terça-feira, janeiro 22, 2013

Futebol nos Jogos Olímpicos (7)... Londres 1948

Aquele que na primeira metade do século XX era indiscutivelmente o único evento - desportivo ou não - capaz de agregar ao seu redor, e sobretudo unir, povos de diferentes raças, credos, religiões, ou ideais políticos, foi uma vez mais travado pela erupção da guerra. Desta vez o tempo de paragem foi bem longo, tendo o demorado e penoso inverno durado 12 anos (!) - entre 1936 e 1948. 
Finda a II Guerra Mundial (1939-1945) o Mundo reerguia-se lentamente, tratando das - muitas - feridas causadas pelo confronto bélico, pelo que seria num planeta em reconstrução que em 1948 Londres acolhe pela segunda vez na sua história os Jogos Olímpicos. No plano futebolístico a 11ª edição das Olimpíadas da Era Moderna confirmou o que já se vinha verificando desde os Jogos de 1932, isto é, que o desporto rei perdia fulgor no seio do grande evento desportivo planetário. Futebol que por esta altura vivia debaixo dos holofotes do profissionalismo - inimigo do amadorismo olímpico - e como tal eram cada vez menos as seleções e jogadores de topo que participavam na festa olímpica, fazendo com que o torneio de futebol fosse olhado com muito pouco interesse pelas gentes ligadas a esta modalidade. Apesar de pouco mediático o torneio olímpico de 1948 figura na história como um dos mais produtivos no que concerne a golos. No total foram 102 as ocasiões em que a bola beijou as malhas das balizas, o equivalente a uma media de 6 golos por jogo. Números que ganham um contorno mais impressionante se atendermos ao facto de que apenas foram disputadas 18 partidas!
Recordes à parte os Jogos de Londres coroaram como campeã olímpica uma seleção pouco habituada a festejar títulos, pese embora fosse uma presença habitual neste tipo de eventos. A Suécia conquistou na catedral do futebol planetário, o mesmo é dizer, Wembley, o título mais pomposo da sua história, sucendendo desta forma à Itália no trono olímpico.

A maratona do torneio olímpico teve início a 26 de julho, em Portsmouth, cidade costeira do sul de Inglaterra que a par de Brighton, Brentford, e Londres, claro está, acolheu os duelos futebolísticos. No primeiro encontro da ronda pré-eliminar a Holanda bateu por 3-1 a República da Irlanda com destaque para o bis (dois golos) de Faas Wilkes. No mesmo dia, mas em Brighton, o estreante Afeganistão foi humilhado pelo frágil Luxemburgo por 0-6! Uma partida onde a inexperiência e a falta de habilidade - há que dizê-lo - dos afegãos foi por demais evidente. Do lado luxemburguês Julien Gales e Marcel Paulus foram as estrelas da tarde, ao apontar cada um deles dois golos.
E no dia 31 de julho o torneio olímpico chegou a Londres. Em Craven Cottage, recinto do Fulham, a Jugoslávia acabava com a euforia do Luxemburgo, na sequência de uma expressiva vitória por 6-1, com golos para todos os gostos e feitios num jogo que abriu a 1ª eliminatória. Craven Cottage que foi um dos oito estádios londrinos onde se desenrolaram a esmagadora maioria dos 18 encontros da competição.
Selhurst Park, no sul da capital inglesa, foi outro, sendo que no seu relvado evoluíram nesse mesmo dia 31 de julho as equipas da Dinamarca e do Egito, esta última o único representante do continente africano no torneio. O jogo foi equilibrado, e com raras oportunidades de golo, pelo que a primeira vez que o esférico tocou o fundo de uma das balizas o relógio marcava 82 minutos de jogo! O dinamarquês Karl Aage Hansen seria o autor desse tento inaugural, ao qual os egípcios responderam um minuto mais tarde por intermédio de El Guindy, que repunha assim a teimosa igualdade no marcador. Seguiu-se um prolongamento de 30 minutos, onde os europeus foram mais fortes. Hansen voltou a fazer o gosto ao pé à passagem do minuto 95, sendo que a um minuto dos 120 Ploger carimbou de vez o passaporte dos escandinavos para os quartos-de-final.
Suado foi o triunfo da experiente França ante os caloiros da India, conforme traduz o magro resultado de 2-1. O tento da vitória gaulesa foi apontado aos 89 minutos (!) por intermédio de René Persillon.

