A histórica equipa do Bethlehem Steel que logrou vencer o seu primeiro título nacional em 1915 |
Não é possível caminhar no presente rumo ao futuro sem olhar para o
passado, sem recordar o que nos trouxe até aqui e que irá nos transportar até
mais além. A História - seja ela feita de boas ou de más memórias - é por
demais importante para dizermos hoje quem somos e onde queremos estar amanhã.
Ninguém é o que é no presente sem ter feito um percurso para ali chegar, e é
aqui, neste ponto, que o passado ganha vida ao ser evocado. Bom, esta visão
(pessoal) confere vida à nossa história de hoje, à história do Bethlehem Steel
Football Club, ou recorrendo a linguagem metafórica, a raíz da popularidade do
soccer norte-americano. Contrariamente ao que muitos historiadores, jornalistas
ou simples entusiastas do belo jogo pensam, o futebol em Terras do Tio Sam não nasceu
com a contratação de Pelé por parte do New York Cosmos na década de 70, nem com
a atual projeção internacional da Major League Soccer, nem mesmo com a
escandalosa vitória da modesta (e amadora) seleção yankee no Mundial de 50 às
custas da então super-potência planetária Inglaterra, ou com o histórico
terceiro lugar obtido pelo combinado norte-americano no primeiro Campeonato do
Mundo da FIFA, realizado em 1930 no Uruguai.
A fábrica Bethlehem Steel que construiu a América! |
O soccer notabilizou-se muito antes de tudo isto, e muito por
influência do Bethlehem Steel Football Club, considerado como a primeira
potência clubística do futebol estado-unidense. Falar deste emblema implica
abordar temas como a industrialização e a imigração, e é aqui que entra o nome
da Bethlehem Steel, outrora, e também ela, uma super-potência da indústria
norte-americana, e um símbolo do poderio industrial da nação yankee a nível
internacional. Situada em Bethlehem esta empresa transformou por completo a
pequena cidade do Estado da Pensilvânia, que sensivelmente a meio do século XIX
deixou de lado a sua pacatez para passar a ser uma movimentada urbe,
quadriplicando nas décadas seguintes a sua população. Com o seu vincado
crescimento e consequente importância na economia norte-americana, a Bethlehem
Steel passou a ser vista por cidadãos de vários pontos do globo como o
passaporte para o sonho americano, como o veículo rumo à conquista de uma vida
melhor numa nação que abria as suas portas ao Mundo. Fundada em 1857 esta
empresa tornou-se simultaneamente num curto espaço de tempo no maior construtor
naval e no segundo maior produtor de aço do país. Não é à toa que inúmeros
historiadores se referem aos milhares de operários que passaram pela Bethlehem
Steel como "o povo que ajudou a construir a América". Esta frase é
sintomática da importância da fábrica que durante décadas foi a responsável
pela produção dos rails para a construção das linhas de caminho de ferro de
todo o país; pela construção de navios e aviões usados, respetivamente, pela
Marinha e Força Aérea norte-americanas nas duas Grandes Guerras, ou pelo
fabrico do ferro usado na construção de tantos e tantos arranhas céus hoje tão
comuns em qualquer grande cidade norte-americana. O tal "povo que ajudou a
construir a América" era composto por cidadãos forasteiros, imigrantes à
procura de um futuro risonho, provenientes na sua maioria da Europa, e das
ilhas britânicas muito em particular. Durante a semana o trabalho era duro,
muito duro, mas ao fim de semana tempo havia para a diversão, para o convívio,
e aí... entrava em ação o soccer! Entre a classe operária sobressaiam, nos
tempos livres, os cidadãos de origem britânica, que entre si matavam saudades
das suas terras natais dando vida àquele objeto mágico que com eles havia feito
a longa travessia no Atlântico: a bola de futebol. Os animados duelos
futebolísticos sucediam-se fim-de-semana após fim-de-semana na capital do
ferro, não sendo de causar estranheza que em 1907 os operários da fábrica
tivessem fundado o Bethlehem Football Club.
