segunda-feira, dezembro 23, 2013

Momentos altos da vida... da seleção nacional dos Estados Unidos da América

Decorrem (ainda) neste ano de 2013 os festejos do centenário da United States Soccer Federation (Federação de Futebol dos Estados Unidos da América). 100 anos de uma instituição que tem ao longo da sua existência travado uma luta feroz contra a impopularidade, por assim dizer, da qual o soccer (futebol) foi, num passado não muito distante, vítima num país onde outras modalidades - como o basquetebol, o basebol, o hóquei no gelo, ou o futebol americano - sempre foram amadas de uma forma desmedida e têm gerado ao longo de décadas verdadeiras lendas do desporto planetário. No entanto, e ainda para alguns, o soccer ainda é, de forma incompreensível, o parente pobre do desporto da Terra do Tio Sam. Contudo, o país que ainda - e volto a sublinhar outro "ainda" - é olhado - sobretudo na Europa - como tosco na arte de manusear a redondinha teve os seus momentos brilhantes na história do futebol mundial. Recordemo-los pois então...
New York Astor Hotel House em 1913
Quis o destino que a cintilante Nova Iorque fosse o berço da United States Soccer Federation. No New York Astor Hotel House, situado nas proximidades da mundialmente famosa Times Square, um grupo de figuras ligadas à modalidade importada para a América pela mão de imigrantes europeus em meados do século XIX fundou a 5 de abril de 1913 a United States of America Football Association (USFA), a primeira designação do organismo máximo do soccer norte-americano, que só a partir da segunda metade do século XX se iria denominar United States Soccer Federation. Randolph Manning seria eleito o primeiro presidente do recém criado organismo, que no ano seguinte era aceite pela FIFA como membro da entidade que tutela o futebol a nível global.
A primeira seleção nacional dos EUA, que em Estocolmo efetuou o primeiro jogo da sua centenária história
A partir de então a USFA desenvolveu algumas competições nacionais para coroar os clubes que iam surgindo aqui e ali um pouco por todo o extenso território norte-americano, com destaque para a US Open Cup (a taça nacional), cuja primeira edição ocorreu precisamente em 1914. Seria no entanto preciso esperar até 1916 para ver o primeiro onze nacional - vulgo, seleção nacional - entrar em campo. Facto histórico ocorrido a 20 de agosto do citado ano, altura em que o combinado yankee enfrentou a Suécia, em Estocolmo, no primeiro de cinco encontros amigáveis de uma digressão feita por terras suecas e norueguesas com vista à preparação para o torneio olímpico de 1916, o qual viria a ser posteriormente cancelado devido à I Guerra Mundial. E na capital sueca a US National Team teve uma estreia feliz, vencendo os nórdicos por 3-2. Capitaneada por um dos grandes ícones do soccer norte-americano da época, Thomas Swords, lendário avançado que atuava no Fall River Rovers, os soccer boys enfrentavam uma experiente Suécia no plano internacional - os nórdicos já haviam disputado anteriormente, e desde 1890, 31 jogos. Diante de 21 000 espetadores - onde entre os quais se destacava o rei da Suécia, Gustavo V - os Estados Unidos da América (EUA) apresentaram-se muito bem organizados sobre o terreno de jogo, surpreendendo então os suecos com um triunfo por 3-2. Tommy Swords entrou para a história, pois foi dos seus pés que nasceu o primeiro golo oficial da US National Team. Harry Cooper, e Charles Ellis fizeram os restantes golos dos estreantes norte-americanos.
