Capitães do Villa e do Vitória trocam cumprimentos |
Dá-mos
hoje o pontapé de saída de uma nova rubrica no Museu Virtual do Futebol, a qual nasce com a missão de recordar os
jogos que, por algum motivo, ficaram na nossa memória. Jogos que deram origem a
um inesquecível título, que marcaram a estreia numa competição de sonho, ou
simplesmente porque "aquela" foi uma tarde (ou noite) em que o
pequeno David derrotou o gigante Golias.
E para
recordar estes capítulos marcantes nada melhor do que trazer ao Museu quem os
viveu, quem ajudou a fazer com que estes momentos figurem na vitrina da
eternidade.
Esta é
um pouco da essência da rubrica... Jogos Memoráveis. E para dar início a esta
nova viagem à História do Belo Jogo
recuámos até ao dia 14 de setembro de 1983, altura em que a temporada
desportiva 1983/84 dava os primeiros passos. Nesse dia arrancava a corrida
europeia de mais uma edição da Taça UEFA, no sentido de encontrar o sucessor do
Anderlecht enquanto detentor do terceiro ceptro continental mais importante -
logo a seguir à Taça dos Campeões Europeus (TCE) e à Taça das Taças.
Hermann Stessl, treinador do Vitória em 83/84 |
64
clubes iniciaram essa corrida, entre eles o Vitória de Guimarães, fruto do 4.º
lugar alcançado na época anterior na 1.ª Divisão Nacional. Vitorianos que participavam
pela terceira vez nas provas uefeiras, sendo que as duas anteriores aconteceram
na antecessora desta Taça UEFA, a Taça das Cidades com Feira.
Desta
feita, pela frente os vimaranenses encontraram aquela que para muitos era a
segunda melhor equipa inglesa daquele período: o Aston Villa.
Pelo
menos a julgar pelas palavras do próprio treinador do Vitória, o austríaco Hermann
Stessl: «A seguir ao Liverpool, o Aston Villa é a melhor equipa inglesa». Está
opinião, só por si, chegava para colocar em sentido qualquer equipa de futebol
daquela altura, pois o Liverpool tão somente tinha conquistado sete campeonatos
nacionais ingleses ao longo dos dez anos anteriores, bem como três TCE, pelo
que estar na sombra desta mítica equipa de Anfield Road fazia crer que o Villa
só podia ser também uma equipa poderosa. E era de facto.
Jornal do Vitória faz eco do jogo |
Havia,
contudo, outros aspetos que faziam do mítico clube de Birmingham um osso mais do que duro de roer para o Vitória. Desde logo, porque
o futebol de terras de Sua Majestade
dominava a seu bel prazer a Europa
futebolística.
Só para
se ter uma ideia desse domínio avassalador, entre 1977 e 1983 a principal
competição uefeira, a TCE, havia viajado para Inglaterra em seis ocasiões(!),
três por intermédio do Liverpool, duas pela mão do Nottingham Forest e uma pela
do... Aston Villa.
Pois é,
o adversário do Vitória era também um ex-recente campeão europeu. Cerca de um
ano antes, mais concretamente a 26 de maio de 1982, o Villa havia surpreendido
o Mundo do futebol ao derrotar na Banheira
de Roterdão o gigante alemão Bayern de Munique, graças a um golo solitário de
Peter Withe. Esta era, quiçá, a principal razão que fazia com que o Aston Villa
fosse um adversário menos desejado para os pupilos de Stessel nesta primeira
ronda da Taça UEFA de 83/84. Ou não! Pois qualquer jogador de futebol ambiciona
enfrentar os melhores seja em que circunstância for. E os melhores, neste caso,
alguns dos jogadores que pouco mais de um ano antes haviam sido corados reis do Velho Continente, estavam de visita ao Municipal de Guimarães.