O símbolo dos progenitores do futebol nos EUA |
Estes homens defenderam o recém criado emblema de forma totalmente
amadora nos primeiros anos de atividade oficial, por assim dizer, disputando
acesos duelos contra outras equipas amadoras locais. Será imperativo dizer que
naqueles dias o profissionalismo ainda não havia visto a luz do dia no universo
do soccer norte-americano. O grande ponto de viragem na história do clube
acontece em 1914, quando a Bethlehem Steel Corporation decide tomar as rédeas
da sua equipa, sobretudo ao nível financeiro, injetando nesta capital
suficiente para a tornar no primeiro grande nome do futebol da América do
Norte. O clube passa então a chamar-se Bethlehem Steel Football Club. Muitos dos
imigrantes que tentaram naqueles dias a sua sorte no norte do continente
americano eram igualmente grandes artistas da bola, sobretudo os que viajavam
de Inglaterra, a pátria do futebol moderno, tendo a Bethlehem Steel Corporation
iniciado a partir de então um recrutamento minucioso no sentido de captar os
melhores futebolistas para a sua equipa. Aos atletas eram-lhes oferecidos bons
empregos na fábrica, na qual trabalhavam de segunda a sexta-feira, deixando o
fim-de-semana para fazer aquilo para o qual haviam sido contratados: jogar o
melhor futebol que sabiam.
O primeiro estádio construído na América única e exclusivamente para o soccer |
A paixão em torno do soccer crescia a olhos vistos na nação yankee nos
anos 10, de tal forma que a modalidade ascende à elite do desporto
norte-americano a par do baseball ou do american football. Esse aumento de
popularidade do belo jogo entre o povo, fez com que Bethlehem Steel Corporation
construísse o primeiro estádio destinado única e exclusivamente à prática do
futebol: o Bethlehem Steel Athletic Field, com capacidade para cerca de 2400
pessoas - hoje em dia propriedade do Moravian College, que o destina para os
jogos da sua equipa de futebol americano. A glória desportiva não tardou a
chegar à cidade de Bethlehem, que na temporada de 1914/15 vê a sua equipa
vencer a American League of Philadelphia, uma espécie de liga regional. Mas o
ponto alto dessa temporada aconteceu na então competição rainha do soccer
estado unidense, a U.S. National Challenge Cup - atual US Open Cup, ou Taça dos
Estados Unidos da América. Foi a primeira grande competição futebolística da
nação norte-americana, e vencê-la era o equivalente a conquistar a América! Na
final, o Bethlehem Steel derrotou os Brooklyn Celtic por 3-1, numa partida realizada
no Taylor Stadium, na Pensilvânia. Nesse encontro brilharam algumas das
primeiras grandes estrelas da história do Bethlehem Steel FC, cidadãos de
origem britânica que haviam chegado aos Estados Unidos com a missão de colocar
o clube no topo da América, no que a futebol diz respeito. Tommy Fleming, autor
de um golo nessa final e um dos jogadores mais preponderantes na conquista
desse primeiro êxito, foi uma dessas primeiras estrelas. Nascido na Escócia,
Fleming havia tido uma primeira incursão no futebol dos States na primeira
década do século XX, ao serviço do Fore River, de Massachusetts, antes de
regressar ao seu país para representar o Morton. Ele foi uma das primeiras
contratações da Bethlehem Steel Corporation para defender as cores da sua equipa,
tendo-o feito até 1924. É considerado pelos historiadores do futebol estado
unidense como um dos primeiros grandes extremos daquele país. Ao lado de
Fleming no campo de batalha estavam ainda nomes como John "Jock"
Ferguson, Robert Millar e Robert Morrison, também eles escoceses de berço e
contratados especificamente para ajudar o clube a encontrar o caminho da
glória. Ferguson, por exemplo, era um experiente lateral esquerdo que havia
atuado no Leeds City - a semente do atual Leeds United -, ao passo que Millar –
um avançado - chegou à América proveniente do St. Mirren em 1911, tendo em 1915
apontado uns impressionantes 54 golos em 33 jogos ao serviço do clube de
Bethlehem. Quinze anos mais tarde, e já na qualidade de treinador, Robert
Millar liderou a seleção dos Estados Unidos da América no primeiro Mundial
FIFA, realizado no Uruguai, onde aí conquistou um brilhante terceiro lugar, a
melhor classificação obtida até hoje pela nação yankee em Mundiais. No centro
do terreno atuava Robert Morrison, outro craque proveniente das Highlands, e
que antes de chegar ao continente americano havia defendido por uma ocasião as
cores da Escócia numa partida internacional contra a vizinha e inimiga
Inglaterra.
