Pode não ser - tão - conhecido mundialmente como José Mourinho, Arséne Wenger, ou Alex Fergusson, ou não ter o seu nome escrito a letras de ouro no capítulo "melhores treinadores do Mundo" da história do futebol como Victorio Pozzo, Bobby Robson, Alf Ramsey, Miguel Muñoz, César Luis Menotti, Telê Santana, Bill Shankly, entre outros, mas merece, sem margem para dúvidas, ter nem que seja uma linha dedicada à sua pessoa no grande Atlas do Futebol Mundial. Falamos de Bill (diminuitivo de William) Jeffrey, o homem que arquitectou a maior surpresa de todos os tempos no planeta da bola, um facto ocorrido no Mundial de 1950 (decorrido no Brasil) quando os amadores dos Estados Unidos da América (EUA) derrotaram a super-potência mundial da altura, a Inglaterra, por 1-0. Jogo esse que aliás, já aqui falámos no Museu em várias ocasiões.
Bill Jeffrey era o treinador dos norte-americanos nesse célebre jogo, entrando desta forma para a galeria dos imortais do futebol mundial. A nossa personalidade de hoje nasceu a 3 de Agosto de 1892, em Edimburgo, na Escócia, tendo emigrado em 1920 para os EUA onde se tornou futebolista semi-profissional, tendo jogado nas equipas do Altoona, Homestead, Braddock, e do Bethlehem. Finda a carreira de futebolista tornou-se então treinador. E nesta área para além do feito histórico de ter vencido a Inglaterra em 1950 Jeffrey tem como principal feito o facto de ter vencido 9 Campeonatos Nacionais Universitários ao serviço da equipa do Penn State. Pela mítica vitória sobre os ingleses no Mundial de 1950 Jeffrey entrou para a história do soccer norte-americano, e como tal a Associação Nacional de Treinadores daquele país criou um prémio com o seu nome. Prémio esse que é atribuido anualmente ao melhor treinador do país. Faleceu a 7 de Janeiro de 1966. O seu nome está perpetuado no National Soccer Hall of Fame (museu de futebol) dos EUA.
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