Upton Park Football Club, o primeiro campeão olímpico da história que na voz da FIFA... nunca o foi! Este terá sido porventura, o capítulo com mais glamour de um dos primeiros cavaleiros da história do futebol que cedo demais travou duelo fatal com a morte. Para conhecer a curta história de vida deste - hoje - falecido emblema é preciso recuar na linha do tempo quase 150 anos (!), mais concretamente até 1866, ano em que na cidade de Londres nasce então o Upton Park Football Club, precisamente três anos após a Football Association (Federação Inglesa de Futebol) ter sido fundada. Clube de essência amadora e princípios religiosos (!), o Upton Park foi desde a sua fundação um emblema elitista, já que a esmagadora maioria dos seus atletas era oriunda de abastadas e aristocratas famílias que habitavam a zona de Forest Gate, famosa pelas suas pomposas mansões. Os seus onzes eram compostos por cirurgiões, corretores da bolsa, solicitadores, entre outras afamadas e notáveis profissões só ao alcance dos filhos das classes mais altas.
E já que falamos em fama um dos nomes mais sonantes da história do Upton Park foi Charles William Alcock, um dos grandes dinamizadores do futebol em Inglaterra aquando do seu nascimento na segunda metade do século XIX. Alcock, que na qualidade de jogador defendeu as cores do emblema que hoje visitamos, ficou famoso - entre outras ações - pela criação da Footbal Association Cup (Taça de Inglaterra, como hoje a conhecemos), competição que viu a luz do dia em 1872, sendo atualmente a prova mais antiga do planeta da bola. Primeira edição da FA Cup que seria disputada por quinze clubes, sendo um desses quinze pioneiros o Upton Park Fottball Club. 11 de novembro de 1871 é pois uma data que fica eternizada não só na história do futebol inglês como do próprio futebol mundial, já que nesse dia era dado o pontapé de saída na FA Cup, sendo que num dos sete encontros alusivos a essa primeira eliminatória o Upton Park recebeu no seu recinto, o qual dava pelo nome de West Ham Park, o combinado do Clapham Rovers, com quem perdeu por 0-3. Uma aventura fugaz, mas histórica, sem dúvida. Até 1887 o clube disputou mais 12 edições daquela que com o passar dos anos se assumiria como a competição rainha do futebol inglês, tendo por quatro ocasiões chegado aos quartos-de-final, o seu melhor registo.
Com o profissionalismo a começar a ditar leis entre os intérpretes do futebol britânico o amador Upton Park Football Club vê-se obrigado a encerrar as portas precisamente em 1887, mas por pouco tempo, já que apenas quatro anos volvidos renasce das cinzas. E renasce com aparente energia, já que encabeça a lista de fundadores (em 1892) da Southern Alliance, um campeonato distinado às equipas do sul de Inglaterra.
O momento de fama... mundial
O barão Pierre de Coubertin sonhou e os Jogos Olímpicos... renasceram. Em finais do século XIX o mundo do desporto ganhou um novo impulso com o nascimento das Olimpíadas da Era Moderna, uma ideia do aristocrata francês Pierre de Frédy, mais tarde eternizado como barão Pierre de Coubertin. Em 1896 Atenas testemunhou o primeiro capítulo daquele que muitos - nos dias de hoje - consideram como o maior evento desportivo do planeta, o qual quatro anos volvidos teve um segundo capítulo na cidade berço do (re)criador dos Jogos, Paris. Estávamos em 1900, na viragem para o século XX, e a cidade luz reluzia como nunca no mapa mundial na sequência do acolhimento da Exposição Universal, um mega evento planetário que trouxe a Paris gentes do Mundo inteiro naquele longínquo ano. A cidade engalanou-se. Nos Campos Elísios construiram-se os majestosos Grand Palais e o Petit Palais, e foi inaugurado o Métropolitain (Metro de Paris) que ligou a cidade de uma ponta à outra por baixo da terra. Foi pois neste ambiente de festa e modernidade que decorreu a segunda edição dos Jogos Olímpicos, um evento que seria morto à nascença pela própria Exposição Universal! Na verdade as Olimpíadas de 1900 não foram mais do que um pequeno apontamento de diversão da Exposição, protagonizado por um conjunto de atletas para lá de medíocres - segundo relatos dos historiadores desportivos - que ali parecia estar única e exclusivamente com a tarefa de entreter os visitantes da feira, que por sua vez se mostraram indiferentes ao certame. Tudo isto sob o olhar incrédulo de Coubertin e do Comité Olímpico Internacional (COI) - os tutores das Olimpíadas da Era Moderna -, praticamente afastados da organização do evento desportivo pelos responsáveis pela Exposição Universal, que chamaram até si a responsabilidade de erguer um certame que seria caricato, a diversos níveis.