O cortejo pelas ruas da cidade após a conquista da American Cup |
Estes foram alguns dos craques que iniciaram o percurso vitorioso do
Bethlehem Steel FC ao longo da década de 10, e que culminou com mais três
triunfos na U.S. National Challenge Cup – nos anos de 1916 (vitória por 1-0
sobre o Fall River Rover), de 1918 (triunfo novamente alcançado diante do Fall
River Rover, por 3-1) e de 1919 (vitória sobre o Paterson, por 2-0).
Paralelamente a estas conquistas o conjunto de Bethlehem somou ainda os títulos
da American Cup – em 1916, 1917, 1918 e 1919 –, outra competição de nível
elevado no plano nacional do emergente soccer norte-americano. Encontramos aqui
muitas “dobradinhas”, ou seja, o clube dominou em diversos anos as duas maiores
competições do país. Por estes dias o Bethlehem Steel FC era indiscutivelmente
a maior potência do futebol da América, fruto do grande investimento financeiro
que a empresa que lhe dava o nome fazia ano após ano, recrutando no Reino Unido
matéria prima de qualidade que acabaria por ter um papel preponderante não só
no incremento da popularidade do futebol em Terras do Tio Sam como também, e
sobretudo, na abertura dos caminhos do profissionalismo. Prova da grandiosidade
do clube é o facto de 15 jogadores que integraram a equipa ao longo da década
de 10 foram nomeados para o Hall of Fame do futebol dos EUA, a maior distinção
que um atleta pode ter na sua carreira.
Reconhecimento internacional
A equipa que esteve em digressão pela Suécia e Dinamarca em 1919 |
Dentro de portas o prestígio do Bethlehem Steel FC brilhava com uma
intensidade crescente. Brilho esse que no final da década começava a transpor
as fronteiras do continente americano rumo à Europa. Em 1919 o clube escreve
mais uma página histórica, não só da sua existência como do próprio soccer dos
EUA, ao tornar-se na primeira equipa profissional daquele país a atuar no Velho
Continente. Quando a federação sueca enviou o convite à United Soccer Football
Association para esta enviar a terras nórdicas uma equipa, a escolha do
organismo norte-americano foi unânime: o Bethlehem Steel FC. Em Gotemburgo,
Helsinburgo, Estocolmo e Copenhaga (na Dinamarca) a equipa efetuou vários jogas
contra combinados locais, tendo vencido sete, empatado dois e perdido cinco. Os
grandes campeões dos EUA, como foram anunciados aos quatro ventos pela Suécia e
Dinamarca, jogaram para estádios repletos de curiosos entusiastas em ver em
ação o popular clube de Bethlehem. Mais um facto que atesta a grandeza deste
clube.