Motivo mais do que suficiente para termos aqui mais uma versão da saga David vs Golias? O resultado final
haveria de provar que sim, que o Vitória Sport Clube haveria nesta tarde de
escrever a sua primeira página de glória na Europa do futebol ao vergar o
poderoso Villa no berço da nação lusa, tal e qual D. Afonso Henriques na mítica
batalha de S. Mamede em 1128, em que o jovem e destemido cavaleiro derrotou as
tropas de sua mãe, D. Teresa... contra todas as expectativas!
O 11 do Vitória que na Cidade Berço bateu o poderoso Villa |
O 1-0 a
favor dos então praticamente desconhecidos (além fronteiras) vimaranenses foi
notícia! Fez as gordas em muitos jornais. Afinal de contas, este era mais um
capítulo da história em que o frágil David derrota o gigante Golias. Para
termos uma ideia da dimensão deste triunfo imagine-se o Moreirense derrotar o
Real Madrid numa partida oficial! Esta seria, mais ao menos, a imagem atual daquela
tarde de fim de verão em 1983, num Estádio Municipal de Guimarães a arrebentar
pelas costuras.
De
acordo com as crónicas de então, foi uma vitória que valeu mais pelo impacto -
derrotar o então gigante Villa não era para toda a gente - do que propriamente
pelo desempenho na partida.
Na
verdade, nem Vitória nem Aston Villa exibiram no relvado do hoje denominado
Estádio D. Afonso Henriques um futebol encantador, um futebol que justificasse
o triunfo. Muito longe disso, na verdade. Disto nos deu conta o jornalista Dias
Gomes, na edição de 15 de setembro de 1983 do Jornal de Notícias. E é
precisamente esse texto – ou crónica, que teve como título “Laureta encontrou antídoto para toada anestesiante do Villa” - que
iremos reproduzir nas próximas linhas.
No seu
relato dos acontecimentos, Dias Gomes começa por escrever que «o triunfo da turma de Hermann Stessl diante
do Aston Villa foi, medindo todos os prós e contras, merecido, embora, se os
ingleses ganhassem, ninguém, estamos certos, se surpreenderia, visto que as
melhores oportunidades de golo lhes pertenceram, como aquela logo aos 4 minutos,
em que Withe, aproveitando um cruzamento longo do defesa-direito Williams,
ficou isolado, “matou” o esférico no peito, e disparou de pronto,
correspondendo Silvino com uma defesa maravilhosa para canto. Daí não
hesitarmos em escrever que os britânicos também podiam ter ganho, embora o
empate fosse o desfecho mais “enquadrado” com o desenrolar do encontro».
Comitiva do Villa na chegada a Portugal |
A concretizar-se
este golo logo a abrir tudo poderia ser diferente, poderia ter sido uma
alavanca para um duelo mais intenso e animado do que aquilo que na verdade
foi...
«Assim, o jogo sem aquele acicate inicial,
caiu numa longa toada lenta, estereotipada e sem grandes situações
emocionantes, a conduzir o espetador para a euforia. As pessoas presentes
caíram na modorra face ao baixo nível técnico, sobretudo por parte do Aston
Villa, uma equipa que já foi, simplesmente, campeã da Europa. O que nos pareceu
foi que a equipa de Tony Barton pretendeu narcotizar a equipa do Vitória, com
uma velocidade de jogo baixa, sem grandes variações e correrias como é tão
característica das turmas da Velha Albion. O Vitória de Guimarães “embarcou”
nesse esquema e dificilmente se libertava. Muito diferente, sem dúvida, para
pior esta turma vimaranense que tão boas indicações tinha dado nestes primeiros
encontros do Nacional, nos quais tinha apresentado um futebol rectilíneo e
incisivo, porque alicerçado numa boa condição física. Será que foi uma tarde
menos boa, daquelas que acontecem a todas as boas equipas? Depois, o que nos
surpreendeu foi a maneira como a massa adepta se comportou. completamente
amorfa, silenciosa. Só em lances em que a inviolabilidade da baliza de Spink
estivesse em apuros os vitorianos se manifestavam. Julgamos que este
comportamento não é só específico dos vitorianos, mas dos portugueses em geral.