A tarde de 31 de julho terminou em Highbury, a casa do popular Arsenal de Londres, que nesse dia registou casa cheia para ver a seleção anfitriã entrar em ação. Orientada por Matt Busby, lendário treinador do Manchester United, a Grã-Bretanha sentiu enormes dificuldades para ultrapassar a Holanda. Os holandeses inauguraram inclusive o marcador por Appel, e seguraram de forma heróica até ao final dos 90 minutos uma surpreendente igualdade a três golos. No tempo extra - aos 111 minutos - o avançado-centro do Bradford, Harry McIlvenny, sossegou as mais de 20 000 almas britânicas presentes ao apontar o 4-3 final que catapultou a turma da casa para a fase seguinte.
Os restantes encontros desta 1ª ronda ocorreram a 2 de agosto. A Turquia não sentiu grandes dificuldades ante uma China que tão boa conta tinha dado de si nos Jogos de 1936 - onde fez a vida negra à experiente Grã-Bretanha. 4-0, foi o resultado que catapultou os europeus para os quartos-de-final.
E no estádio do Tottenham, a futura campeã olímpica, a Suécia, despachava por 3-0 a Áustria, com destaque para os dois golos de Gunnar Nordahl, um dos elementos que integrou o mais famoso trio  do futebol sueco a par de Gunnar Gren, e Nils Leidholm, três nomes que se deram a conhecer ao Mundo precisamente nos Jogos Olímpicos de 48. Surpreendente foi o triunfo da Coreia do Sul sobre o México, por 5-3, num encontro onde uma vez mais se sentiu a festa do golo.

Por último, no Griffin Park, de Brentford, entraram em campo os detentores do ceptro olímpico, a Itália. O adversário da Squadra Azzurra era um velho conhecido desta, o combinado dos Estados Unidos da América (EUA), que se havia cruzado no caminho dos europeus nos Jogos de 1936, e no Mundial de 1934, dois torneios vencidos, como se sabe, pelos italianos. E como não há duas sem três também em Londres os europeus levaram de vencidos os soccer boys, desta feita por expressivos 9-0 (!), o resultado mais diltado desta 1ª eliminatória. Destaque para Francesco Pernigo, autor de quatro dos nove tentos dos italianos. Do lado dos norte-americanos esta foi uma experiência algo traumática para alguns homens que dois anos mais tarde haveriam de protagonizar aquela que muitos consideram como a maior surpresa - ou escândalo, se preferirem - ocorrida na fase final de um Campeonato do Mundo. Em 1950 o Brasil iria receber o quarto Mundial da FIFA, o primeiro em que os mestres ingleses participaram. Uma estreia que no entanto iria ser desastrosa, a todos os títulos, e que teve o seu pior momento a 29 de junho desse ano, em Belo Horizonte, local onde Sir Stanley Matthews e companhia foram humilhados pelos amadores dos EUA. Nesse célebre jogo - sobre o qual o Museu Virtual do Futebol já dedicou algumas páginas - participaram alguns nomes que integraram a modesta equipa yankee nas Olimpíadas londrinas, casos de Charlie Gloves (luvas) Colombo, Walter Bahr, Gino Pariani, Ed Souza, e John Souza, estes dois últimos descendentes de emigrantes portugueses. Aliás, e por falar em descendentes lusos, a seleção dos EUA que se deslocou a Londres foi integrada por uma mão cheia de atletas com raízes em Portugal. Para além de Ed e John Souza (que embora partilhassem o mesmo apelido não eram familiares) vestiram a camisola norte-americana Joseph Za-Za Ferreira, Joseph Rego-Costa, e Manuel Martin, todos eles jogadores do Ponta Delgada Soccer Club, um emblema da região de Massachusetts fundado pela comunidade portuguesa (na sua grande maioria oriunda dos Açores) ali residente.

