Um dia depois de mais uma final da Taça de Portugal (desta feita vencida pelo Sporting CP, e desde já os nossos parabéns ao clube de Alvalade pela conquista da sua 14ª taça), o Museu Virtual do Futebol vai hoje precisamente falar um pouco do palco onde todos os anos se realiza a grande festa do futebol português: o Estádio Nacional. Um estádio que está para Portugal como o Estádio de Wembley está para Inglaterra, um estádio mítico, sagrado, e portador de "quilos e quilos" de história. É a grande sala de visitas do futebol português, e perdoem-me os ilustres visitantes pela opinião imparcial, mas para mim este é o estádio mais bonito de Portugal, por tudo o que ele representa para o nosso país.
Está velhinho, é certo, se calhar não está ao nível dos novos estádios que foram construidos, ou remodelados, para acolher o Euro 2004, mas continua a ser um local de culto para o futebol lusitano, um local de tradição. Há quem o queira "enterrar" a todo o custo, dirigentes que criticam as condições do estádio, que defendem que o mesmo já não tem condições para receber grandes jogos, mais especificamente a final da Taça de Portugal, e que a mesma deveria ser jogada nos tais recintos ultra-modernos. Ora, se assim fosse, e na minha modesta opinião, estaria a "matar-se" grande parte da história do nosso futebol, a apagar-se anos e anos de uma tradição do futebol luso que anualmente acontece por esta altura, a festa da final da taça. Uma festa que leva ao Vale do Jamor (local onde está implantado o estádio) milhares de famílias (homens, mulheres, avós, filhos, netos, etc.) que se reúnem nas matas do Jamor (que envolvem o estádio) para ai fazerem uma enorme festa, as popularmente chamadas tainadas, onde se regista sempre um grande e salutar convívio entre todos os adeptos. É uma festa, volto a dizer. Por tudo isto tirar a final da Taça de Portugal do Estádio Nacional era apagar grande parte da história do futebol luso, o ambiente envolto nesta grande festa não seria certamente o mesmo se daqui em diante as finais passassem a ser realizadas no Estádio do Algarve, ou no Dragão, ou no Alvalade XXI. A festa não era festa.
Bom, mas depois deste pequeno desabafo de um acérrimo defensor do Estádio Nacional, vamos conhecer em breves linhas um pouco mais sobre o santuário do futebol português.
Foi inaugurado a 10 de Junho de 1944. Resultou de um velho sonho do Estado Novo, «que ambicionava construir em Portugal um recinto desportivo capaz de promover não só a prática do desporto como também a criação de um local para demonstrações públicas inspiradas em princípios políticos vigentes».
O autor do projecto foi Miguel Jacobertty Rosa, e foi inspirado no Estádio Olímpico de Berlim. Demorou cinco anos a ser edificado. Está inserido no Vale do Jamor, um enorme manto verde no seio da Área Metropolitana de Lisboa. Como já vimos, todos os anos o recinto veste o seu "fato de gala" para receber a mítica final da Taça de Portugal, a prova rainha do futebol português. O Estádio Nacional viveu o seu momento alto em 1967, quando foi palco da final da Taça dos Campeões Europeus, entre os escoceses do Celtic e os italianos do Inter de Milão, a qual seria vencida pelos primeiros por 2-1.
O Estádio Nacional não é a vergonha nacional, triste chavão proferido actualmente por muito boa gente deste país, mas sim... o orgulho nacional.
Está velhinho, é certo, se calhar não está ao nível dos novos estádios que foram construidos, ou remodelados, para acolher o Euro 2004, mas continua a ser um local de culto para o futebol lusitano, um local de tradição. Há quem o queira "enterrar" a todo o custo, dirigentes que criticam as condições do estádio, que defendem que o mesmo já não tem condições para receber grandes jogos, mais especificamente a final da Taça de Portugal, e que a mesma deveria ser jogada nos tais recintos ultra-modernos. Ora, se assim fosse, e na minha modesta opinião, estaria a "matar-se" grande parte da história do nosso futebol, a apagar-se anos e anos de uma tradição do futebol luso que anualmente acontece por esta altura, a festa da final da taça. Uma festa que leva ao Vale do Jamor (local onde está implantado o estádio) milhares de famílias (homens, mulheres, avós, filhos, netos, etc.) que se reúnem nas matas do Jamor (que envolvem o estádio) para ai fazerem uma enorme festa, as popularmente chamadas tainadas, onde se regista sempre um grande e salutar convívio entre todos os adeptos. É uma festa, volto a dizer. Por tudo isto tirar a final da Taça de Portugal do Estádio Nacional era apagar grande parte da história do futebol luso, o ambiente envolto nesta grande festa não seria certamente o mesmo se daqui em diante as finais passassem a ser realizadas no Estádio do Algarve, ou no Dragão, ou no Alvalade XXI. A festa não era festa.
Bom, mas depois deste pequeno desabafo de um acérrimo defensor do Estádio Nacional, vamos conhecer em breves linhas um pouco mais sobre o santuário do futebol português.
Foi inaugurado a 10 de Junho de 1944. Resultou de um velho sonho do Estado Novo, «que ambicionava construir em Portugal um recinto desportivo capaz de promover não só a prática do desporto como também a criação de um local para demonstrações públicas inspiradas em princípios políticos vigentes».
O autor do projecto foi Miguel Jacobertty Rosa, e foi inspirado no Estádio Olímpico de Berlim. Demorou cinco anos a ser edificado. Está inserido no Vale do Jamor, um enorme manto verde no seio da Área Metropolitana de Lisboa. Como já vimos, todos os anos o recinto veste o seu "fato de gala" para receber a mítica final da Taça de Portugal, a prova rainha do futebol português. O Estádio Nacional viveu o seu momento alto em 1967, quando foi palco da final da Taça dos Campeões Europeus, entre os escoceses do Celtic e os italianos do Inter de Milão, a qual seria vencida pelos primeiros por 2-1.
O Estádio Nacional não é a vergonha nacional, triste chavão proferido actualmente por muito boa gente deste país, mas sim... o orgulho nacional.
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