Archie Stark: o bombardeiro do soccer estado-unidense
Archie Stark |
Já aqui foi dito que o crescimento do Bethlehem Steel FC foi
concretizado graças ao dinheiro da Bethlehem Steel Corporation, que contratou
em Inglaterra e Escócia – sobretudo neste último país – jogadores de elevada
qualidade que conduziram este emblema à glória e fama internacional. Glória e
fama que continuaram, de certa forma, a pairar sobre os céus de Bethlehem na
década de 20, embora com menos intensidade do que nos anos 10. A explicação
alude ao facto de a Bethlehem Steel Corporation ter começado a enfrentar alguns
problemas financeiros no que ao investimento da sua equipa de futebol dizia
respeito. Embora também, e há que frisá-lo, este abrandamento do clube no
trilho das grandes conquistas nacionais tenha acontecido porque outros emblemas
um pouco por toda a América começavam também eles a abraçar o profissionalismo
e a contratar jogadores de referência que os conduzisse ao patamar da glória e
fama que era habitado pelo Bethlehem Steel FC. Um desses emblemas, e principal
rival do clube de Bethlehem na luta pela glória e fama a nível nacional era o
Fall River Marksmen, do Estado de Massachusetts, e onde pontificavam alguns dos
mais notáveis futebolistas estado-unidenses dessa segunda década do Século XX,
entre outros, Jimmy Douglas – guarda-redes titular da seleção norte-americana
no Mundial de 1930 –, o criativo médio escocês Jimmy Gallagher, Bert Patenaude
– autor do primeiro hattrick num Campeonato do Mundo, precisamente em 1930 –,
ou o luso descendente Billy Gonsalves, considerado por muitos como o maior
jogador de todos os tempos do soccer da América. Se o domínio a nível estatal,
ou regional, continuava a ser avassalador, no plano nacional o Bethlehem Steel
FC apenas voltou a chegar à glória em 1924, na American Cup – após derrotar na
final o grande rival de Fall River por 1-0 –, e em 1926 na U.S. National
Challange Cup, na sequência de uma esmagadora vitória em Brooklyn (Nova Iorque)
ante o Bem Millers por 7-2. Nesse triunfo o destaque maior vai para aquele que
é considerado como o avançado mais mortífero da história do soccer nos EUA:
Archie Stark. Nasceu em Glasgow (Escócia) nos finais do século XIX – mais
concretamente em 1897. Archibald, o seu nome próprio, nunca defendeu qualquer
emblema do seu país natal, já que muito cedo, com 14 anos, emigrou com os seus
pais para New Jersey, tendo ali mesmo iniciado a sua aventura no soccer. Antes
de ser contratado pelo Bethlehem Steel em 1924, Stark atuou em diversos clubes,
alguns de menor dimensão, como o Kearny Scots (New Jersey), ou o Babcock &
Wilcox, e noutros de maior nomeada, casos do New York Field Club e do Paterson.
O escocês chega a Bethlehem numa altura em que a fábrica que gere o clube tem
que vender algumas das suas principais pérolas futebolísticas para fazer face
às dívidas acumuladas em torno do soccer. Abra-se um parênteses para dizer que
Archie Stark era um velho sonho dos responsáveis do Bethlehem Steel FC, que em
1919, na digressão efetuada à Suécia e à Dinamarca, integraram o avançado
escocês como jogador convidado nessa famosa digressão. A passagem de Stark por
Bethlehem resume-se aos golos, às centenas de remates certeiros que fizeram
dele o maior “bombardeiro” da história do futebol dos Estados Unidos da América
(EUA). Senão vejamos. Na temporada de estreia (1924/25) ele faz o gosto ao pé
por 70 ocasiões em 46 disputados (!), sendo que em termos percentuais isto
equivale dizer que sozinho ele fez 52,75% dos golos da sua equipa. Este é um
recorde que até hoje ninguém sequer ousou bater. Na época seguinte, a máquina
de golos de Bethlehem voltou a fazer-se notar: 59 golos em 47 jogos. A veia
goleadora de Stark foi decisiva para a conquista da quinta U.S. National
Challenge Cup por parte Bethlehem Steel FC, que na grande final derrotaria o
Bem Millers por 7-2 e com um poker do goleador escocês. Na temporada seguinte a
inspiração goleadora da então grande referência de Bethlehem foi menos notada,
mas ainda assim digna de registo: 25 golos em 33 jogos. Em 1927/28 ele fez 34
golos em 52 encontros, e na derradeira temporada ao serviço do clube a fasquia
subiu para 49 golos em 42 encontros disputados.