Coreanos levam uma dúzia (de golos) na bagagem

Em Selhurst Park, a 5 de agosto, aconteceu a goleada do torneio. A Suécia, orientada por Rudolf Kock, esmagou a Coreia do Sul por 12-0! Uma dúzia de golos resultante de uma magnífica exibição do trio sueco Gre-no-li (alusivo aos jogadores Gren, Nordahl, e Leidholm), que entre si apontaram sete dos 12 tentos nórdicos. Em Ilford (arredores de Londres) a Jugoslávia derrotava a Turquia por 3-1, enquanto que ao mesmo tempo no estádio do Arsenal a campeã olímpica em título, era humilhada pela Dinamarca por 5-3 (!), tendo para isso contribuido uma das estrelas do conjunto nórdico, John Hansen, autor de quatro golos.
Em Craven Cottage assitistiu-se a um duelo de vizinhos. Grã-Bretanha e França mediram forças no relvado do Fulham num encontro pautado pelo equilíbrio, onde só um lance de génio poderia desamarrar o teimoso nulo em que se arrastou a contenda até quase à meira hora da etapa inicial. Altura em que apareceu o tal génio, de seu nome Bob Hardisty, o autor do único golo do encontro. 36 anos depois a Grã-Bretanha estava de novo nas meias-finais de um torneio olímpico.

Duelo viking no adeus ao ouro da equipa da casa

As meias-finais foram repartidas pelos dias 10 e 11 de agosto, pelo facto de que a partir desta altura todos os jogos se iriam realizar no majestoso Estádio de Wembley. E no primeiro duelo pelo acesso à final entraram no sagrado relvado os vizinhos escandinavos da Suécia e da Dinamarca. Logo aos três minutos Seebach colocou esta última seleção a vencer por 1-0. Vantagem que seria de pouca dura, já que 15 minutos volvidos Carlsson faria o primeiro dos seus dois golos neste jogo. Ainda antes do descanso a Suécia faria mais... três golos, que praticamente liquidariam as esperanças dos vikings dinamarqueses em repetir as finais das Olimpíadas de 1908 e 1912. John Hansen, aos 77 minutos, ainda fez mais um golo para a Dinamarca, mas já era tarde demais para iniciar uma possível reviravolta. John Hansen que a par do sueco Gren conquistaria o título de melhor marcador do torneio, com sete remates certeiros.
O segundo finalista foi encontrado no dia seguinte, e de forma surpreendente. Diante de 40 000 pessoas a Jugoslávia derrotou em pleno Wembley a turma da casa por 3-1 (!), avançando assim para o jogo mais desejado do torneio olímpico.

Dinamarca vinga derrota de 1908

Ainda ferida pela impensável derrota ante a seleção vinda dos Balcãs a Grã-Bretanha regressou a Wembley no dia 13 de agosto para - pelo menos - ficar com a medalha de bronze. Tarefa que no entanto não se afigurava nada fácil, já que o opositor dos pupilos de Matt Busby era uma das equipas que melhor futebol havia apresentado em solo britânico, além de que no seu "onze" figurava um verdadeiro homem-golo chamado John Hansen. O temível avançado voltou a liderar os nórdicos nesta derradeira etapa final na luta por uma medalha, apontando dois dos cinco golos com que a sua equipa bateu o conjunto da casa (resultado final foi de 5-3), levando assim para casa uma honrosa medalha de bronze, e mais do que isso vingando a derrota de 1908, ano em que também em Londres, mas no White City Stadium, a Grã-Bretanha venceu a Dinamarca por 2-0 e conquistava a sua primeira medalha de campeão olímpico. 

