Detentor de uma voz eloquente e de conhecimento(s) futebolístico(s) profundo Fernando Correia é por estes dias um dos grandes Senhores do jornalismo desportivo português. Uma figura que enquanto profissional de uma área que muito me diz, é - para mim - um icone, um ídolo se preferirem, um digno representante da velha guarda da comunicação social desportiva, a velha guarda que durante décadas edificou uma escola de notáveis jornalistas que hoje em dia se contam - infelizmente - pelos dedos de uma só mão!
Como em tudo na vida a imprensa desportiva em Portugal parece caminhar atualmente para um buraco sem fundo, pela mão de profissionais indignos de vestir camisolas outrora de grande prestígio. Fernando Correia é um dos poucos resistentes a esta queda livre, dos poucos profissionais de mão cheia que vai informando - e formando - com classe, imparcialidade, e sabedoria os entusiastas do belo jogo.
Fernando Lopes Adão Correia nasceu em Lisboa, a 16 de julho de 1935, tendo a sua notável carreira de prestigiado comunicador começado aos 19 anos, na (rádio) Emissora Nacional (EN). Ali apresentou noticiários, reportagens políticas, entre outros programas, durante uma década, até ao dia em que outro ícone da comunicação portuguesa, Artur Agostinho, o convidou para fazer relatos de futebol. Foi digamos que uma paixão à primeira vista, uma paixão que ainda hoje dura, a tal paixão que faz de Fernando Correia uma lenda do jornalismo desportivo do nosso país. Entre 1958 e 1990 desenvolveu a sua invejada carreira de locutor/relator na EN, onde desempenhou funções de coordenador da área desportiva. O mesmo fez igualmente na Rádio Comercial, até à época em que se transfere para a TSF e atinge, digamos que, o ponto mais alto da sua ímpar carreira. Com o mítico programa Bancada Central - do qual eu sempre fui um assíduo ouvinte - entrou definitivamente para a galeria dos mestres do jornalismo desportivo de Portugal. Um programa - dedicado ao desporto de uma forma geral, embora com o futebol em plano de destaque - que cativou ao longo de vários anos milhares de ouvintes - diários - que não perdiam as entrevistas, os comentários, as informações, proferidas pelo mestre Fernando Correia.
A aventura chegou ao fim já no novo milénio, altura em que o jornalista foi despedido (!) da TSF após assumir a Direção do primeiro e único jornal desportivo gratuito português, intitulado de Diário Desportivo, do qual foi um dos fundadores. Porém, a permanência na cadeira de Diretor do citado jornal foi curta, já que as saudades da rádio falaram mais alto, pelo que posteriormente passou a envergar a camisola do Rádio Clube Português (RCP), onde criou o programa Lugar Cativo, uma espécie de sucessor da célebre Bancada Central. O sucesso do programa foi imediato - outra coisa não seria de esperar -, pelo que com a abertura das emissões do canal de televisão TVI24 a Lugar Cativo passou a ter... lugar cativo nas emissões diárias do referido canal de TV.
De forma um pouco surpreendente Lugar Cativo saiu do ar - quer da TVI24, quer do RCP - e Fernando Correia abraçou um novo projeto na sua brilhante carreira na estação de rádio NFM. Formando uma dupla imparável com o também jornalista Carlos Dolbeth apresenta os programas Conversas de Café, e Bancada Nova, todos eles no seguimento de Bancada Central e Lugar Cativo. Paralamente continua na TVI24, onde exerce funções de principal comentador desportivo da estação de televisão.
O reinado de Fernando Correia no mundo do jornalismo desportivo também conheceu memoráveis episódios na imprensa. Durante vários anos foi colaborador de jornais como o Record, Gazeta dos Desportos, A Capital, ou o Jornal de Notícias. Foi igualmente Diretor do jornal do seu Sporting. Tem-se ainda notabilizado na elaboração de biografias de vários nomes do desporto nacional e internacional. Entre os seus livros mais lidos encontram-se: Os Cinco Violinos; Matateu, a Oitava Maravilha; Joaquim Agostinho; Memórias de um Campeão; ou Simply the Best (alusivo ao antigo jogador George Best).