Que diferença dos estádios ingleses, alemães, belgas, etc…».
Laureta foi decisivo na vitória histórica do... Vitória |
O lance
do quase golo britânico aos 4 minutos «abanou
os vimaranenses, que constataram de imediato que os ingleses não constituem uma
formação qualquer. E daí para a frente, entraram numa manobra mais dinâmica,
sobretudo no meio campo, para roubar a iniciativa aos opositores. Nivaldo
passou então a ser o catalisador da equipa portuguesa, funcionando como um
autêntico pivot. Lá bem na direita principiou a surgir Paquito, a aproveitar o
corredor, praticamente sempre livre, para do fundo da linha tirar alguns
centros para Eldon e Da Silva bem no coração da área inglesa. E na verdade
algumas descidas foram então concretizadas pelos jogadores da Cidade Berço,,
surgindo designadamente um lance de perigo, aos 17 minutos, pelo antigo futebolista
do Rio Ave. Paquito cruzou mas Da Silva rematou porém um tudo ou nada ao lado
da baliza. Este lance fez com que a equipa da Velha Albion refreasse as suas
iniciativas. Por outras palavras, os visitantes encararam o Guimarães com mais
respeito e entraram a atuar mais encolhidos na tal manobra de retenção da bola,
culminada com variadíssimos passes ao guardião Spink, alguns deles de bastante
longe».
Nigel Spink: o lendário guardião do Villa |
O Vitória
de Guimarães não estava numa tarde sim, «continuando
a pautar a sua ação pela falta de agressividade (...) e o tempo ia escoando ao
encontro dos desejos dos britânicos, com um compromisso dificílimo depois de
amanhã, pois terão de defrontar o Liverpool. Foi uma surpresa, mas negativa,
esta equipa do Villa. Que nos lembre, nunca vimos ingleses jogar com tantas
cautelas defensivas. … e o Vitória continuou sem soluções para furar o
compartimento mais recuado dos ingleses. As jogadas desenrolavam-se
genericamente no miolo do retângulo. Só
aos 25 minutos Spink voltou a ser importunado com um pontapé de Paquito. (…)
Entretanto, surgiu o apito final e com ele uma certa ansiedade de que o
panorama futebolístico mudasse no tempo complementar (…) especialmente
esperava-se muito mais dos britânicos. Quem assim pensou enganou-se redondamente,
e se o nível anterior tinha sido mediano, salvo alguns (muito poucos),
períodos, os 45 minutos restantes foram francamente desanimadores, nada
condizentes com um encontro internacional. Para começar, Stessl e Barton não
modificaram o “xadrez”.
Tony Barton |
A iniciativa continuou a pertencer aos
vimaranenses. Infelizmente, nenhuma geradora de situação angustiante para os
homens do Aston Villa. Sem visão periférica, partindo da zona axial do terreno
sem rapidez e denotando a quilómetros a intenção, os jogadores do Vitória
entregavam os trunfos ao adversário que ia deixando correr o marfim. E
ironicamente sem fazer pela vida, os ingleses tiveram outra oportunidade
flagrante de golo, de novo da responsabilidade de Withe, um avançado com bons
predicados e o mais inconformado. Tratou-se de um remate raso, forte, e que
bateu à frente de Silvino, que em última instância desviou para canto, talvez
traído pela irregularidade daquela zona de ação do guarda-redes, sempre ou
quase sempre sem relva. (…) Entretanto, aos 65 minutos houve um lance dúbio na
grande área inglesa. Laureta foi derrubado e todo o mundo reclamou penalty mas
o árbitro não atendeu os homens de Guimarães. Ele estava em cima do lance (…)».