Suécia entra para o Olimpo do Futebol Mundial

No mesmo dia, horas mais tarde após a conquista do bronze dinamarquês, Wembley registou a sua maior enchente deste torneio olímpico. 60 000 pessoas lotaram o famoso estádio com a finalidade de presenciarem a grande final, entre a empolgante Suécia do trio Gre-no-li, e a surpreendente Jugoslávia, sem grandes estrelas individuais, mas com um coletivo forte e habilidoso. No entanto este não era um argumento suficientemente forte para contrariar o favoritismo sueco, e logo aos 24 minutos se percebeu que muito dificilmente os nórdicos não iriam vencer o título. Gunnar Gren, que efetuou uma exibição memorável, abriu o marcador, trazendo justiça face ao que se vinha passando em campo. Contudo, e um pouco contra a corrente, os jugoslavos empataram, quando faltavam apenas três minutos para o inrtervalo, por intermédio de Bobek.
Golo que não intimidou os suecos, muito pelo contrário, que numa segunda parte verdadeiramente avassaladora encostaram os homens dos Balcãs às cordas. Primeiro por Gunnar Nordahl, aos 48 miuntos, e depois novamente por intermédio de Gren, que de grande penalidade faria aos 67 minutos o 3-1 final que coroou a Suécia como a nova campeã olímpica. Nada mais justo para um conjunto que apresentou um futebol ofensivo de grande qualidade, onde se destaca o facto de ter apontado 22 golos em quatro jogos disputados! Notável.

A figura: Gre-no-li (Gren, Nordahl, e Leidholm) 

Não um, nem dois, mas sim três. Três jogadores formaram a figura do torneio olímpico de 1948. Um trio que guiou a Suécia ao ouro em 48, e que 10 anos mais tarde esteve muito perto de a colocar no patamar mais alto do planeta. Mas Pelé, Garrincha, e companhia não permitiram tal veleidade. Gunnar Gren, Gunnar Nordahl, e Nils Liedholm, os três nomes que formaram o trio mais famoso do futebol sueco, e um dos mais afamados em termos internacionais, três lendas que jogavam quase de olhos fechados entre si, tal era a familiaridade com que conheciam o estilo de jogo uns dos outros. Notabilizaram-se nas Olimpiadas de Londres, facto que lhes valeria o passaporte para o estrelato mundial, já que depois da conquista da medalha de ouro rumaram os três para os italianos do Milan, onde ganharam (mais) fama e fizeram fortuna. Durante mais de uma década os três jogadores venceram inúmeros títulos pelos milaneses, construindo um palmarés invejável, e mais invejável poderia ter sido caso em 1958 tivessem alcançado o ceptro mais desejado por um jogador de futebol, o de campeão do Mundo.
Nesse ano a Suécia acolheu o Campeonato do Mundo, cabendo ao trio Gre-no-li comandar de novo a Suécia numa campanha fantástica, que só seria travada na final de Estocolmo pelo super Brasil de Vavá, Didi, Zagallo, Garrincha, e de um tal menino de 17 anos chamado Pelé.

Resultados:

Pré-eliminatória

Holanda - República da Irlanda: 3-1
(Wilkes, ao 1m, aos 74m, Roosenburg, aos 11m)
(O´Kelly, aos 52m)

Luxemburgo - Afeganistão: 6-0

1ª eliminatória

Dinamarca - Egito: 3-1
(Hansen, aos 82m, aos 95m, Ploger, aos 119m)
(El Giundy, aos 83m)

Grã-Bretanha - Holanda: 4-3
(McBain, aos 22m, Hardisty, aos 58m, Kelleher, aos 77m, McIlvenny, aos 111m)
(Appel, aos 9m, aos 63m, Wilkes, aos 81m)

França - India: 2-1
(Courbin, aos 30m, Persillon, aos 89m)
(Raman, aos 70m

Jugoslávia - Luxemburgo: 6-1
(Stankovic, aos 57m, Mihajlovic, aos 61m, Cajkovski, aos 65m, aos 70m, Mitic, aos 74m, Bobek, aos 87m)
(Shcammel, aos 10m)