Seleção norte-americana que esteve presente em Paris nos Jogos Olímpicos de 1924
A bela cidade de Paris acolhe em 1924 a sétima edição dos Jogos Olímpicos. No cartaz do evento surge o torneio de futebol, na época considerada a prova mais importante do calendário internacional, já que vencer as Olimpíadas no retângulo de jogo era o equivalente a ser coroado de... rei (campeão) do Mundo. Entre as 22 equipas nacionais presentes figurava a dos EUA, que faziam desta forma a sua estreia numa competição de âmbito internacional. E logo no maior palco de todos. Para a capital gaulesa o selecionador nacional George Burford levou alguns dos melhores intérpretes do soccer americano da altura, caso dos guarda-redes Jimmy Douglas, ou do avançado Andrew Stradan. E seria este último atleta a entrar para a história, já que foi dele o único golo com que os yankees derrotaram a Estónia em jogo alusivo à 1ª eliminatória da competição, realizado em Pershing Park, e no qual o lendário guardião Jimmy Douglas foi eleito o melhor em campo, garças a uma soberba exibição que segurou a magra mas saborosa vitória. O sonho americano terminou na eliminatória seguinte, fase onde encontraram a mágica seleção do Uruguai, liderada desde o setor recuado pelo homem que haveria de sair de Paris endeusado, com a alcunha de Maravilha Negra, Falamos de José Leandro Andrade, claro. 3-0 para os uruguaios, que mais tarde haveriam de se consagrar como campeões olímpicos, ou do Mundo, como na época eram rotulados.
Quatro anos mais tarde foi a vez de Amesterdão receber os Jogos Olímpicos, e mais uma vez o Uruguai voltaria a provar que era de facto a maior potência do futebol internacional ao nível de seleções, abraçando mais uma vez o título olímpico. Na cidade holandesa também estiveram os yankees, que assim continuavam a figurar entre a elite do futebol internacional. George Burford voltou a ser o selecionador dos EUA, o qual pela frente teve uma tarefa árdua para fazer boa figura em solo europeu. E na verdade os EUA foram vítimas de si próprios nesta sua segunda aparição internacional, ou melhor vítimas da má organização da USFA, que ignorou por completo os apelos de George Burford para que não fosse reunida uma equipa à última da hora antes do embarque para a Europa. O que é certo é que nas vésperas da partida para Amesterdão foram realizadas à pressa duas sessões de treinos de captação com diversos jogadores, sendo 16 deles escolhidos para vestir a camisola nacional nas Olimpíadas. Conclusão, em Amesterdão os EUA sairam cedo de cena no seguimento de uma tremenda goleada imposta pela Argentina: 11-2. Para esquecer.
A lendária seleção yankee que em 1930 conquistou, em Montevideu, a sua melhor classificação de sempre num Campeonato do Mundo
Apesar da má imagem deixada em Amesterdão os EUA foram uma das seleções convidadas pela FIFA para em 1930 marcar presença na primeira edição do Campeonato do Mundo. O Uruguai, e a sua capital Montevideu, tiveram o privilégio de presenciar o primeiro capítulo da história da maior competição futebolística do planeta. 13 seleções estiveram na América do Sul, entre elas uns EUA muito... europeus. E assim o eram pois o selecionado do técnico Bob Miller era composto na sua esmagadora maioria por imigrantes ingleses e escoceses, embora a grande maioria deles vivesse em solo americano desde a adolescência. Foi pois com um estilo muito britânico que a seleção norte-americana se apresentou em Montevideu, estilo esse ao qual seria acrescentada uma pitada do futebol mais técnico do sul da Europa, graças à arte futebolística de um tal de Billy Gonsalves. Sobre este luso descendente o Museu Virtual do Futebol já dedicou longas linhas noutras viagens ao passado, pelo que há apenas a repetir o facto de que para muitos ele foi o melhor jogador de todos os tempos a vestir a camisola dos EUA. Billy Gonsalves, filho de pais madeirenses, era a estrela do combinado de Bob Miller, e um dos responsáveis pela magnífica campanha que os yankees fizeram em solo uruguaio. Gonsalves podia até ser o maestro da orquestra montada por Miller, mas outros músicos de inegável gabarito faziam parte daquele lendário grupo, casos do regressado guardião Jimmy Douglas, Bart McGhee, Bert Patenaude, ou Tom Florie. Integrados no grupo 4 os States deram uma lição à Bélgica no primeiro encontro da chave, disputado no Parque Central, diante de pouco mais de 18 000 pessoas. 3-0 a favor de Billy Gonsalves e companhia, pertencendo a McGhee (aos 23m), Florie (aos 45m), e Patenaude (69m) a autoria dos remates certeiros.
