segunda-feira, julho 15, 2013

Competições jovens (1)... Campeonato do Mundo de Sub-20/Tunísia 1977

Peder alguém tão querido, importante, e insubstituível como uma mãe abre em nós uma ferida eterna, que jamais será cicatrizada. É pois com o sangue a jorrar em catadupa que regresso hoje às viagens pelo passado do belo jogo, fazendo-o com a inauguração de uma nova vitrina, um espaço onde daqui em diante irão ser recordados os grandes eventos internacionais que viram a luz do dia com a intenção de revelar ao Mundo os craques do futuro deste jogo que tanto nos encanta. Falamos das competições jovens, onde ao longo de décadas centenas, ou milhares, de jovens jogadores evoluíram, carregando consigo o sonho de dar o passo para o palco principal do futebol internacional, isto é, o patamar profissional sénior. Nem todos o conseguiram, ficando às portas de uma desejada e brilhante carreira profissional. Outros porém, confirmaram todo o seu potencial no plano sénior, e muitos deles ascenderam mesmo ao patamar das lendas, casos de Maradona, Dunga, Bebeto, Casillas, Xavi, Figo, ou Messi.
Bom, todas as histórias têm um início, e o nosso início remonta a 1977, ano em que a FIFA dá vida ao Campeonato do Mundo de sub-20, também denominado de Mundial de júniores. E para a estreia o palco escolhido foi a Tunísia, nação situada no norte de África que entre 27 de junho e 10 de julho do citado ano reuniu 16 países que entre si lutaram pela posse da coroa de príncipes do futebol planetário. Quatro grupos foram distribuídos por outras tantas cidades tunisinas, cabendo às seleções da França e da Espanha dar o pontapé de saída da jovem competição em simultâneo com Itália e Costa do Marfim, que à mesma hora jogavam em Sousse, para o grupo C. O duelo entre os vizinhos franceses e espanhóis estava integrado no grupo A, tendo tido lugar em Rades, sendo que no final estes últimos levaram a melhor na sequência de um triunfo por 2-1, com golos de Escobar e Casas, enquanto que para os gauleses Bacconnier apontou o tento de honra. Curiosidade é que na baliza da Espanha estava um então desconhecido Paco Buyo, que mais tarde se haveria de tornar num dos mais lendários guarda-redes do futebol espanhol, brilhando sobretudo ao serviço do Real Madrid.
Nesse mesmo dia, horas mais tarde, entrava em campo uma das seleções que encantou neste Mundial, o México. Com um futebol eletrizante, de ataque contínuo, os mexicanos esmagaram a seleção da casa na estreia, por 6-0, com destaque para o hattrick (três golos) de Luis Placencia.

Na segunda jornada do grupo A o México deu um passo de gigante rumo às meias-finais (nota: fase esta para onde se qualificavam os vencedores dos quatro grupos desta primeira fase) após empatar com a favorita seleção espanhola a uma bola, enquanto que no outro jogo Thierry Meyer dava ainda alguma esperança - de qualificação - aos franceses, já que dos seus pés saiu o único golo com que les blues bateram a seleção tunisina, equipa esta que desta forma dizia matematicamente adeus à fase seguinte.
E talvez por nada mais terem a ganhar - ou perder - na sua competição, a não ser defender com dignidade a bandeira que representavam, os jogadores africanos fizeram - na última jornada da fase de grupos - a vida negra a uma Espanha que precisava de uma vitória para seguir em frente e esperar que o México tropeçasse diante da França. Pois bem, neste último aspeto as contas até saíram bem aos espanhóis, já que gauleses e mexicanos empataram a uma bola no primeiro jogo do dia do grupo A, um resultado que estendia à Espanha a passadeira vermelha rumo às meias-finais. No entanto, e como se costuma dizer, por vezes a teoria não confirma a prática, e aos 52 minutos do duelo com a Roja europeia Ben Fattoum bateu Buyo e ofereceu uma sensacional e inesperada vitória à equipa da casa, que assim se despedia em glória do torneio e mandava os favoritos europeus mais cedo do que o previsto para casa. Em frente seguia pois o México.

Arte charrúa imperou no Grupo B

O grupo B ficou sediado na capital Tunes, e teve como grande dominador o forte combinado do Uruguai, nação que ao longo de décadas ofereceu ao planeta da bola inúmeros artistas, sendo que neste primeiro torneio juvenil esta tendência não fugiu à regra. Jogadores como Venancio Ramos, Hugo de León, ou Ruben Paz faziam parte do selecionado sul-americano que viajou para a Tunísia no escaldante verão de 77, e que posteriormente brilharam a grande altura no patamar sénior. E logo no primeiro jogo os charrúas colocaram em campo toda a sua arte, diante do principal rival do grupo, a Hungria, seleção esta que não conseguiu evitar a derrota por 1-2, um encontro onde curiosamente todos os golos foram apontados durante os primeiros 25 minutos. No outro encontro mediram forças os dois outsiders do grupo, Marrocos e Honduras, com a balança da vitória a pender para esta última equipa graças a um tento solitário de Norales.

