sexta-feira, julho 20, 2012

Futebol nos Jogos Olímpicos (3)... Antuérpia 1920

O eclodir da I Guerra Mundial (1914 - 1918) fez com que aquela que era já considerada a maior manifestação desportiva global - as Olimpíadas - sofre-se um penoso interregno de 8 anos. Durante este período os gritos de vitória das conquistas olímpicas seriam substituídos pelos gritos de medo e sofrimento provocados pelo terror do confronto bélico.Em 1920 tudo voltou - aparentemente - à normalidade, e Antuérpia acolheu a 6ª edição da grande festa desportiva planetária. Pouco mais de 2600 atletas oriundos de 29 países assistiram pela primeira vez na história do evento ao hastear da bandeira olímpica, na qual estavam "cravados" sob um fundo branco 5 anéis de cores diferentes que representavam os 5 continentes do globo, 5 anéis entrelaçados numa simbologia de união entre os povos de todos os continentes, uma união que a guerra tinha roubado mas que olimpismo tinha resgatado. 24 modalidades estiveram em exibição naquela que é apelidada mundialmente como a "cidade dos diamantes", entre as quais o futebol, cujo torneio abria pela primeira vez as portas a uma equipa de outro canto do globo que não da "velha Europa". O "intruso" foi o Egito, que assim dava um colorido diferente ao torneio olímpico, evento que desta forma se começava a aproximar de um verdadeiro campeonato do Mundo, como viria a ser comprovado nas edições seguintes.

Bi-campeões Olímpicos tombam na estreia

6 seleções estiveram presentes no torneio olímpico em 1908, 11 fizeram-no em 1912, e 14 em 1920, um aumento que atestava a popularidade que a competição vinha granjeando de torneio para torneio. 14 seleções que buscavam a glória olímpica, que suspiravam pela coroa do futebol mundial que continuava na posse dos então mestres do futebol planetário, os ingleses. Grã-Bretanha que se apresentava em Antuérpia como bi-campeã olímpica e mais do que isso como a principal candidata a conquistar o ouro em disputa. Mas nem sempre a teoria confirma a prática e logo no primeiro dia de competição os mestres seriam superados pelos aprendizes. De sublinhar que a aparição britânica na Bélgica desagradou a muito boa gente, que não via com bons olhos a presença do combinado campeão olímpico, já que os seus integrantes, isto é, Inglaterra, Escócia, País de Gales, e Irlanda, haviam abandonado a FIFA em protesto contra o facto deste organismo não ter aceite a proposta britânica para banir das suas competições países como a Alemanha, Áustria, e Hungria, os inimigos dos ingleses durante a guerra. A política misturava-se com o desporto. Mesmo não fazendo já parte dos filiados da FIFA os britânicos quiseram participar nos Jogos de 1920, facto que teve o apoio de uns (França e Bélgica) e o desagrado de outros (Estados Unidos da América), sendo que os que torceram o nariz à participação britânica decidiram, em jeito de protesto, não viajar até Antuérpia.
E todos aqueles que se opuseram à participação da Grã-Bretanha nos Jogos Olímpicos de 1920 devem ter rejubilado quando a 28 de agosto, dia em que a bola começou a rolar, a frágil e desconhecida Noruega espantou o Mundo ao bater os mestres por 3-1 (!) e envia-los mais cedo do que o previsto para casa. Os britânicos justificariam esta surpreendente derrota com os factos de terem chegado a Antuérpia apenas dois dias antes do jogo de estreia, e de não terem podido contar com o seu jogador-estrela, o avançado Max Woosnam, que havia preferido representar as cores da sua bandeira nas Olimpíadas noutra modalidade que não o futebol, mais concretamente no ténis. O afastamento prematuro dos principais candidatos ao ouro olímpico dilatou ainda mais o ego dos anfitriões. Antes do início do torneio olímpico os belgas eram talvez os únicos a acreditar que a sua equipa podia ficar no lugar mais alto do pódio, ainda para mais depois de num encontro amigável - disputado em fevereiro desse ano de 1920 - terem derrotado a "armada britânica" por 3-1. Ainda na 1ª fase do torneio olímpico é de sublinhar a entrada vitoriosa de duas equipas que faziam a sua estreia nesta competição, a Espanha e a Checoslováquia. Os espanhóis apresentavam-se pela primeira vez na alta roda do futebol internacional, e nesta primeira aparição ao Mundo fizeram as delícias de quem os viu jogar. Rezam as crónicas que formavam um conjunto aguerrido e ambicioso, que viria a personificar a atual "fúria espanhola", o estilo que caracteriza o futebol deste país do sul da Europa. Espanha que no torneio olímpico de 1920 foi liderada desde a... baliza, é verdade, onde aparecia um homem que não muitos anos depois haveria de ser tornar num mito do futebol mundial: Ricardo Zamora. Com 19 anos o jovem guarda-redes nascido em Barcelona fez a estreia pelo seu país precisamente nos Jogos de Antuérpia, ante a experiente Dinamarca (já sem a sua estrela das Olimpiadas de 1908, o goleador Sophus Nielsen), que em Bruxelas (cidade que acolheu alguns jogos do torneio) seria derrotada pela "fúria" por 0-1, graças a um remate certeiro de Patricio Arabolaza e... a uma soberba exibição de Zamora.
Quanto aos checoslovacos esmagaram a Jugoslávia por 7-0, com realce para os hattricks de Jan Vanik e Antonin Janda. Goleada foi também o resultado final do desequilibrado duelo entre suecos e gregos (também estes a fazerem a sua estreia nas andanças olímpicas), o qual terminou com uns expressivos 9-0 a favor dos escandinavos, com o avançado Herbert Karlsson a fazer o gosto ao pé em 5 ocasiões. Sem surpresas a Holanda afastou o Luxemburgo por 3-0, ao passo que o único conjunto "não europeu" em competição, o Egito, vendeu muito cara a derrota (1-2) ante a Itália num jogo ocorrido em Gent.