Archie Stark, com as cores do Bethlehem Steel durante a digressão escandinava |
No total, Archie Stark fez 275 golos em 252 jogos disputados pelo
Bethlehem Steel FC. Foi internacional pelos EUA em duas ocasiões, contra os
vizinhos do Canadá, e a sua lenda só não é equiparável à de Billy Gonsalves por
causa de uma simples digressão à Europa. Passamos a explicar esta curiosidade.
Durante décadas a dúvida sobre quem teria sido o primeiro grande jogador do
soccer norte-amerciano da História persistiu entre historiadores e simples
apaixonados pelo belo jogo. Billy Gonsalves ou Archie Stark. Ambos rivalizaram
entre si por esse estatuto, mas o luso descendente leva para muitos a melhor,
não só divido à sua apurada técnica – Stark era mais um finalizador do que um
mago dos dribles, como era Gonsalves – mas igualmente por o facto de ter
declinado o convite para defender as cores dos EUA no primeiro Mundial de
futebol. Stark preferiu aceitar o convite do Fall River Marksmen para realizar
alguns jogos de exibição na Checoslováquia, Hungria e Áustria. Stark terá
alegado que preferia viajar pela Europa do que ir a Montevideu jogar contra
seleções de segunda linha do futebol planetário de então. No entanto, quem
brilhou a grande altura foi a seleção yankee nesse primeiro Mundial, alcançando
o já referido terceiro lugar, muito por influências das exibições de Billy
Gonsalves que a partir de então passou a ostentar o estatuto de lenda maior do
soccer. Historiadores desportivos norte-americanos ainda hoje opinam que se
Stark tivesse integrado a comitiva dos EUA rumo ao Uruguai talvez a sua seleção
tivesse regressado a casa com a… a taça na mão (!), caso o ataque da equipa
nacional estivesse entregue à dupla Stark/Gonsalves. Suposições, apenas! No
entanto, Archie ainda hoje detém um recorde na seleção nacional que apenas
outros três jogadores (no caso, Aldo Donelli, Landon Donovan e Joe Max Moore)
igualaram, isto é, o facto de ter apontado quatro golos num jogo, algo que
aconteceu num dos duelos com o Canadá em novembro de 1925. 1930 foi
precisamente o ano em que Stark deixou Bethlehem, tendo terminado a sua
carreira no ponto de partida, isto é, em Kearny.
Voltando ao início desta nossa longa viagem para chegar ao fim de linha
do grandioso Bethlehem Steel FC. Nos finais dos anos 20 o soccer dos EUA vivia
dias conturbados, fruto das guerras entre a American Soccer League e a United
States Football Association pelo controlo da modalidade em termos nacionais. Os
clubes entraram na guerra, juntando-se a uma ou à outra entidade. Competições
como a American Cup, foram extintas, o que levou a que alguns emblemas
deixassem de competir. Outros como o Bethlehem Steel FC ignoraram boicotes,
como o de 1928, ordenado pela American Soccer League, que face a isto decide expulsar
o clube da U.S. National Challange Cup. A juntar aos problemas financeiros este
seria o passo final do Bethlehem Steel FC rumo ao abismo, à extinção, algo que
viria a acontecer em 1930. Em 2015 uma espécie de nostalgia veio ao de cima em
Bethlehem quando foi anunciada a fundação de um nome soccer club na cidade,
batizado de: Bethlehem Steel Football Club. Filial dos Philadelphia Union
(clube da Major Soccer League), este novo emblema atua hoje nos terceiro
escalão do futebol estado-unidense, na United Soccer League, e é não mais do
que uma homenagem ao seu progenitor e pioneiro da história do futebol
profissional dos EUA. Como sustentam inúmeros historiados norte-americanos, a
história do Bethlehem Steel FC (original) é a história do futebol na América.
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