Hondurenhos que na ronda seguinte não tiveram a felicidade da estreia do seu lado, não conseguindo evitar uma derrota por 0-1 diante do favorito Uruguai, que desta forma praticamente garantia a presença na fase seguinte. Quanto aos Leões do Atlas, o mesmo é dizer Marrocos, despediam-se do torneio na sequência de um novo desaire, desta feita diante da Hungria, por 0-2.
Europeus que precisavam de um milagre para alcançar as meias-finais, milagre esse que passava por uma derrota do Uruguai diante dos marroquinos e da necessidade imperial de vencer as Honduras na derradeira ronda do grupo. No entanto a ajuda divina acabou por não surgir, já que o combinado do leste europeu não só perdeu o seu jogo (0-2) como viu o principal rival do grupo bater por três golos sem resposta os norte-africanos.

Escrete confirma favoritismo em contraposto com uma pobre Squadra Azzurra

No grupo C estavam integradas as duas seleções quiçá mais favoritas à conquista do até então inédito título mundial de júniores, a Itália e o Brasil. Dois gigantes do futebol planetário que em Sousse tiveram porém desempenhos bem distintos. O estádio olímpico desta cidade costeira assistiu a um dos dois desafios que abriram este Mundial, no dia 27 de junho, neste caso entre Itália e Costa do Marfim, que mediam forças em simultâneo com o duelo entre França e Espanha, a contar para o grupo A, como já fizemos referência no início desta viagem. Italianos, e um jogador muito em particular, que entraram para a história do torneio juvenil da FIFA, quando aos 11 minutos apontaram o primeiro golo de um Campeonato do Mundo de sub-20. Tal façanha pertenceu a Luigi Capuzzo, atacante que na época pertencia aos quadros da Juventus. Este foi no entanto o único momento dourado de uma squadra azzurra que teve uma performance a todos os títulos dececionante. Ante a Costa do Marfim os europeus deixaram escapar a vitória a cerca de 13 minutos do final, altura em que Kouassi fez o 1-1 final.
No outro encontro a típica magia do futebol brasileiro encantou o público presente nas bancadas do Olímpico de Sousse. Ante o frágil e desconhecido Irão o Brasil sublinhou a sua incontestável supremacia com uma goleada de 5-1, com destaque para aquele que viria a ser o melhor marcador do torneio, Guina, que neste encontro fez três dos cinco golos do escrete.

Na ronda seguinte a Itália volta a desiludir. Ante os asiáticos a azzurra, que no seu coletivo tinha nomes que mais tarde atingiriam a ribalta do belo jogo, casos do guarda-redes Giovanni Galli (brilhou ao serviço do Milan na década de 80), e do médio-ala Giuseppe Baresi (irmão mais velho do lendário defesa Franco Baresi), não foi além de um desolador empate sem golos ante o Irão. Porém, o principal rival dos transalpinos também não teve uma tarde feliz nessa segunda jornada, já que não conseguiu melhor do que uma igualdade a um golo diante dos costa-marfinenses. Empate que chegou em cima do apito final (89 minutos) do árbitro tunisino Mohamed Kadri por intermédio de Cléber, já que desde os 46 minutos de jogo que o Brasil estava surpreendentemente em desvantagem no marcador!
Costa do Marfim que com dois sensacionais empates ante os tubarões do grupo partia para a derradeira jornada com reais esperanças de se qualificar para a fase seguinte, precisando para isso de uma aparentemente fácil vitória sobre a seleção mais frágil da chave, o Irão. Contudo, os iranianos não queriam sair de Sousse sem uma boa lembrança deste campeonato, e para isso nada melhor do que uma robusta vitória por 3-0, que deixou de imediato os africanos de fora da corrida pelo apuramento.

Assim sendo, o Brasil - Itália ganhava contornos de final. Quem vencesse seguia em frente, sendo que para os brasileiros bastaria um empate para fazer a festa. Mas o futebol-arte dos canarinhos veio mais uma vez ao de cima diante da paupérrima Itália, e logo aos 11 minutos o médio goleador Guina abriu o ativo para o selecionado orientado pelo lendário - enquanto jogador - Evaristo de Macedo. No início da segunda parte o avançado Paulinho fez o 2-0 final, selando assim a qualificação para as meias-finais da sua equipa.

Frieza soviética ditou leis

Finalmente, o grupo D, onde figuravam os conjuntos do Iraque, Paraguai, Áustria, e a ex-União Soviética. De semblante frio, mais parecendo robots programados (!), os soviéticos apresentaram um coletivo estremamente bem organizado, assente numa sólida e praticamente intransponível defesa, e num letal ataque. O eficaz futebol-mecânico do conjunto de leste fez mossa logo na primeira jornada do grupo D, sendo a vítima o Iraque, que sem armas para parar o rápido jogo dos europeus não conseguiu melhor do que evitar uma derrota por 1-3, com o destaque individual desse encontro a centrar-se no avançado Valeri Petrakov, autor de dois remates certeiros.
No outro encontro do grupo, que teve como sede a cidade de Sfax, o Paraguai batia a Áustria por uma bola a zero, graças a um tento solitário de Victor Morel. Particularidade neste primeiro Mundial de júniores o facto de a maioria das seleções europeias terem tido uma performance verdadeiramente desastrosa. França e Espanha no grupo A, Hungria no B, Itália no C, e Áustria no D não fizeram mais do que figura de corpo presente, sendo que os austríacos fizeram a sua despedida a prova na segunda jornada após uma pesada derrota diante do desconhecido Iraque por 1-5!