Equipa da casa confirma favoritismo

Nos quartos-de-final entraram em ação as duas equipas que tinham ficado isentas da 1ª fase, a França e a equipa da casa, a Bélgica. Os franceses procuravam limpar a má imagem deixada no torneio de 1908, realizado em Londres, e para isso contrataram o experiente treinador inglês Fred Pentland para levar o combinado nacional o mais longe possível na competição. Porém, os problemas teimavam em fazer parte do universo do futebol gaulês. Dois dos melhores jogadores da época, os avançados Paul Nicolas e Henri Bard, desentenderam-se com os responsáveis da seleção, recusando-se a treinar com o resto do grupo. Mesmo assim foram peças fundamentais para que no dia 29 de agosto os blues derrotassem a Itália por 3-1, tendo Bard e Nicolas apontado um golo cada um. O mesmo resultado foi alcançado pelos belgas, que numa tarde de inspiração da sua principal estrela, o avançado Robert Coppée, afastaram uma Espanha lutadora, mas visivelmente cansada após a batalha travada na véspera ante os dinamarqueses. Coppée foi mesmo o herói do encontro, ao apontar os 3 golos belgas para gaúdio dos 18 000 espetadores que marcaram presença no estádio olímpico. Equilibrado foi o confronto entre holandeses e suecos, decidido apenas no prolongamento a favos dos homens do país das tulipas (5-4). Apesar de eliminados, os nórdicos levaram para casa o "título" de melhor marcador do torneio, graças ao seu eficaz dianteiro Herbert Karlsson, que com 2 tentos ante os holandeses deixou Antuérpia com um total de 7 remates certeiros, que lhe valeria então a coroa de rei dos marcadores das Olimpíadas de 1920.
Bom futebol continuavam a demonstrar os checoslovacos, que em Bruxelas voltavam a golear, desta feita a Noruega por 4-0, com Antonin Janda a fazer um novo hattrick.

Franceses voltam a falhar o ouro e... abandonam a competição tal como em 1908

Após um dia de descanso o torneio olímpico regressou à ação a 31 de agosto com as meias-finais como cabeça de cartaz. E no primeiro jogo a Checoslováquia provava que não tinha vindo a Antuérpia fazer turismo, muito pelo contrário. Mais do que praticar bom futebol o conjunto de leste esmagava os seus opositores, e depois dos jugoslavos e dos noruegueses era agora chegada a vez dos franceses provarem do veneno checoslovaco, como comprova o expressivo resultado de 4-1 a favor destes. Mais uma vez a França saia fora da corrida mais cedo do que o previsto! E mais do que isso voltavam a demonstrar uma enorme falta de fair-play, já que após a derrota optaram de imediato por abandonar a competição, abdicando do jogo da disputa pela medalha de bronze, tal como acontecera em 1908.
Na outra meia-final o estádio olímpico registou uma enchente de 22 000 pessoas que assistiram a uma vitória tranquila da Bélgica diante dos vizinhos holandeses por 3-0, continuando desta forma o sonho de toda uma nação em ver a sua equipa suceder à Grã-Bretanha como a nova campeã olímpica, ou campeã do Mundo, se preferirem.
Neste mesmo dia realizou-se o primeiro jogo do torneio de consolação, que juntava os derrotados dos quartos-de-final. No primeiro duelo da competição dos derrotados a Itália batia a Noruega por 2-1. Igual resultado foi conseguido a 1 de setembro pela Espanha diante da Suécia.