Mas se
não marcou (grande penalidade) à primeira haveria de o fazer à segunda, e
novamente com Laureta envolvido no lance que haveria de dar origem ao único
golo da partida. «Num envolvimento
atacante Laureta, descaído sobre o lado esquerdo e já dentro da área, foi
derrubado por trás, numa altura em que tinha boas hipóteses de fazer golo.
Perto, o árbitro francês Quiniou, marcou de pronto o castigo máximo. E nasceu
ai o Vitória de Guimarães. Os ingleses ainda vieram para a frente. Contudo, era
demasiado tarde. Faltavam só oito minutos. (...)».
Em
jeito de remate final, o jornalista Dias Gomes escrevia que «do mau que seu viu os vimaranenses foram os
menos maus. É claro que é um desfecho escasso. Lá em Birmingham vai ser
difícil. Mesmo tremendamente difícil de conservar tão magra vantagem. Todavia,
numa noite de sorte tudo é possível».
Pois é,
mas não o foi. Cerca de duas semanas depois, o vendaval Villa varreu por
completo com o Vitória de Guimarães da Taça UEFA daquela temporada, na
sequência de um inquestionável triunfo por 5-0.
Contudo,
ninguém tira o mérito à ousadia do pequeno Vitória de Guimarães ter derrubado o
gigante Aston Villa numa tarde de final de verão e desta feita escrito um dos
capítulos mais brilhantes da história do futebol vitoriano no plano
internacional.
Mas
para a história fica mesmo o jogo de Guimarães, cuja line-up foi a seguinte:
Árbitro:
Joel Quiniou (França)
Vitória:
Silvino, Amândio, Joaquim Murça, Alfredo Murça, Laureta, Barrinha (Flávio, 83)
Gregório Freixo, Nivaldo, Paquito, Da Silva (Fonseca, 56) e Eldon. Treinador: Hermann
Stessel
Aston Villa: Nigel Spink, Gary Williams, Allan Evans,
Colin Gibson, Brendan Ormsby, Andy Blair (Mark Walters, 74), Dennis Mortimer,
Alan Curbishley, Steve McMahon, Peter Withe e Paul Rideout (Tony Morley, 81). Treinador: Tony Barton
Golo:
Gregório Freixo (82, g.p.)
ENTREVISTA COM GREGÓRIO FREIXO
Uma vontade férrea de vencer um jogo que era
uma montra para a Europa
Nasceu para o futebol na Cidade dos Estudantes, Coimbra, tendo envergado o manto sagrado da Briosa (Académica), onde
se tornou uma pedra basilar ao longo da década de 70.
No início dos anos 80 muda de ares, vai para
o berço da nação, Guimarães, para defender as cores do Vitória por sete
temporadas. Em 1983/84, mais do que ser um dos indiscutíveis titulares do
"xadrez" vitoriano, ele era igualmente o líder da equipa na condição
de capitão. Naquela tarde de final de verão de 1983 ele foi tudo isto e muito
mais... e esse mais foi o golo que fez a história deste jogo.
O seu nome é Gregório Freixo, o homem que
chamou a si a responsabilidade de aos 82 minutos tentar bater o homem que pouco
mais de um ano antes havia sido elevado à categoria de herói de Roterdão, após
defender tudo o que havia para defender e levar a orelhuda - vulgo a Taça dos Clubes Campeões Europeus - para
Birmingham. Perante (o lendário) Nigel Spink, Freixo não tremeu e fez o único
golo deste jogo memorável.
O Museu
Virtual do Futebol tem o prazer de o receber hoje, convidando-o a recordar
os contornos deste épico encontro da quase centenária vida do Vitória.
Gregório Freixo com as cores do Vitória S.C. |
Museu Virtual do Futebol (MVF): Assim que o
nome do Aston Villa surgiu no caminho do Vitória, qual foi o pensamento que
invadiu o balneário do clube?
Gregório Freixo (GF): O melhor possível,
pois preferíamos um grande clube e o Aston Villa veio mesmo a calhar, já que
todos nós queríamos entrar nas competições para nos valorizarmos.