No encontro seguinte, diante do Paraguai, de novo a chapa 3 foi aplicada pelos yankees aos seus opositores, neste caso com o destaque individual a ir inteiramente para Bert Patenaude, autor dos três tentos, atleta que se tornava desta forma no primeiro futebolista a alcançar um hattrick em fases finais de Campeonatos do Mundo. Com estas duas vitórias os EUA estavam desde logo apurados para as meias-finais do torneio! Quem diria, ainda para mais depois da pobre imagem deixada em Amesterdão dois anos antes. A aventura acabaria no majestoso Estádio Centenário, diante da Argentina, que derrotou os norte-americanos por 6-1, mas com uma pequena ajuda extra do árbitro belga John Langenus, que na voz dos yankees fez vista grossa ao jogo violento dos argentinos que dias mais tarde iriam perder o título mundial para o Uruguai. No final da festa o terceiro lugar do pódio seria ocupado em ex-aequo pela Jugoslávia e pelos EUA, que desta forma arrecadavam a sua melhor classificação numa fase final de um Mundial.
A boa imagem deixada em Montevideu contrastou com a pálida performance patenteada quatro anos mais tarde em Roma, na fase final do Mundial de 34. Diante da poderosa seleção da casa, orientada pelo mestre da tática Vittorio Pozzo, os estado-unidenses - orientados pelo técnico David Gould - foram atropelados por 7-1 (!), cabendo a um descendente de italianos, de seu nome Aldo Donelli, apontar o tento de honra dos EUA, que no seu grupo tinham ainda as lendas Billy Gonsalves, e Tom Florie, os únicos que restavam da seleção de 1930.
Os homens que em 1950 escandalizaram o planeta do futebol
Depois de mais uma pobre prestação olímpica em 1948, onde os EUA voltaram a ser goleados pela Itália de Pozzo, desta feita por 9-0, na 1ª eliminatória dos Jogos de Londres, eis que a história do soccer estado-unidense escreve o seu capítulo mais famoso. Capítulo esse traçado no decorrer da fase final do Campeonato do Mundo de 1950, que nesse ano foi realizado no Brasil, onde os amadores yankees provocaram o maior escândalo da história do belo jogo. Sobre ele já traçámos diversas linhas aqui no Museu, recuperando pois agora para esta viagem ao passado algumas dessas linhas que relatam a impensável vitória do modesto selecionado dos EUA sobre a poderosa Inglaterra.
Belo Horizonte, e o Estádio da Independência, fazem parte do cenário desse célebre encontro - referente à 1ª fase do Mundial - ocorrido na tarde de 29 de Junho. Inglaterra que era considerada uma das seleções favoritas para vencer o torneio, juntamente com Brasil, a Suécia e a Itália. Mas, desde o início, a realidade foi bem diferente das previsões. Lutando contra um intenso calor, a seleção inglesa sofreu a bom sofrer para vencer o Chile por 2-0 na sua estreia na Copa, no Estádio do Maracanã. Ingleses que, refira-se, participavam pela primeira vez numa fase final de um Mundial. E como favorita que era à conquista do caneco poucos duvidavam que a Inglaterra não iria no segundo jogo do certame massacrar os amadores dos EUA.
Seleção norte-americana que tinha apenas um jogador profissional, Ed McIlvenny, de seu nome. A crença na vitória fácil era tanta que o técnico inglês Arthur Drewry decidiu dar folga a vários dos seus principais jogadores, entre eles Stanley Matthews, jogador do qual reza a lenda que havia ficado em Copacabana a apanhar sol!
As equipas entraram em campo, e aos 39 minutos do primeiro tempo um estudante, que trabalhava em part-time como lavador de pratos num restaurante em Nova Iorque, produziu um dos resultados mais inesperados da história do futebol internacional. Joe Gaetjens, assim se chamava, recebeu um passe de Walter Bahr e marcou o único golo da partida, garantindo a vitória dos States.
