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Jogou ainda como extremo-direito, formando “par” com o seu irmão Artur Augusto uma das alas mais encantadoras do futebol português da década de 20. Conhecido nos relvados como “batatinha” (desconhece-se a razão desta alcunha) foi convidado por diversas ocasiões para efectuar digressões internacionais por outros clubes. Numa dessas viagens, ao serviço do Vitória de Setúbal, deslocou-se até ao Brasil onde mostraria toda a sua classe com a bola nos pés. Conclusão: acabou por lá ficar uma temporada, actuando em jogos de exibição por alguns emblemas canarinhos.
Regressou a Portugal e ao seu Benfica onde ajudou o clube a conquistar dois títulos de campeão de Lisboa. Em 1924 saiu do emblema da capital para rumar ao norte, mais concretamente a Braga onde se tornou no primeiro jogador profissional a actuar pelos minhotos e onde até chegou a jogar como guarda-redes!
Depois de passar pelo Vitória de Guimarães colocou um ponto final na sua carreira que teve como ponto alto o tal golo apontado – de grande penalidade – ao mítico guarda-redes Zamora no histórico Espanha – Portugal de 1921. Vestiu em quatro ocasiões a camisola das "quinas". Morreria em 1973 com 75 anos de idade.
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