MVF: Os jogadores estavam cientes do poderio do
Villa, clube que cerca de um ano antes havia vencido a TCE? Conheciam os
jogadores, ou naquela altura ao contrário de hoje, em que há mais meios de
comunicação, havia pouco informação individual do Villa?
GF: Como diz e bem não havia muita informação,
pouco ou nada sabíamos do adversário, só que tinha um avançado muito alto.
MVF: Havia receio ou crença de que poderiam
eliminar o gigante inglês?
GF: Todos queríamos ir o mais longe possível, a
nossa equipa era muito unida e coletivamente muito forte e tinha uma vontade de
ganhar muito grande. Além disso, sentíamos que tínhamos uma grande oportunidade
de nos mostrarmos ao mundo do futebol.
MVF: O treinador do Vitória nessa temporada
era Hermann Stessel, que recordações tem dele e que vos disse ele antes dessa
eliminatória?
GF: A época que estávamos a fazer fala pela
capacidade do senhor Stessel. Deixava-nos jogar, deixava-nos mostrar o nosso
talento, tirava-nos a responsabilidade do resultado. Só nos disse para
aproveitarmos a oportunidade de nos mostrar ao mundo do futebol.
MVF: O jogo começa. O D. Afonso Henriques
cheio naquela tarde. Quer falar do jogo...
GF: O campo cheio já estávamos habituados a ter
(o Vitória tem a melhor massa adepta que apoia em Portugal). Tudo o resto foi
um querer ganhar em conjunto para seguir em frente na competição.
Capitão Gregório parece tirar satisfações com o árbitro francês Quiniou |
MVF: Com o decorrer do jogo sentiram que
podiam vergar o ex-campeão da Europa?
GF: O querer (ganhar) era tanto e o que jogámos
(naquela tarde) ia tudo nesse sentido. Aliás, o guarda-redes deles foi o melhor
jogador em campo, daí se pode perceber o que atacámos. O árbitro também não
quis marcar um penalti antes do que marcou, pelo que podíamos ter ganho por
3-0, o que complicaria mais o jogo para eles em Inglaterra.
MVF: As crónicas da época falam de um Villa
tímido, que jogou remetido à defesa e de um Vitória que não aproveitou esse
facto para partir para cima do adversário...
GF: ... Não, isto não foi o que se passou no
jogo!
MVF: Até que chega o momento do penalti, a
cerca de 10 minutos do fim. Quer contar como foi chamado à conversão do
penalti?
GF: Normal, pois era eu o habitual marcador de
penaltis da nossa equipa, e como tal parti confiante para a bola, sabendo que
ia marcar. Foi, de facto, um golo que marcou a minha carreira.
MVF: Tremeu na hora de enfrentar um homem que
cerca de um ano antes foi o herói do Villa em Roterdão ao segurar a TCE para os
ingleses?
GF: Tremer não, mas que assusta ver um
guarda-redes muito alto com os braços abertos na baliza, lá isso assustava. Não
vês para onde atirar a bola, e só tentei que ele se atirasse antes de eu
pontapear, para depois atirar a bola para o lado contrario, que foi, aliás, o
que aconteceu.
MVF: Após esta vitória chegaram a pensar que
poderia ser possível eliminar o gigante inglês?
GF: Pensar... pensámos, mas sabíamos que o 1-0
era muito curto. E acabou por ser!
MVF: Depois, seguiu-se o descalabro em
Birmingham! Como explica essa derrota?
GF: Normal, vindo de uma equipa inexperiente (a
nível internacional) como a nossa, e que foi apanhar em Inglaterra um Mundo
novo, coisas que não conheciamos. Por exemplo, uma hora antes do jogo estávamos
a tirar fotos às instalações do adversário, que tinha um relvado que parecia
uma alcatifa e um público a cantar de princípio ao fim. Estávamos deslumbrados!
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