O resultado era considerado tão improvável pelos ingleses que uma casa de apostas de Londres ofereceu 500 para 1 às pessoas que apostassem nos americanos antes do jogo. História curiosa é, aliás, o facto de que quando o resultado foi conhecido em Inglaterra os súbitos de Sua Majestade pensarem de imediato que se trataria de um erro, e que o resultado não era de 0-1 mas sim de 10-1! Como estavam enganados...
48 anos depois desse jogo, o criador da jogada do golo, Walter Bahr, voltaria ao local do crime, por assim dizer, ao Estádio da Independência, onde confessou que «se a Inglaterra jogasse 10 vezes contra nós, naquela época, teria vencido nove vezes. Mas aquele jogo era nosso. O destino ficou do nosso lado. Os ingleses deveriam ter vencido, mas não marcaram nenhum golo, e à medida que o tempo passava, o nosso futebol foi melhorando. Os ingleses foram ficando em pânico... ».
Este resultado ainda hoje é considerado como a maior surpresa de todos os tempos no planeta da bola!
Porém, a impensável vitória sobre a Inglaterra foi recebida com indiferença nos EUA. Os americanos praticamente ignoravam que haviam vencido aquele jogo até a década de 70, altura em que Gaetjens já havia morrido.
Há poucos anos atrás, foi realizado um filme que retrata precisamente este momento histórico do futebol estado-unidense, intituldado de The Game of Their Lives. E seria mesmo o jogo da vida de até então simples desconhecidos como Joe Gaetjens, Frank Borghi, Harry Keough, Joe Maca, Ed McIlvenny, Charlie Colombo, Walter Bahr, Frank Wallace, Gino Pariani, Joe Gaetjens, John Souza, Ed Souza, e o treinador Bill Jeffrey
Apesar da vitória sobre a Inglaterra, os EUA terminaram em último no seu grupo na Copa de 50, sendo eliminados do torneio juntamente com a Inglaterra e o Chile.
Depois da participação no Mundial do Brasil, os americanos demorariam 40 anos para voltar participar numa fase final de um Mundial, o que só viria a ocorrer em 1990, no Campeonato do Mundo de Itália.
Os EUA em 1990, ano em que regressaram à alta roda do futebol internacional
Nem mesmo o fenómeno da National American Soccer League (NASL) dos anos 60 e 70 conseguiu fazer regressar a seleção yankee à montra do futebol planetário. Como já vimos só em 1990 os EUA voltaram a uma fase final de um Campeonato do Mundo. Facto ocorrido em Itália, e sem grande pompa e circunstância, já que os norte-americanos, pouco ou nada conhecidos na alta roda internacional da época, rapidamente regressaram a casa após três derrotas na fase de grupos, ante a Checoslováquia (1-5), Itália (0-1), e Áustria (1-2). Mais do que fazer saber ao Mundo que os States queriam voltar a ocupar o seu lugar nos grandes palcos do futebol planetário, e de revelar nomes como Tony Meola, Eric Winalda, Tab Ramos, Marcelo Balboa, ou Paul Caligiuri, esta presença em Itália serviu essencialmente para iniciar o renascimento do soccer em Terras do Tio Sam, em fazer da seleção norte-americana uma equipa vencedora, habituada a marcar presença - de lá para cá - em todos os grandes eventos futebolísticos do planeta, com destaque para o Campeonato do Mundo, certame que desde 1990 até aos dias de hoje os EUA não falharam uma única edição.
O primeiro título internacional: a Gold Cup de 1991
A primeira grande conquista do futebol norte-americano ao nível de seleções aconteceu em 1991, ano em que foi disputada a primeira edição da Gold Cup, prova continental organizada pela CONCACAF (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe). O certame foi realizado em solo norte-americano, e serviu igualmente de teste ao que iria ocorrer três anos mais tarde, altura em que pela primeira vez o país iria receber a organização de um Mundial. Na final da Gold Cup os EUA, dirigidos pelo lendário treinador Bora Milutinovic, derrotaram no Memorial Coliseum, de Los Angeles, as Honduras na marcação de grandes penalidades, por 4-3, após um empate sem golos no final dos 120 minutos.
