O Chelsea foi quiçá a grande surpresa de 2012. As fracas exibições do clube londrino, tanto a nível interno como externo, faziam prever uma temporada de 2011/12 completamente fracasssada! No início da época o multi-milionário russo Abramovich perdeu novamente a cabeça e gastou mais uma fatia da sua inesgotável fortuna na contratação do jovem técnico português André Villas-Boas, que tão bom desempenho havia tido no FC Porto no ano anterior, a quem pedia o céu, isto é, a Liga dos Campeões. O que é certo é que o Chelesa de Villas Boas desiludia jornada após jornada na liga inglesa, e na Europa o sonho de Abramovich estava cada vez mais longe, pelo que em meados de fevereiro o russo perdia a paciência e despedia o treinador português. Quiçá um pouco descrente de que o seu clube pudesse ainda ir a tempo de apanhar o comboio dos títulos, Abramovich ao invés de abrir novamente os cordões à bolsa e contratar um treinador de topo optou por dar o comando dos blues ao adjunto de Villas Boas, o italiano Roberto di Matteo. Um treinador sem experiência, a quem era pedido somente que levasse o clube à melhor classificação possível na Premier League, pois o resto (Champions à cabeça) estava praticamente perdido. O que é certo é que Di Matteo guiou o Chelsea à glória, conquistou a Taça de Inglaterra, e mais do que isso tornou o sonho de Abramovich em realidade: venceu a Liga dos Campeões, contra todas as previsões!
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