Caricato foi também o torneio de futebol, modalidade que pela primeira vez surgia no cartaz oficial dos Jogos Olímpicos, mas de forma... experimental. Futebol que assumia já contornos de popularidade um pouco por todo um Mundo que ainda estava orfão de uma grande competição internacional. No entanto, e apesar dos esforços de Coubertin - sob a fiscalização dos organizadores da Exposição Universal, claro está - as grandes equipas nacionais da época não mostraram muito interesse em marcar presença naquele que estava projetado como o primeiro grande torneio internacional do belo jogo. Um dos entraves terá sido o profissionalismo dos jogadores, que vigorava em muitos países onde o futebol já reinava, e como esse mesmo profissionalismo era o inimigo principal do amadorismo que o barão Pierre de Coubertin apregoava para a essência Olímpica os melhores atletas e seleções de então declinaram desde logo o convite. Sem combinados nacionais tentou-se trazer a Paris alguns clubes campeões nacionais nos seus respetivos países, mas em vão! Estes também não se mostraram cativados com a ideia de marcar presença na capital gaulesa, e ver futebol nos Jogos de 1900 era assim uma missão cada vez mais complicada.
Na Bélgica, por exemplo, a federação pediu ajuda ao seu carismático jogador Frank Konig para reunir um grupo de jogadores com a finalidade de representar o país em Paris, tendo este solicitado a ajuda da Fédération Universitaire, que mesmo assim não conseguiu doar mais do que meia dúzia de jogadores! Konig e a federação belga tiveram então de colocar anúncios nos jornais para recrutar os restantes atletas, ideia que não seria totalmente corada de êxito, já que as respostas foram muito poucas e no embarque para a capital francesa a representação da Bélgica só levava 10 jogadores! Seria já em solo gaulês que Eugène Neefs aceitou dar uma ajuda à seleção da... Université de Bruxelles! Nem sequer se apresentavam na qualidade de seleção da Bélgica!
Dificuldades semelhantes teve a França, que sem jogadores interessados em formar uma seleção nacional recorreu ao seu campeão nacional de 1899/1900, o Havre Athletic Club, convidando o clube a competir no torneio olímpico. Para não fugir à regra este recusou e a Union des Sociétés Françaises des Sports Athlétiques (USFSA) apelou quase em desespero aos parisienses do Club Français para reunir uma equipa com vista à participação nos Jogos. Com muito esforço esta equipa teve de se reforçar com três atletas dos vizinhos do Racing Club de Paris e assim formar a seleção da USFSA! Mais fácil parece ter sido a tarefa dos ingleses, que com os seus melhores jogadores e equipas profissionalizados delegaram nos amadores do Upton Park Football Club a tarefa de representar a Grã-Bretanha no atribulado torneio olímpico de futebol. Este foi pois o momento alto do clube londrino.
Foi pois com três clubes (!), ou combinados de jogadores amadores e estudantes universitários (!) que se desenrolou a caricata estreia do futebol nas andanças olímpicas. Surreal foi no mínimo a calendarização do evento, que ao invés de três jogos - num sistema de poule, onde todos jogariam contra todos - teve apenas dois, tendo o campeão sido a equipa com melhor... média percentual de vitórias! Insólito e confuso.