Como seria de esperar o talento que vem exibindo ao longo de uma carreira de quase 60 anos (!) tem-lhe valido inúmeras - e para lá de merecidas - distinções, como foram os casos do Prémio de Imprensa, do Prémio da Casa de Imprensa, do Prémio de Melhor Locutor do Ano, do Prémio de Melhor Relator do Ano,... entre muitos outros.
Como em tudo na vida a imprensa desportiva em Portugal parece caminhar atualmente para um buraco sem fundo, pela mão de profissionais indignos de vestir camisolas outrora de grande prestígio. Fernando Correia é um dos poucos resistentes a esta queda livre, dos poucos profissionais de mão cheia que vai informando - e formando - com classe, imparcialidade, e sabedoria os entusiastas do belo jogo.
Fernando Lopes Adão Correia nasceu em Lisboa, a 16 de julho de 1935, tendo a sua notável carreira de prestigiado comunicador começado aos 19 anos, na (rádio) Emissora Nacional (EN). Ali apresentou noticiários, reportagens políticas, entre outros programas, durante uma década, até ao dia em que outro ícone da comunicação portuguesa, Artur Agostinho, o convidou para fazer relatos de futebol. Foi digamos que uma paixão à primeira vista, uma paixão que ainda hoje dura, a tal paixão que faz de Fernando Correia uma lenda do jornalismo desportivo do nosso país. Entre 1958 e 1990 desenvolveu a sua invejada carreira de locutor/relator na EN, onde desempenhou funções de coordenador da área desportiva. O mesmo fez igualmente na Rádio Comercial, até à época em que se transfere para a TSF e atinge, digamos que, o ponto mais alto da sua ímpar carreira. Com o mítico programa Bancada Central - do qual eu sempre fui um assíduo ouvinte - entrou definitivamente para a galeria dos mestres do jornalismo desportivo de Portugal. Um programa - dedicado ao desporto de uma forma geral, embora com o futebol em plano de destaque - que cativou ao longo de vários anos milhares de ouvintes - diários - que não perdiam as entrevistas, os comentários, as informações, proferidas pelo mestre Fernando Correia.
A aventura chegou ao fim já no novo milénio, altura em que o jornalista foi despedido (!) da TSF após assumir a Direção do primeiro e único jornal desportivo gratuito português, intitulado de Diário Desportivo, do qual foi um dos fundadores. Porém, a permanência na cadeira de Diretor do citado jornal foi curta, já que as saudades da rádio falaram mais alto, pelo que posteriormente passou a envergar a camisola do Rádio Clube Português (RCP), onde criou o programa Lugar Cativo, uma espécie de sucessor da célebre Bancada Central. O sucesso do programa foi imediato - outra coisa não seria de esperar -, pelo que com a abertura das emissões do canal de televisão TVI24 a Lugar Cativo passou a ter... lugar cativo nas emissões diárias do referido canal de TV.
De forma um pouco surpreendente Lugar Cativo saiu do ar - quer da TVI24, quer do RCP - e Fernando Correia abraçou um novo projeto na sua brilhante carreira na estação de rádio NFM. Formando uma dupla imparável com o também jornalista Carlos Dolbeth apresenta os programas Conversas de Café, e Bancada Nova, todos eles no seguimento de Bancada Central e Lugar Cativo. Paralamente continua na TVI24, onde exerce funções de principal comentador desportivo da estação de televisão.
O reinado de Fernando Correia no mundo do jornalismo desportivo também conheceu memoráveis episódios na imprensa. Durante vários anos foi colaborador de jornais como o Record, Gazeta dos Desportos, A Capital, ou o Jornal de Notícias. Foi igualmente Diretor do jornal do seu Sporting. Tem-se ainda notabilizado na elaboração de biografias de vários nomes do desporto nacional e internacional. Entre os seus livros mais lidos encontram-se: Os Cinco Violinos; Matateu, a Oitava Maravilha; Joaquim Agostinho; Memórias de um Campeão; ou Simply the Best (alusivo ao antigo jogador George Best).
Como seria de esperar o talento que vem exibindo ao longo de uma carreira de quase 60 anos (!) tem-lhe valido inúmeras - e para lá de merecidas - distinções, como foram os casos do Prémio de Imprensa, do Prémio da Casa de Imprensa, do Prémio de Melhor Locutor do Ano, do Prémio de Melhor Relator do Ano,... entre muitos outros.
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