, realiza-se o primeiro encontro internacional em solo lusitano. Frente a frente as equipas do Football Club do Porto e o Real Fortuna de Vigo. As equipas evoluíram no Campo da Rainha, reduto dos portistas, liderados por José Monteiro da Costa, o refundador do clube, tendo o resultado desse encontro caído no esquecimento! Orientados pelo francês Adolphe Cassaigne os azuis e brancos alinharam com Soares, Dumont Villares, Brugmman, Romualdo Torres, Ernesto Sá, António Pinheiro, Raws, Antunes Lemos, John Jones, Catullo Gadda e Edward de Almeida.
FC Porto e Real Fortuna de Vigo posam para a fotoigrafia |
O FC Porto retribuiu a cortesia dos galegos três semanas depois, visitando Vigo, naquela que seria a primeira saída internacional de uma equipa portista. tal como o jogo da Invicta o resultado é desconhecido, sabendo-se apenas que se jogou a 12 de Janeiro de 1908, sendo que o único regista desta partida pode ser encontrado no primeiro Relatório e Contas do clube: «resolvemos iniciar as excursões desportivas visitando a cidade de Vigo, indo ali aprender para depois continuarmos por Portugal, ensinando. Porém, o estado do tempo afuguentou o maior número e com grande pesar nosso, essa visita, que seria uma alegria para os nossos amigos de Vigo, que se preparavam para receber 150 visitantes, apenas se limitou a uma pequena excursão de 23 pessoas a quem os sócios do Real Fortuna Clube e Vigo Football Club dispensaram extremos carinhos e inúmeras finezas».
Ele é titular indiscutível do dream team dos jornalistas desportivos portugueses. Faz parte da restrita galeria de nomes notáveis que marcaram uma era na nobre arte da escrita jornalística desportiva. Alfredo Farinha é o seu nome.
Os
mais novos talvez se recordem dele como um dos comentadores residentes do extinto
programa "Donos da Bola", emitido pela SIC nos anos 90, mas o
percurso de Alfredo Farinha nos caminhos da comunicação vai muito, mas muito
além dessa presença televisiva.
Nasceu
a 19 de julho de 1925, em Cimadas Cimeiras, no concelho de Proença a Nova, mas
cedo adotou Lisboa como o seu lar. E cedo também começou a mostrar mestria na
escrita, tendo sido aluno de mérito na Associação dos Salesianos da Amoreira.
Com o conto "Vitória Amarga" venceu o concurso literário organizado
por A Bola, mal sabia ele que o
histórico jornal da Travessa da Queimada iria ser a sua casa durante 40 anos.
Antes
de entrar na Bola - a convite de Vítor Santos - fez uma perninha durante três
anos no Mundo Desportivo. Fez da criatividade na escrita aliada a um forte
sentido crítico o seu cartão de visita no jornalismo, profissão que desenvolveu
com mérito a par das funções de inspetor do trabalho, depois de ter sido
precetor e professor de Português e Latim.
Frontal,
nunca deixou de exprimir textual e verbalmente aquilo que pensava, tendo
comprado muitas guerras com diversos dirigentes desportivos. E por falar em
dirigismo desportivo, também ele teve uma notável ligação a esta área, tendo
sido, por exemplo, dirigente do Estoril Praia, clube este onde no qual entre
outros cargos exerceu o de presidente da Direção.
Teve
um papel importante no Clube Nacional de Imprensa Desportiva (CNID), já que foi
um dos seus membros fundadores. Assumidamente benfiquista, clube pelo qual se
apaixonou graças às célebres pedaladas do não menos célebre ciclista José Maria
Nicolau, escreveu ainda vários livros, entre eles a biografia do antigo presidente
do Sporting, João Rocha, ou o livro sobre futebol intitulado de "O Apagão".
O
Governo português atribuiu-lhe a Medalha de Mérito Desportivo e Mário Soares,
na qualidade de Presidente da República o grau de Comendador.
Em
outubro de 2008 recebeu o prémio Prestígio Fernando Soromenho, atribuído pelo
CNID. A este propósito disse então: "Não sou um fã incondicional de
Saramago, mas li recentemente uma frase sua genial: que um Nobel nada significa
às portas da morte. Para mim, confesso, este prémio tem uma importância nobel,
por ser do CNID, uma célula viva de apoio ao desporto, que nasceu de um grito
de revolta contra a prepotência. Nesses idos anos 60, nós, jornalistas de
desporto, éramos vistos apenas como colaboradores desportivos dos jornais,
enquanto outros que se limitavam a copiar e a colar informações da Reuters é
que eram jornalistas! Hoje as coisas e os reconhecimentos são, felizmente,
muito diferentes. É por isso que recebo apaixonadamente este prémio mesmo que
morra daqui a dois ou três minutos".
Viria
a falecer a 27 de março de 2009, aos 83 anos.