Título que seria então arrecadado pelo Upton Park, que no primeiro jogo, ocorrido a 20 de setembro, derrotou - recorrendo ao rudimentar sistema tático de 2-3-5 - no Vélodrome Municipal de Vincennes - onde decorreu grande parte da ação destes Jogos Olímpicos de 1900 - os franceses da USFSA por 4-0, com golos de Nicholas (2), Arthur Turner, e James Zealey. Três dias mais tarde o misto francês esmagou no mesmo local o misto belga por 6-2, resultado que de nada valeu pois a medalha de ouro - que na verdade nem existia, já que na época ainda não eram atribuídas medalhas aos campeões olímpicos - ficou na posse do Upton Park Football Club que assim só precisou de uma vitória - vista in loco por apenas 500 espetadores - para garantir um lugar na história do futebol mundial.
Triunfo cuja autenticidade ainda hoje não é unânime, já que a FIFA - fundada quatro anos mais tarde - não valida uma competição que foi disputada por apenas três equipas, e não por seleções nacionais, equipas essas que nem sequer se defrontaram num sistema de todos contra todos! Argumentos que inclusive são partilhados pelas próprias federações da França, Bélgica, e Inglaterra, que não reconhecem nestes encontros qualquer caráter oficial, olhando para eles como meras partidas amigáveis e de... experimentação do futebol como modalidade olímpica!
Opinião contrária parece ter o COI que anos mais tarde atribuiu medalhas de ouro, prata, e bronze, respetivamente a Grã-Bretanha, França, e Bélgica!
Ah, quanto ao Upton Park (que nada tem a ver com o West Ham United, como muita gente possa inicialmente pensar, uma vez que o nome do estádio dos "hammers" é Upton Park) este foi mesmo o momento de glória do clube, oficial ou não oficial, tendo onze anos depois da caricata epopeia parisiense fechado definitivamente as suas portas.
Eternos são sim os nomes de J.H. Jones, Claude Buckingham, William Gosling, Alfred Chalk, J.E. Barridge, William Quash, Arthur Turner, F.G. Spackman, J. Nicholas, James Zealey, e A. Haslan, os campeões olímpicos - ou não - de 1900 ao serviço do Upton Park Football Club.
Legenda das fotografias:
1-Imagem rara guardada no museu do COI, que retrata o célebre jogo entre o Upton Park e a Union des Sociétés Françaises des Sports Athlétiques nos Jogos Olímpicos de Paris
2- Charles William Alcock, personagem ilustre do futebol inglês que enquanto jogador atuou no Upton Park F.C.
3-Cartaz oficial das Olimpíadas de 1900
4- Vélodrome Municipal de Vincennes, local onde decorreram os dois encontros de futebol do caricato torneio olímpico de 1900
5- A equipa da Union des Sociétés Françaises des Sports Athlétiques, vice-campeã olímpica
E já que falamos em fama um dos nomes mais sonantes da história do Upton Park foi Charles William Alcock, um dos grandes dinamizadores do futebol em Inglaterra aquando do seu nascimento na segunda metade do século XIX. Alcock, que na qualidade de jogador defendeu as cores do emblema que hoje visitamos, ficou famoso - entre outras ações - pela criação da Footbal Association Cup (Taça de Inglaterra, como hoje a conhecemos), competição que viu a luz do dia em 1872, sendo atualmente a prova mais antiga do planeta da bola. Primeira edição da FA Cup que seria disputada por quinze clubes, sendo um desses quinze pioneiros o Upton Park Fottball Club. 11 de novembro de 1871 é pois uma data que fica eternizada não só na história do futebol inglês como do próprio futebol mundial, já que nesse dia era dado o pontapé de saída na FA Cup, sendo que num dos sete encontros alusivos a essa primeira eliminatória o Upton Park recebeu no seu recinto, o qual dava pelo nome de West Ham Park, o combinado do Clapham Rovers, com quem perdeu por 0-3. Uma aventura fugaz, mas histórica, sem dúvida. Até 1887 o clube disputou mais 12 edições daquela que com o passar dos anos se assumiria como a competição rainha do futebol inglês, tendo por quatro ocasiões chegado aos quartos-de-final, o seu melhor registo.
