Já aqui falámos daquela que é considerada até hoje como a maior surpresa – ou o maior escândalo – de todos os tempos do futebol Mundial, mais precisamente da vitória dos amadores dos Estados Unidos da América (EUA) sobre a gigante Inglaterra (por 1-0) no Mundial de 1950 (ver post Grandes Clássicos da Bola (1), de Abril de 2007).
Já aqui falámos também do homem que tornou essa surpresa possível (o autor do golo), de seu nome Joe Gaetjens (ver post Estrelas Cintilantes (1), de Abril de 2006).
Hoje iremos visitar outro dos heróis de Belo Horizonte (localidade brasileira onde decorreu esse célebre jogo), mais precisamente Frank Borghi, o homem que brilhantemente defendeu nesse Campeonato do Mundo, e em particular no desafio ante os ingleses, as redes dos EUA.
Descendente de italianos Borghi nasceu a 9 de Abril de 1925, em St. Louis, estado de Missouri, e foi um dos mais brilhantes guarda-redes norte-americanos de todos os tempos apesar de somente ter vestido por nove vezes a camisola da selecção principal dos EUA. Curiosamente começou a sua carreira desportiva como jogador de basebol.
No entanto, a paixão pelo soccer (futebol) era enorme em St. Louis, localidade onde havia um grande número de jogadores e equipas de futebol, e Frank não tardou em dedicar-se a 100% ao desporto rei. Aliás, na década de 50 St.Louis era considerada o “o grande viveiro do futebol” dos EUA, a localidade onde se encontravam os melhores jogadores do país. Curioso também é o facto de Borghi ter escolhido a posição de guarda-redes pela força do seu lançamento de braços (pela razão de ter actuado na posição de lançador nos tempos em que jogava basebal). Com os braços ele conseguia colocar a bola em qualquer posição do campo, e diz quem o viu jogador que nunca usou o pontapé para colocar a bola em campo.
Como profissional jogou pelos St. Louis Simpkins-Ford onde venceu duas US Open Cup's, em 1948 e 1950. Mas o grande momento da sua carreira foi a chamada à selecção dos EUA que disputou o Mundial de 1950, que decorreu no Brasil.
Uma equipa formada exclusivamente por jogadores amadores, que partiu para o Brasil apenas com o intuito de aprender um pouco mais sobre o futebol com os mestres do Brasil, Inglaterra, Itália, Espanha, Suécia, ou Uruguai, as potências da altura.
A fragilidade da equipa norte-americana era de tal maneira evidente que a Inglaterra encarou o desafio com os soccer boys como um mero treino. Uma decisão que saiu cara aos inventores do futebol já que em Belo Horizonte os EUA, que na noite anterior ao jogo tuinham ficado na farra até altas horas da madrugada, bateram os ingleses por 1-0. A par de Gaetjens (o autor do golo) Borghi foi o herói da tarde ao defender tudo o que havia para defender. Ele defendeu ainda a baliza dos EUA nos outros dois jogos que a equipa disputou nesse Mundial. Em 1976 ele foi incluído no United States National Soccer Hall of Fame (Museu do Futebol dos EUA).
Legenda das fotografias:
1- Frank Borghi envergando a camisola dos EUA
2. O histórico "11" que derrotou a poderosa Inglaterra por 1-0 no Mundial de 1950
3- Envergando as cores do St. Louis Simpkins-Ford
Já aqui falámos também do homem que tornou essa surpresa possível (o autor do golo), de seu nome Joe Gaetjens (ver post Estrelas Cintilantes (1), de Abril de 2006).
Hoje iremos visitar outro dos heróis de Belo Horizonte (localidade brasileira onde decorreu esse célebre jogo), mais precisamente Frank Borghi, o homem que brilhantemente defendeu nesse Campeonato do Mundo, e em particular no desafio ante os ingleses, as redes dos EUA.
Descendente de italianos Borghi nasceu a 9 de Abril de 1925, em St. Louis, estado de Missouri, e foi um dos mais brilhantes guarda-redes norte-americanos de todos os tempos apesar de somente ter vestido por nove vezes a camisola da selecção principal dos EUA. Curiosamente começou a sua carreira desportiva como jogador de basebol.
No entanto, a paixão pelo soccer (futebol) era enorme em St. Louis, localidade onde havia um grande número de jogadores e equipas de futebol, e Frank não tardou em dedicar-se a 100% ao desporto rei. Aliás, na década de 50 St.Louis era considerada o “o grande viveiro do futebol” dos EUA, a localidade onde se encontravam os melhores jogadores do país. Curioso também é o facto de Borghi ter escolhido a posição de guarda-redes pela força do seu lançamento de braços (pela razão de ter actuado na posição de lançador nos tempos em que jogava basebal). Com os braços ele conseguia colocar a bola em qualquer posição do campo, e diz quem o viu jogador que nunca usou o pontapé para colocar a bola em campo.
Como profissional jogou pelos St. Louis Simpkins-Ford onde venceu duas US Open Cup's, em 1948 e 1950. Mas o grande momento da sua carreira foi a chamada à selecção dos EUA que disputou o Mundial de 1950, que decorreu no Brasil.
Uma equipa formada exclusivamente por jogadores amadores, que partiu para o Brasil apenas com o intuito de aprender um pouco mais sobre o futebol com os mestres do Brasil, Inglaterra, Itália, Espanha, Suécia, ou Uruguai, as potências da altura.
A fragilidade da equipa norte-americana era de tal maneira evidente que a Inglaterra encarou o desafio com os soccer boys como um mero treino. Uma decisão que saiu cara aos inventores do futebol já que em Belo Horizonte os EUA, que na noite anterior ao jogo tuinham ficado na farra até altas horas da madrugada, bateram os ingleses por 1-0. A par de Gaetjens (o autor do golo) Borghi foi o herói da tarde ao defender tudo o que havia para defender. Ele defendeu ainda a baliza dos EUA nos outros dois jogos que a equipa disputou nesse Mundial. Em 1976 ele foi incluído no United States National Soccer Hall of Fame (Museu do Futebol dos EUA).
Legenda das fotografias:
1- Frank Borghi envergando a camisola dos EUA
2. O histórico "11" que derrotou a poderosa Inglaterra por 1-0 no Mundial de 1950
3- Envergando as cores do St. Louis Simpkins-Ford
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