A esta Gold Cup seguiram-se mais quatro, até aos dias de hoje, perfazendo um total de cinco títulos na prova da CONCACAF, historial que faz com os EUA sejam a par do México a grande potência do futebol daquela zona do globo.
A lenda brasileira Pelé posa ao lado das campeãs do Mundo de 1991
Se no plano masculino os EUA estão ainda um pouco longe de serem considerados uma potência ao lado de países como Brasil, Espanha, Itália, Alemanha, Argentina, Holanda, ou Inglaterra, na vertente feminina eles são indiscutivelmente a maior potência mundial! Não deixa de ser de certo modo estranho como uma modalidade pode ser interpretada de uma maneira tão distinta pelos sexos feminino e masculino. O que é certo é que a meninas norte-americanas têm somado títulos atrás de títulos, fazendo deste o país mais laureado na vitrina dos campeões. O primeiro grande ceptro foi conquistado em 1991, na China, nação que recebeu o primeiro Mundial feminino, tendo os EUA vencido na final a Noruega por 2-1. Ainda que de forma algo tímida o planeta da bola, dominado por homens, fez então uma vénia a jogadoras como Michelle Akers, ou Mia Hamm, duas das maiores jogadores de todos os tempos. Em 1999 as soccer girls voltariam a conquistar o Mundo, desta feita em casa, tendo na final - disputada no Rose Bowl, de Pasadena, cheio como um ovo! - batido nas grandes penalidades a China por 5-4. A popularidade da seleção feminina norte-americana rapidamente se alastrou a todo o país, sendo hoje o soccer a modalidade mais praticada pelo público feminino. Ainda no que toca a palmarés os EUA somam quatro títulos olímpicos, e ainda três ceptros mundiais de sub-20. Dominadoras... claramente.
Voltando ao futebol masculino para recordar em poucas linhas aquele que foi sem margem para dúvidas o grande acontecimento futebolístico realizado em terras norte-americanas: o Campeonato do Mundo de 1994. Com o intuito de enraizar definitivamente o soccer no seu território nacional os responsáveis da United States Soccer Federation convenceram a FIFA a atribuir-lhes a organização do Mundial de 94. O resto do planeta torceu o nariz, perguntando-se como podia um país onde a modalidade é praticamente marginalizada acolher um certame daquele nível? A resposta foi dada no verão de 1994, com uma organização estupenda e grandiosa, como só os EUA conseguem fazer sempre que de grandes eventos se trata. Estádios gigantescos, sempre cheios de público, e acima de tudo de futebol de alto nível praticado pelas seleções presentes fizeram deste - quiçá - o último grande Mundial - a todos os níveis - da história recente da competição. Infundadas foram igualmente as suspeitas de que a seleção da casa dificilmente passaria da primeira fase, e que se iria tornar na primeira anfitriã a não passar a fase de grupos, já que com muita classe nomes - hoje lendas - como Meola, Balboa, Tab Ramos, Eric Winalda, Cobi Jones, e o excêntrico Alexi Lalas não só avançaram a fase de grupos - bateram por 2-1 a Colômbia, empataram a um ante a Suíça, e foram derrotados por 0-1 pela Roménia - como fizeram a vida negra ao futuro campeão Brasil nos oitavos-de-final (brasileiros venceram apenas por 1-0).
O Mundial dos States serviu para que o soccer subisse mais uns degraus na escada da popularidade de um povo que sempre olhou a modalidade com indiferença. Hoje em dia o futebol é o terceiro desporto mais praticado no país (no plano masculino, e o primeiro na vertente feminina, como já vimos), sendo para muitos impensável que a seleção nacional não seja uma presença garantida nas grandes competições internacionais. 

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