É um dos mais consagrados templos de futebol do planeta. O seu nome é sinónimo de inúmeras e memoráveis “batalhas” futebolísticas ao longo de mais de uma centena de anos de história. O seu nome é Hampden Park. Situado na cidade de Glasgow, na Escócia, o templo que hoje visitamos é o local onde habitualmente se celebram os jogos mais importantes do futebol daquele país, o mesmo é dizer as finais da centenária Taça da Escócia, da Taça da Liga escocesa, e claro está, os embates da selecção nacional das “highlands” (terras altas). É propriedade do modesto Queen's Park Football Club, embora seja administrado pela Scottish FA (Associação de Futebol da Escócia).
Localizado na zona sul de Glasgow esta catedral foi erguida em 1903, tendo sido inaugurada a 31 de Outubro desse ano num jogo entre os donos da casa, o Queen's Park FC, e o Celtic de Glasgow, o qual terminaria com o triunfo dos primeiros por 1-0.
Mas este foi apenas um dos muitos clássicos que o Hampden Park viveu. Como já frisámos o estádio está carregado de deliciosas memórias, jogos e recordes que ainda hoje figuram em qualquer livro que se aventure a relatar a história do “belo jogo”. O primeiro grande momento deu-se num Escócia – Inglaterra, em 1937, data em que o recinto registou a sua maior enchente de sempre: 149.415 espectadores!
Por falar em capacidade, aquando da sua inauguração o Hampden Park dispunha de 44. 530 lugares, sendo que apenas um ano mais tarde albergava quase o dobro: 80.000. Mas a ambição dos escoceses era cada vez maior, queriam que o seu templo da bola fosse cada vez mais grandioso, e em 1910 o recinto comportava 125.000 lugares. Mas o gigante não parava de crescer, e em 1927 ali cabiam já 150.000 almas! Pequeno demais diriam por esta altura os donos do recinto, e em 1937 o estádio atingia a sua lotação máxima: 183.724 lugares!!! Foi até 1950 o maior estádio do planeta, ano este em que nasceu para o Mundo outro colosso da bola, o Maracanã, do Rio de Janeiro, construído propositadamente para o Mundial de 1950 com a capacidade recorde de 200.000 lugares.
Mas nem isto tirou protagonismo ao Hampden Park, que continuou a receber confrontos dignos de realce. Entre outros diversas finais das competições europeias, sendo que um desses encontros decisivos é ainda hoje sinónimo de recordes ao nível das competições entre clubes da Europa. Falamos da final da Taça dos Campeões Europeus (TCE) de 1960, entre o Real Madrid e o Eintracht Frankfurt, confronto já aqui recordado no Museu (na vitrina “Clássicos da Bola”), o qual terminou com a expressiva vitória dos madrilenos por 7-3, um recorde de golos numa final europeia que é mantido até hoje, e um recorde ao nível de assitência num jogo decisivo de uma competição continental, sendo que mais de 130.000 pessoas assistiram a esse memorável clássico.
Em termos de finais da TCE também aqui se jogou o Bayern – Saint-Étienne (1976), e o Real Madrid – Bayer Leverkusen (2002). O último grande momento europeu foi vivido em 2006, ano em que as equipas espanholas do Sevilha e do Espanhol ali disputaram a final da Taça UEFA.
Com as regras de segurança impostas pelos organismos que tutelam o futebol mundial o Hampden Park viu com o passar dos anos a sua capacidade ser reduzida, sendo que actualmente alberga 52.103 lugares.
Localizado na zona sul de Glasgow esta catedral foi erguida em 1903, tendo sido inaugurada a 31 de Outubro desse ano num jogo entre os donos da casa, o Queen's Park FC, e o Celtic de Glasgow, o qual terminaria com o triunfo dos primeiros por 1-0.
Mas este foi apenas um dos muitos clássicos que o Hampden Park viveu. Como já frisámos o estádio está carregado de deliciosas memórias, jogos e recordes que ainda hoje figuram em qualquer livro que se aventure a relatar a história do “belo jogo”. O primeiro grande momento deu-se num Escócia – Inglaterra, em 1937, data em que o recinto registou a sua maior enchente de sempre: 149.415 espectadores!
Por falar em capacidade, aquando da sua inauguração o Hampden Park dispunha de 44. 530 lugares, sendo que apenas um ano mais tarde albergava quase o dobro: 80.000. Mas a ambição dos escoceses era cada vez maior, queriam que o seu templo da bola fosse cada vez mais grandioso, e em 1910 o recinto comportava 125.000 lugares. Mas o gigante não parava de crescer, e em 1927 ali cabiam já 150.000 almas! Pequeno demais diriam por esta altura os donos do recinto, e em 1937 o estádio atingia a sua lotação máxima: 183.724 lugares!!! Foi até 1950 o maior estádio do planeta, ano este em que nasceu para o Mundo outro colosso da bola, o Maracanã, do Rio de Janeiro, construído propositadamente para o Mundial de 1950 com a capacidade recorde de 200.000 lugares.
Mas nem isto tirou protagonismo ao Hampden Park, que continuou a receber confrontos dignos de realce. Entre outros diversas finais das competições europeias, sendo que um desses encontros decisivos é ainda hoje sinónimo de recordes ao nível das competições entre clubes da Europa. Falamos da final da Taça dos Campeões Europeus (TCE) de 1960, entre o Real Madrid e o Eintracht Frankfurt, confronto já aqui recordado no Museu (na vitrina “Clássicos da Bola”), o qual terminou com a expressiva vitória dos madrilenos por 7-3, um recorde de golos numa final europeia que é mantido até hoje, e um recorde ao nível de assitência num jogo decisivo de uma competição continental, sendo que mais de 130.000 pessoas assistiram a esse memorável clássico.
Em termos de finais da TCE também aqui se jogou o Bayern – Saint-Étienne (1976), e o Real Madrid – Bayer Leverkusen (2002). O último grande momento europeu foi vivido em 2006, ano em que as equipas espanholas do Sevilha e do Espanhol ali disputaram a final da Taça UEFA.
Com as regras de segurança impostas pelos organismos que tutelam o futebol mundial o Hampden Park viu com o passar dos anos a sua capacidade ser reduzida, sendo que actualmente alberga 52.103 lugares.
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