Com o profissionalismo a começar a ditar leis entre os intérpretes do futebol britânico o amador Upton Park Football Club vê-se obrigado a encerrar as portas precisamente em 1887, mas por pouco tempo, já que apenas quatro anos volvidos renasce das cinzas. E renasce com aparente energia, já que encabeça a lista de fundadores (em 1892) da Southern Alliance, um campeonato distinado às equipas do sul de Inglaterra.
O momento de fama... mundial
O barão Pierre de Coubertin sonhou e os Jogos Olímpicos... renasceram. Em finais do século XIX o mundo do desporto ganhou um novo impulso com o nascimento das Olimpíadas da Era Moderna, uma ideia do aristocrata francês Pierre de Frédy, mais tarde eternizado como barão Pierre de Coubertin. Em 1896 Atenas testemunhou o primeiro capítulo daquele que muitos - nos dias de hoje - consideram como o maior evento desportivo do planeta, o qual quatro anos volvidos teve um segundo capítulo na cidade berço do (re)criador dos Jogos, Paris. Estávamos em 1900, na viragem para o século XX, e a cidade luz reluzia como nunca no mapa mundial na sequência do acolhimento da Exposição Universal, um mega evento planetário que trouxe a Paris gentes do Mundo inteiro naquele longínquo ano. A cidade engalanou-se. Nos Campos Elísios construiram-se os majestosos Grand Palais e o Petit Palais, e foi inaugurado o Métropolitain (Metro de Paris) que ligou a cidade de uma ponta à outra por baixo da terra. Foi pois neste ambiente de festa e modernidade que decorreu a segunda edição dos Jogos Olímpicos, um evento que seria morto à nascença pela própria Exposição Universal! Na verdade as Olimpíadas de 1900 não foram mais do que um pequeno apontamento de diversão da Exposição, protagonizado por um conjunto de atletas para lá de medíocres - segundo relatos dos historiadores desportivos - que ali parecia estar única e exclusivamente com a tarefa de entreter os visitantes da feira, que por sua vez se mostraram indiferentes ao certame. Tudo isto sob o olhar incrédulo de Coubertin e do Comité Olímpico Internacional (COI) - os tutores das Olimpíadas da Era Moderna -, praticamente afastados da organização do evento desportivo pelos responsáveis pela Exposição Universal, que chamaram até si a responsabilidade de erguer um certame que seria caricato, a diversos níveis.
Caricato foi também o torneio de futebol, modalidade que pela primeira vez surgia no cartaz oficial dos Jogos Olímpicos, mas de forma... experimental. Futebol que assumia já contornos de popularidade um pouco por todo um Mundo que ainda estava orfão de uma grande competição internacional. No entanto, e apesar dos esforços de Coubertin - sob a fiscalização dos organizadores da Exposição Universal, claro está - as grandes equipas nacionais da época não mostraram muito interesse em marcar presença naquele que estava projetado como o primeiro grande torneio internacional do belo jogo. Um dos entraves terá sido o profissionalismo dos jogadores, que vigorava em muitos países onde o futebol já reinava, e como esse mesmo profissionalismo era o inimigo principal do amadorismo que o barão Pierre de Coubertin apregoava para a essência Olímpica os melhores atletas e seleções de então declinaram desde logo o convite. Sem combinados nacionais tentou-se trazer a Paris alguns clubes campeões nacionais nos seus respetivos países, mas em vão! Estes também não se mostraram cativados com a ideia de marcar presença na capital gaulesa, e ver futebol nos Jogos de 1900 era assim uma missão cada vez mais complicada.
Na Bélgica, por exemplo, a federação pediu ajuda ao seu carismático jogador Frank Konig para reunir um grupo de jogadores com a finalidade de representar o país em Paris, tendo este solicitado a ajuda da Fédération Universitaire, que mesmo assim não conseguiu doar mais do que meia dúzia de jogadores! Konig e a federação belga tiveram então de colocar anúncios nos jornais para recrutar os restantes atletas, ideia que não seria totalmente corada de êxito, já que as respostas foram muito poucas e no embarque para a capital francesa a representação da Bélgica só levava 10 jogadores! Seria já em solo gaulês que Eugène Neefs aceitou dar uma ajuda à seleção da... Université de Bruxelles! Nem sequer se apresentavam na qualidade de seleção da Bélgica!
