É por muitos considerado como o primeiro grande guarda-redes do futebol português. Alto e de uma enorme envergadura física deixou atrás de si um rasto de pura classe e talento na arte de bem defender as balizas. Isto numa época em que o “desporto-rei” lusitano não era mais do que uma criança a dar os primeiros passos.
Falamos do lendário Mihaly Siska, o húngaro de nascença mas português de alma e coração que se notabilizou no primeiro quarto do século XX ao serviço do Futebol Clube do Porto.
Como já vimos nasceu na Hungria, em 1906, mas viveu a maior parte da sua vida no nosso país, para onde emigrou aos 18 anos de idade pela mão do seu compatriota Akos Tezler, um conceituado treinador de futebol daquela época.
E veio para jogar futebol ao serviço do popular clube nortenho, transferindo-se do “gigante” húngaro do Vasas de Budapeste. A sua contratação causou de imediato polémica cá no nosso burgo, uma vez que lhe havia sido atribuída uma verba mensal de 1000 escudos. Um escândalo, pois não podemos esquecer que na época o futebol português era totalmente amador. Como tal, Siska não se assumiu como profissional de futebol, tendo aceite então um emprego na Sociedade dos Vinhos Borges & Irmão como mecânico.
Paralelamente a este cargo executava com mestria aquilo que na verdade o havia trazido ao nosso país: jogar à bola. As suas exibições com a camisola dos dragões foram lendárias. Rezam as crónicas que foi por sua influência que o FC Porto conquistou inúmeros e importantes triunfos ao longo dos dez anos em que este homem defendeu as redes azuis-e-brancas. Uma dessas crónicas alude para a decisão do título de campeão de Portugal da temporada de 1924/25, entre o FC Porto e o Sporting, partida disputada em Viana do Castelo, onde uma memóravel – e para muitos do outro mundo – exibição de Siska valeu a vitória aos nortenhos por 2-1.
Pelo emblema da “Cidade Invicta” voltaria a vencer o Campeonato de Portugal (nota: prova antecessora da actual Taça de Portugal) em 1931/32 sob a orientação de outro “mago” húngaro que fez escola no nosso país, o treinador Joseph Szabo.
Amava o FC Porto, a cidade e o nosso país, não sendo pois de estranhar que se naturalizasse português, passando posteriormente a adoptar o nome de Miguel Siska. Com o passar dos anos foi reconhecido internacionalmente como um dos melhores guardiões da Europa. Era conhecido nos meandros da bola como o “meia equipa” pela importância já frisada que desde a sua chegada assumiu no jogo do FC Porto. Aos campeonatos de Portugal conquistados já aqui falados juntaria na sua vitrina pessoal inúmeros títulos regionais da Associação de Futebol do Porto.
Devido a problemas de saúde retirou-se dos campos em 1934, assumindo a função de treinador em 1938 quando orientou a equipa do Sport Progresso. Na época de 1938/39 o clube do seu coração chamou-o para orientar a equipa que iria disputar o Campeonato Nacional da 1ª Divisão. O resultado não poderia ser melhor: o FC Porto de Siska sagrou-se campeão nacional, um feito repetido uma temporada mais tarde.
Abandonado o comando técnico dos portistas Miguel Siska passou a desempenhar funções de funcionário da secretaria do clube até à sua morte, a qual ocorreu em 1947, quando somente contava com 41 anos de idade.
Falamos do lendário Mihaly Siska, o húngaro de nascença mas português de alma e coração que se notabilizou no primeiro quarto do século XX ao serviço do Futebol Clube do Porto.
Como já vimos nasceu na Hungria, em 1906, mas viveu a maior parte da sua vida no nosso país, para onde emigrou aos 18 anos de idade pela mão do seu compatriota Akos Tezler, um conceituado treinador de futebol daquela época.
E veio para jogar futebol ao serviço do popular clube nortenho, transferindo-se do “gigante” húngaro do Vasas de Budapeste. A sua contratação causou de imediato polémica cá no nosso burgo, uma vez que lhe havia sido atribuída uma verba mensal de 1000 escudos. Um escândalo, pois não podemos esquecer que na época o futebol português era totalmente amador. Como tal, Siska não se assumiu como profissional de futebol, tendo aceite então um emprego na Sociedade dos Vinhos Borges & Irmão como mecânico.
Paralelamente a este cargo executava com mestria aquilo que na verdade o havia trazido ao nosso país: jogar à bola. As suas exibições com a camisola dos dragões foram lendárias. Rezam as crónicas que foi por sua influência que o FC Porto conquistou inúmeros e importantes triunfos ao longo dos dez anos em que este homem defendeu as redes azuis-e-brancas. Uma dessas crónicas alude para a decisão do título de campeão de Portugal da temporada de 1924/25, entre o FC Porto e o Sporting, partida disputada em Viana do Castelo, onde uma memóravel – e para muitos do outro mundo – exibição de Siska valeu a vitória aos nortenhos por 2-1.
Pelo emblema da “Cidade Invicta” voltaria a vencer o Campeonato de Portugal (nota: prova antecessora da actual Taça de Portugal) em 1931/32 sob a orientação de outro “mago” húngaro que fez escola no nosso país, o treinador Joseph Szabo.
Amava o FC Porto, a cidade e o nosso país, não sendo pois de estranhar que se naturalizasse português, passando posteriormente a adoptar o nome de Miguel Siska. Com o passar dos anos foi reconhecido internacionalmente como um dos melhores guardiões da Europa. Era conhecido nos meandros da bola como o “meia equipa” pela importância já frisada que desde a sua chegada assumiu no jogo do FC Porto. Aos campeonatos de Portugal conquistados já aqui falados juntaria na sua vitrina pessoal inúmeros títulos regionais da Associação de Futebol do Porto.
Devido a problemas de saúde retirou-se dos campos em 1934, assumindo a função de treinador em 1938 quando orientou a equipa do Sport Progresso. Na época de 1938/39 o clube do seu coração chamou-o para orientar a equipa que iria disputar o Campeonato Nacional da 1ª Divisão. O resultado não poderia ser melhor: o FC Porto de Siska sagrou-se campeão nacional, um feito repetido uma temporada mais tarde.
Abandonado o comando técnico dos portistas Miguel Siska passou a desempenhar funções de funcionário da secretaria do clube até à sua morte, a qual ocorreu em 1947, quando somente contava com 41 anos de idade.
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