Turquia - China: 4-0
(Kilic, aos 18m, aos 61m, Saygun, aos 72m, Kucukandonyadis, aos 87m)

Suécia - Áustria: 3-0
(Nordahl, aos 2m, aos 10m, Rosen, aos 71m)

México - Coreia do Sul: 3-5
(Cardenas, aos 23m, Figueroa, aos 85m, Ruiz, aos 89m)
(Choi, aos 13, Bai, aos 30m, Yung, aos 73m, aos 66m, Chung, aos 87m)

Itália - Estados Unidos da América: 9-0
(Pernigo, aos 2m, aos 57m, aos 88m, aos 90m, Stellin, aos 25m, Turconi, aos 46m, Cavigioli, aos 72m, aos 87m)

Quartos-de-final

Grã-Bretanha - França: 1-0
(Hadisty, aos 29m)

Dinamarca - Itália: 5-3
(Hansen aos 30m, aos 53m, aos 74m, aos 82m, Ploger, aos 84m)
(Caprile, aos 50m, aos 67m, Pernigo, aos 81m)

Suécia - Coreia do Sul: 12-0
(Nordhal, aos 25m, aos 40m, aos 78m, aos 80m, Liedholm, aos 11, aos 62m, Carlsson, aos 61m, aos 64, aos 82m, Rosen, aos 72m aos 85m, Gren, aos 27m)

Turquia - Jugoslávia: 1-3
(Gulesin, aos 33m)
(Cajkovski, aos 21m, Bobek, aos 60m, Wolfl, aos 80m)

Meias-finais

Suécia - Dinamarca: 4-2
(Rosen, aos 31m, aos 37m, Carlsson, aos 18m, aos 42m)
(Seebach, aos 3m, Hansen, aos 77m)

Grã-Bretanha - Jugoslávia: 1-3
(Donovan, aos 20m)
(Bobek, aos 19m, Wolfl, aos 24m, Mitic, aos 48m)

Jogo de atribuição da medalha de bronze

Grã-Bretanha - Dinamarca: 3-5
(Aitkew, aos 5m, Hardisty, aos 33m, Amor, 63m)
(Praest, aos 12m, aos 49m, Hansen, aos 16m, aos 77m, Sorensen, aos 41m)

Final

Suécia - Jugoslávia: 3-1

Data: 13 de agosto de 1948

Estádio: Wembley, em Londres (Inglaterra)

Árbitro: William Ling (Inglaterra)

Suécia: Torsten Lindberg, Knut Nordahl, Erik Nilsson, Boerje Rosengren, Bertil Nordahl, Sune Andersson, Kjell Rosen, Gunnar Gren, Gunnar Nordahl, Henry Carlsson, Nils Liedholm. 

Jugoslávia: Lovric, Brozovic, B Stankovic, Zlatko Cajkovkski, Jovanovic, Atanackovic, Cimermanic, Mitic, Bobek, Zeljko Cajkovski, e Vukas.

Golos: 1-0 (Gren, aos 24m), 1-1 (Bobek, aos 42m), 2-1 (Nordahl, aos 48m), 3-1 (Gren, aos 67m)
 Legenda das fotografias:
1-Cartaz oficial dos Jogos Olímpicos de 1948
2-Escolha de campo antes do jogo entre China e Turquia
3-As equipas da Grã-Bretanha e Holanda perfiladas em Highbury Stadium
4-Lance do Coreia do Sul-México
5-Um dos 12 golos suecos ante os coreanos
6-Embate entre britânicos e jugoslávo
7-O majestoso Estádio de Wembley
8-Lance da final
9-O trio Gre-no-li ao serviço do Milan

10-A equipa da casa
11-Mais um lance da final de Wembley
12-Suecos levados em ombros após o histórico triunfo olímpico 

Um comentário:

Anônimo disse...

Final Suécia - Jugoslávia: 3-1