quarta-feira, dezembro 03, 2014

Nomes e números da Taça Intercontinental (2)... 1961

TAÇA INTERCONTINENTAL

Ano de 1961
William Martínez (Peñarol) e José Águas (Benfica)
trocam galhardetes antes do primeiro jogo
da final da Taça Intercontinental de 1961
1ª mão

Benfica (Portugal) - Peñarol (Uruguai): 1-0

Data: 4 de setembro de 1961
Estádio: Luz, em Lisboa (Portugal)
Árbitro: Othmar Huber (Suíça)

Benfica: Costa Pereira, Ângelo, Saraiva, Mário João, Cruz, Neto, José Augusto, Santana, José Águas, Coluna, e Cavém. Treinador: Béla Guttman.

Peñarol: Maidana, William Martínez, Cano, Edgardo González, Néstor Gonçálvez, Walter Aguerre, Luis Cubilla, Alberto Spencer, Ángel Cabrera, Pepe Sasía, Ernesto Ledesma. Treinador: Roberto Scarone.

Golo: 1-0 (Coluna, aos 60m)
O bilhete do encontro entre o Benfica e o Peñarol, disputado no Estádio da Luz, em Lisboa, cujo resultado final indicou uma curta vantagem dos portugueses antes da longa travessia no (oceano) Atlântico que haveria de terminar em pesadelo para os então campeões europeus.

2ª mão

Peñarol (Uruguai) - Benfica (Portugal): 5-0

Data: 17 de setembro de 1961
Estádio: Centenário, em Montevideu (Uruguai)
Árbitro: Carlos Nay Foino (Argentina)

Penãrol: Maidana, William Martínez, Cano, Edgardo González, Néstor Gonçálvez, Walter Aguerre, Luis Cubilla, Ernesto Ledesma, Pepe Sasía, Alberto Spencer, Juna Joya. Treinador: Roberto Scarone.

Benfica: Costa Pereira, Ângelo, Saraiva, Mário João, Neto, Cruz, José Augusto, Santana, Mendes, Coluna, e Cavém. Treinador: Béla Guttman.

Golos: 1-0 (Sasía, aos 10m), 2-0 (Joya, aos 19m), 3-0 (Joya, aos 28m), 4-0 (Spencer, aos 42m), 5-0 (Spencer, aos 58m).
Apesar da goleda (5-0) imposta pelos campeões sul-americanos aos seus congéneres europeus no encontro da 2ª mão, resultado esse que anulava a desvantagem (0-1) trazida pelos uruguaios do Velho Continente, a organização da prova decidiu fazer um terceiro jogo, para desempatar a contenda, uma vez que cada um dos clubes contabilizava um triunfo. Quis a sorte - para o Peñarol - e o azar - para o Benfica - que o jogo de desempate fosse de novo realizado em solo uruguaio, encontro esse onde nem o eterno Eusébio - que dava os seus primeiros pontapés de águia ao peito - salvou o Benfica de uma nova derrota, que de pronto coroou o Peñarol como CAMPEÓN DEL MUNDO
Jogo de desempate

Peñarol (Uruguai) - Benfica (Portugal): 2-1

Data: 19 de setembro de 1961
Estádio: Centenário, em Montevideu (Uruguai)
Árbitro: José Luis Praddaude (Argentina)

Peñarol: Maidana, William Martínez, Cano, Edgardo González, Néstor Gonçálvez, Walter Aguerre, Luis Cubilla, Ernesto Ledesma, Pepe Sasía, Alberto Spencer, Juan Joya. Treinador: Roberto Scarone.

Benfica: Costa Pereira, Ângelo, Humberto, Cruz, Neto, Cavém, José Augusto, Eusébio, José Águas, Coluna, e Simões. Treinador: Béla Guttman.

Golos: 1-0 (Sasía, aos 5m), 1-1 (Eusébio, aos 35m), 2-1 (Sasía, aos 40m).

La copa fue uruguaya...


A equipa do Peñarol que em 1961 conquistou pela primeira vez o Mundo. Depois da saga da seleção uruguaia no Planeta da Bola em 1924, 1928 (conquista dos títulos olímpicos), 1930, e 1950 (vencedores do Campeonato do Mundo da FIFA), este era o maior feito do futebol charrúa na senda internacional.

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