Checoslovacos entregam o ouro aos anfitriões numa final caótica!

No dia 2 de setembro de 1920 toda a Bélgica parou. A ocasião não era para menos já que a sua seleção estava muito perto de alcançar o Olimpo dos Deuses do futebol. Mas para isso havia que ultrapassar uma das equipas sensação da prova, a poderosa Checoslováquia. O duelo começou mais cedo que o previsto, com a imprensa belga a acusar os seus adversários de serem um dos causadores do despoletar da I Guerra Mundial, implantando assim no povo belga uma sede de vingança e um sentimento de ódio face ao país de leste. Mais uma vez o futebol e a política surgiam de mãos dadas! Com o clima incendiado o estádio olímpico registou a sua maior enchente até então, tendo a organização tido a necessidade de fechar as portas do recinto bem antes do pontapé de saída da grande final, barrando assim a entrada aos muitos espetadores que se encontravam fora do estádio. E às 17H30 as duas equipas entram em campo debaixo de um ambiente frenético. E mais frenético ficaria quando aos 6 minutos a equipa da casa se adianta no marcador graças a uma grande penalidade apontada pela grande estrela da equipa, Coppée, num lance onde os checos protestariam vivamente contra a decisão do árbitro. Os ânimos continuavam exaltados dentro do retângulo de jogo, com as duas equipas a usarem e abusarem do jogo agressivo. O experiente árbitro inglês John Lewis mostrava-se incompreensivelmente nervoso face ao desenrolar dos acontecimentos. As faltas sucediam-se de minuto a minuto perante a passividade do juiz.E à passagem do minuto 30 Henri Larnoe ampliou a vantagem dos belgas para a explosão natural das bancadas maioritariamente preenchidas com adeptos da equipa da casa. E eis que 9 minutos depois os checoslovacos perderiam de vez a estribeiras. Karel Steiner comete uma falta sem grande dureza sobre a estrela da companhia belga, Robert Coppée, o qual se atira de forma teatral para o chão queixando-se de uma agressão. Sem complacências o árbitro britânico expulsa Steiner, uma decisão que levou o capitão de equipa checoslovaca, o criativo médio Karel Pesek, a abandonar também o relvado em solidariedade com o seu companheiro. E para espanto de todos os presentes os restantes 9 jogadores do combinado de leste imitariam os seus colegas de equipa. A partida ficou suspensa para revolta dos adeptos que lotavam o estádio olímpico, os quais invadiram o campo numa tentativa de agredir os desertores checoslovacos que só conseguiram sair com vida de Antuérpia graças à pronta intervenção do exército belga. O critério parcial do árbitro, a dureza dos belgas, e a hostilidade do público seriam os argumentos que os visitantes apresentariam para justificar o abandono da contenda. Assim sendo a organização não teve dúvidas em atribuir a vitória à Bélgica, que assim se proclamava campeã... do Mundo, tendo os seus jogadores sido levados em ombros por um público em absoluto delírio. A nação alcançava assim a sua maior vitória no planeta do futebol - até à presente data -, um triunfo que mesmo ensombrado pelos acontecimentos na final de Antuérpia é ainda hoje exultado com orgulho pelo povo belga.

Quem fica com a medalha de prata?

