
Nota: Montagem feita pelo autor deste blog

Pode não figurar nas primeiras páginas dos grandes jornais desportivos nacionais e internacionais como aparecem outros vultos das balizas por esse planeta fora. O seu nome pode não ser sinónimo de mediatismo mas é seguramente um dos bons guarda-redes a actuar na Primeira Liga Portuguesa da actualidade. Falamos de Carlos Alberto Fernandes, conhecido no “Mundo da Bola” simplesmente por Carlos. Confesso que a sua “chamada” ao Museu se deve em parte à admiração que nutro por este homem enquanto desportista. É um dos futebolistas que mais admiro na actualidade entre os milhares que evoluem pelos campos de futebol desse Mundo fora. Este humilde texto é digamos que uma homenagem a um atleta que me dá gosto ver jogar domingo a domingo no principal campeonato nacional.
Ainda tentou, durante o que restava dessa época, a sua sorte no melhor campeonato do Mundo, o inglês, tendo prestado provas durante algumas semanas nos londrinos do Charlton.
Sem sorte regressou em 2007/08 ao futebol português, mais concretamente ao clube que o lançou para a ribalta, o Boavista. Pelas “panteras” fez 9 jogos de grande qualidade e não foi de estranhar que mais uma vez tivessem “chovido” convites do estrangeiro a requerer os seus serviços. Aventurou-se mais uma vez, desta feita para o longínquo Irão para jogar pelo Foolad. Também ai foi “estrela”, tendo feito 32 jogos por um dos mais populares clubes iranianos.
As saudades de casa e o desejo de competir num campeonato com mais fama, por assim dizer, fê-lo regressar a Portugal, sendo que no início desta temporada (2009/10) assinou pelo Rio Ave, do principal escalão nacional. Em Vila do Conde é um dos artistas da bola da equipa local, e um dos responsáveis pela boa campanha da equipa nortenha, sendo um dos titulares absolutos da mesma.
Terá, quiçá, em Janeiro próximo a grande oportunidade da sua vida para se mostrar ao Mundo, já que será o guarda-redes titular da selecção de Angola (país pelo qual se naturalizou recentemente) na prestigiada Taça das Nacões Africanas (também conhecida por CAN). Competição esta que curiosamente se irá realizar em solo angolano, sendo este um acréscimo de atenção a uma prova que já por si recebe os holofotes do Mundo inteiro. Aqui ficou pois a minha homenagem a este senhor das balizas.
Legenda das fotografias:
1- Carlos Alberto Fernandes
2- Sequência das imagens: no Boavista, no Steaua, no Rio Ave, e na selecção de Angola


Jogo 8 (Final)![]() |
| Um dos últimos postais da mítica catedral |
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| Uma rara imagem de um jogo no Lima |
Pode ter sido um mero jogo de carácter particular mas ainda hoje é encarado para os “historiadores” do futebol como uma das vitórias mais brilhantes de uma equipa portuguesa sobre uma sua congénere internacional. É uma partida carregada de um simbolismo enorme, em especial para o emblema que a conquistou, o Futebol Clube do Porto, já que foi obtida sobre aquela que na época era tão só considerada a melhor equipa do Mundo, o Arsenal Football Club.
O Arsenal ainda reduziria a desvantagem para 2-3, mas insuficiente para tirar o mérito e o brilho da vitória aos jogadores do FC Porto. Um resultado e sobretudo uma exibição portista que todos aqueles que lotaram por completo o desaparecido Estádio do Lima jamais esqueceram. De tal modo que desde logo uma comissão de sócios e admiradores do FC Porto tratou de angariar fundos para presentear o clube da Invicta com um troféu alusivo a essa histórica vitória. Concepcioanado pela Ourivesaria Aliança, na sequência de um esboço dos escultores Marinho Brito e Albano França, este é sem margem para dúvidas um dos troféus mais bonitos e imponentes que figuram nas vitrinas do FC Porto. 


FINAL