Dificuldades semelhantes teve a França, que sem jogadores interessados em formar uma seleção nacional recorreu ao seu campeão nacional de 1899/1900, o Havre Athletic Club, convidando o clube a competir no torneio olímpico. Para não fugir à regra este recusou e a Union des Sociétés Françaises des Sports Athlétiques (USFSA) apelou quase em desespero aos parisienses do Club Français para reunir uma equipa com vista à participação nos Jogos. Com muito esforço esta equipa teve de se reforçar com três atletas dos vizinhos do Racing Club de Paris e assim formar a seleção da USFSA! Mais fácil parece ter sido a tarefa dos ingleses, que com os seus melhores jogadores e equipas profissionalizados delegaram nos amadores do Upton Park Football Club a tarefa de representar a Grã-Bretanha no atribulado torneio olímpico de futebol. Este foi pois o momento alto do clube londrino.
Foi pois com três clubes (!), ou combinados de jogadores amadores e estudantes universitários (!) que se desenrolou a caricata estreia do futebol nas andanças olímpicas. Surreal foi no mínimo a calendarização do evento, que ao invés de três jogos - num sistema de poule, onde todos jogariam contra todos - teve apenas dois, tendo o campeão sido a equipa com melhor... média percentual de vitórias! Insólito e confuso.
Título que seria então arrecadado pelo Upton Park, que no primeiro jogo, ocorrido a 20 de setembro, derrotou - recorrendo ao rudimentar sistema tático de 2-3-5 - no Vélodrome Municipal de Vincennes - onde decorreu grande parte da ação destes Jogos Olímpicos de 1900 - os franceses da USFSA por 4-0, com golos de Nicholas (2), Arthur Turner, e James Zealey. Três dias mais tarde o misto francês esmagou no mesmo local o misto belga por 6-2, resultado que de nada valeu pois a medalha de ouro - que na verdade nem existia, já que na época ainda não eram atribuídas medalhas aos campeões olímpicos - ficou na posse do Upton Park Football Club que assim só precisou de uma vitória - vista in loco por apenas 500 espetadores - para garantir um lugar na história do futebol mundial.
Triunfo cuja autenticidade ainda hoje não é unânime, já que a FIFA - fundada quatro anos mais tarde - não valida uma competição que foi disputada por apenas três equipas, e não por seleções nacionais, equipas essas que nem sequer se defrontaram num sistema de todos contra todos! Argumentos que inclusive são partilhados pelas próprias federações da França, Bélgica, e Inglaterra, que não reconhecem nestes encontros qualquer caráter oficial, olhando para eles como meras partidas amigáveis e de... experimentação do futebol como modalidade olímpica!
Opinião contrária parece ter o COI que anos mais tarde atribuiu medalhas de ouro, prata, e bronze, respetivamente a Grã-Bretanha, França, e Bélgica!
Ah, quanto ao Upton Park (que nada tem a ver com o West Ham United, como muita gente possa inicialmente pensar, uma vez que o nome do estádio dos "hammers" é Upton Park) este foi mesmo o momento de glória do clube, oficial ou não oficial, tendo onze anos depois da caricata epopeia parisiense fechado definitivamente as suas portas.
Eternos são sim os nomes de J.H. Jones, Claude Buckingham, William Gosling, Alfred Chalk, J.E. Barridge, William Quash, Arthur Turner, F.G. Spackman, J. Nicholas, James Zealey, e A. Haslan, os campeões olímpicos - ou não - de 1900 ao serviço do Upton Park Football Club.
Legenda das fotografias:
1-Imagem rara guardada no museu do COI, que retrata o célebre jogo entre o Upton Park e a Union des Sociétés Françaises des Sports Athlétiques nos Jogos Olímpicos de Paris
2- Charles William Alcock, personagem ilustre do futebol inglês que enquanto jogador atuou no Upton Park F.C.
3-Cartaz oficial das Olimpíadas de 1900
4- Vélodrome Municipal de Vincennes, local onde decorreram os dois encontros de futebol do caricato torneio olímpico de 1900
5- A equipa da Union des Sociétés Françaises des Sports Athlétiques, vice-campeã olímpica
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