Há contudo quem ainda hoje defenda que esta foi um dos títulos mais vergonhosos alcançados por uma equipa de futebol. No entanto a decisão da Checoslováquia não deixou aos responsáveis olímpicos outra saída que não a atribuição do título à Bélgica, ficando no entanto com outro problema entre mãos: quem ficaria com a medalha de prata. Ao abandonar o torneio os checoslovacos perderam automaticamente o direito de ficar com a prata, pelo que a organização teve de encontrar uma solução. Não foi uma decisão fácil, muito confusa na verdade, já que uma série de jogos extra tiveram de ser jogados para se achar o dono da prata olímpica de 1920. E a solução recaiu sobre o Torneio de Consolação, cuja final teve um emocionante Itália - Espanha, disputado também a 2 de setembro, que terminou com uma vitória espanhola por 2-0. E seria na qualidade de vencedora da competição dos derrotados que a Espanha ganhou o direito de discutir com a Holanda a medalha de prata dos Jogos Olímpicos de 1920. Holandeses que, recorde-se, também estavam sem adversário na disputa pelo bronze, já que a França (semi-finalista derrotada) havia amuado e feito as malas de forma antecipada. E no espaço de uma semana a Espanha passou de derrotada (nos quartos-de-final) a vice-campeã olímpica, ou mundial, atendendo à época, depois de no dia 5 de setembro derrotar no estádio olímpico a Holanda por 3-1 - com mais uma exibição monumental de Zamora - e levar para casa a medalha de prata. Já os holandeses ficavam com o bronze pela terceira vez consecutiva!

A figura: Ricardo Zamora

Foi para muitos o primeiro grande astro das balizas mundiais, um nome que hoje figura a letras douradas na Grande Enciclopédia do Futebol. Ricardo Zamora, um "imortal" que nasceu em Barcelona a 21 de janeiro de 1901 e que se deu a conhecer ao Mundo precisamente nos Jogos Olímpicos de Antuérpia, onde tal como a sua Espanha fez a estreia na alta roda internacional. Zamora começou a jogar futebol no Espanyol de Barcelona, aos 16 anos, ai permanecendo até aos 19, altura em que divergências com o clube catalão levaram-no a mudar de armas e bagagens para o rival FC Barcelona. Exibições monumentais, defesas impossíveis de fazer, e uma postura elegante nas balizas aliada a uma voz de comando por todos respeitada fizeram dele o grande ícone do futebol espanhol das décadas de 20 e 30 do século passado. Sem surpresa foi chamado em 1920 para defender a baliza da Espanha no torneio olímpico, assumindo sem medo o papel de líder de uma equipa que traria para casa a primeira grande vitória do futebol castelhano: a medalha de prata. Zamora foi o herói da Espanha nos jogos que esta seleção disputou em Antuérpia e haveria de sê-lo em muitas, mas muitas, outras ocasiões nas 46 ocasiões em que vestiu a camisola da seleção. Episódio curioso após a epopeia olímpica deu-se aquando do regresso a Espanha, altura em que Ricardo Zamora seria preso por contrabandear charutos de Havana, os charutos que ele tanto gostava de fumar! Em 1922 abandona o FC Barcelona e regressa ao seu Espanyol, após ter feito as pazes com os dirigentes deste clube, os quais apercebendo-se do diamante que haviam perdido para o rival Barça não descansaram enquanto não o repescaram. El Divino, a alcunha que entretanto conquistara graças as suas performances, permaneceria nos azuis e brancos da Cidade Condal até 1930, altura em que se transferiu para o Real Madrid, clube que pagou 100 000 pesetas ao Espanyol para contratar o astro das balizas, o qual passaria a receber cerca de 40 000 pesetas por ano! Uma loucura, uma palavra que de imediato se fez ouvir para descrever a primeira grande transferência do futebol espanhol. O que é certo é que Zamora provaria em campo que valia esse e muito mais dinheiro, fazendo pelos madrilenos algumas das melhores exibições da sua longa e rica carreira. Ali ficou até 1936, conquistando 2 campeonatos (1931/32 e 1932/33) e outras tantas Copas del Rey (1933/34, 1935/36). Antuérpia foi o ponto de partida para o reconhecimento internacional e Itália seria a definitiva coroação deste homem. 1934 é o ano em que Itália recebe a 2ª edição do Campeonato do Mundo, uma prova que tinha em Zamora uma das suas principais estrelas. Il Divino era na altura para muitos o melhor guarda-redes do Mundo, pelo que em solo transalpino não fez mais do que confirmar essa... certeza. Esteve magnífico a defender a baliza de uma Espanha que apenas seria ultrapassada pela batota italiana imposta pelo ditador Benito Mussolini que queria levar a Squadra Azzurra ao trono do Mundo fosse de forma fosse. O poder político espanhol rendeu-se a Zamora, condecorando-o em diversas ocasiões, mas também castigando-o severamente noutras. Durante a Guerra Civil fez-se eco por toda a Espanha que havia sido morto pelos republicanos, mas na verdade a lenda estava mais viva do que nunca. Esteve preso, foi solto e enviado para exílio na Argentina e em França, país onde encerraria a sua gloriosa carreira ao serviço do Nice, em 1938. Depois de penduradas as botas treinou vários clubes... e continuou a receber louvores vindos de todos os quadrantes da sociedade espanhola. A federação de futebol daquele país instituiu em 1959 o Troféu Zamora, que de lá para cá, todos os anos, premeia o guarda-redes menos batido do campeonato espanhol. Morreu a 8 de setembro de 1978 o homem tido por muitos como o primeiro grande guardião do futebol mundial.

Resultados

1ª fase

28 de agosto de 1920

Jugoslávia - Checoslováquia: 0-7
(Vanik, aos 20, 46m, 79m, Janda, aos 34m, 50m, 75m, Sedlacek, aos 43m)

Grã-Bretanha - Noruega: 1-3
(Nicholas, aos 25m)
(Gundersen, aos 13m, 51m, Wilhelms, aos 63m)

Itália - Egito: 2-1
(Baloncieri, aos 25m, Brezzi, aos 57m)
(Osman, aos 30m)

Dinamarca - Espanha: 0-1
(Arabolaza, aos 54m)
Suécia Grécia: 9-0
(Karlsson, aos 15m, 20m, 21m, 51m, 85m, Olsson, aos 4m, 79m, Wicksell, aos 25m, Dahl, aos 31m)

Holanda - Luxemburgo: 3-0
(Groosjohan, aos 47m, 85m, Bulder, aos 30m)

Quartos-de-final

29 de agosto de 1920

Vídeo: HOLANDA - SUÉCIA

Holanda - Suécia: 5-4
(Groosjohan, aos 10m, 57m, Bulder, aos 44m, 88m, De Natris, aos 115m)
(Karlsson, aos 16m, 32m, Olsson, aos 20m, Dahl, aos 72m)
França - Itália: 3-1
(Boyer, aos 10m, Nicolas, aos 14m, Bard, aos 54m)
(Brezzi, aos 33m)

Checoslováquia - Noruega: 4-0
(Janda, aos 17m, 66m, 77m, Vanik, aos 8m)
Bélgica - Espanha: 3-1
(Coppée, aos 11m, 52m, 55m)
(Arrate, aos 62m)

Meias-finais

31 de agosto de 1920

Checoslováquia - França: 4-1
(Mazal, aos 18m, 75m, 87m, Steiner, aos 70m)
(Boyer, aos 79m)

Bélgica - Holanda: 3-0
(Larnoe, aos 46m, Vanhege, aos 55m, Bragard, aos 85m)
Final

2 de setembro de 1920

Bélgica - Checoslováquia: (jogo anulado pela desistência dos checoslovacos, tendo sido atribuída a vitória aos belgas)
Torneio de Consolação

31 de agosto de 1920

Itália - Noruega: 2-1
(Sardi, aos 46m, Badini, aos 96m)
(Andersen, aos 41m)

1 de setembro de 1920

Espanha - Suécia: 2-1
(Belauste, aos 51m, Acedo, aos 53m)
(Dahl, aos 28m)

2 de setembro de 1920

Itália - Espanha: 0-2
(Sesumaga, aos 43m, 72m)

Jogo de atribuição da medalha de prata

5 de setembro de 1920

Holanda - Espanha: 1-3
(Groosjohan, aos 68m)
 (Sesumaga, aos 7m, 35m, Pichichi, aos 72m)

Legenda das fotografias:
1-Cartaz oficial dos Jogos Olímpicos de 1920
2-O guarda-redes espanhol Ricardo Zamora em pleno voo após uma grande defesa ante a Dinamarca...
3-...e a tirar o golo da cebeça a Robert Coppée no encontro com a Bélgica
4-Nem o experiente treinador inglês Fred Pentland conseguiu levar a França ao ouro olímpico
5-A estrela da Bélgica, Robert Coppée, marca, de grande penalidade, o primeiro golo da final
6-A aguerrida seleção espanhola
7-A grande figura dos Jogos de 1920: Il Divino Ricardo Zamora
8-Lance do encontro entre suecos e gregos
9-A birrenta seleção francesa
10-Robert Coppée, o astro belga
11-Capitães de Checoslováquia e Bélgica escutam o árbitro Lewis antes da atribulada final
12-Os novos campeões olímpicos: a Bélgica

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