A excessão do desastre europeu foi mesmo a União Soviética, que na segunda ronda praticamente selou a presença nas meias finais graças a um triunfo por 2-1 sobre os paraguaios, com destaque para o golo e a exibição sublime de Vladimir Bessonov, para muitos considerado o melhor jogador deste primeiro torneio da FIFA.

Na terceira e última ronda de nada valeu a goleada do Paraguai sobre o Iraque, por 4-0, com destaque para o bis (dois golos) da estrela-mor dos sul-americanos, o centro-campista Pedro Lopez.
E no outro encontro a Áustria despediu-se do Mundial juvenil com um empate a zero bolas ante a equipa mais forte do grupo, os qualificados soviéticos.

Lotaria dos penaltis decide finalistas

Rades foi a localidade escolhida pela organização para acolher quer os jogos das meias-finais, quer os encontros de atribuição dos terceiro e quarto lugares e final. Começando pelas meias-finais a curiosidade reside no facto de ambos os jogos terem sido decididos após a marcação de grandes penalidades.
A 6 de julho Brasil e México subiram ao relvado do Estádio El Menzah, recaindo o favoritismo sobre o conjunto treinado por Evaristo de Macedo. Porém, os mexicanos partiam para este duelo com o título de seleção surpresa do torneio, já que haviam deixado para trás os fortes conjuntos da Espanha e da França durante a primeira fase. E seria após uma primeira parte equilibrada, e sem golos, que os mexicanos se adiantariam no marcador aos 53 minutos, na sequência de um tento de Eduardo Rergis. O Brasil tremeu, mas não caiu, e seis minutos volvidos Jorge Luíz repôs a igualdade. O tempo foi passando e a defesa do país centro-americano levou a melhor sobre a avalanche ofensiva canarinha que se seguiu após o golo de Jorge Luíz. O prolongamento não encontrou um primeiro finalista, pelo que foi necessário recorrer-se às grandes penalidades. E aqui a lotaria saiu aos mexicanos, que derrubariam os artistas brasileiros por 5-3. Igual sorte, ou mérito, tiveram os soviéticos no dia seguinte, já que após um nulo com a combatida a criativa seleção uruguaia foram mais felizes no desempate por grandes penalidades, neste caso por 4-3.

Lotaria voltou a andar à roda para definir o campeão

A 9 de julho Rades engalanou-se para assistir a um dos clássicos do futebol sul-americano, protagonizado por Brasil e Uruguai, que entre si lutavam pela medalha de bronze. Contra todas as expectativas este foi um duelo desequilibrado, conforme traduz a expressiva vitória canarinha por 4-0. O bronze estava assim entregue. E mais do que a medalha de bronze o Brasil saia da Tunísia com o melhor ataque da prova (13 golos) e com o melhor homem-golo do certame (Guina, com quatro remates certeiros).
Um dia mais tarde realizou-se a grande final. Frente a frente o eficaz mecânico futebol soviético contra o eletrizante e fantasista futebol mexicano. Um grande encontro em perspectiva. E assim foi. Após uma primeira parte sem golos o verdadeiro espetáculo apareceu na etapa final. E o primeiro toque artístico foi dado aos 50 minutos por intermédio de Fernando Garduno, que desta forma colocava os centro- americanos na frente. Sol de pouca dura no entanto, já que dois minutos volvidos a estrela soviética, e melhor jogador desta final, Vladimir Bessonov, restabeleceu a igualdade.

O encontro estava aberto, de ataque contínuo a ambas as balizas, e um novo golo poderia surgir a qualquer momento. E voltou a acontecer aos 59 minutos, através de Manzo, que assim voltava a recolocar o México na frente. A União Soviética não desistiu, e com rápidos toques ia levando a bola sempre com perigo à baliza de Marco Paredes. Como diz o velho ditado "tantas vezes o cântaro vai à fonte que um dia acaba por partir", e a dois miuntos dos 90 a vontade dos europeus foi premiada com o justo golo da igualdade, da autoria, claro está, de Bessonov. O árbitro francês Michel Vautrot apitou pouco depois para o fim do jogo. Veio o prolongamento que nada decidiu, e mais uma vez recorreu-se à lotaria das grandes penalidades. E mesmo aqui o empate resistiu, pois só no final da segunda série de penaltis se encontrou um campeão, o qual dava pelo nome de União Soviética, que com uma vitória por 9-8 se tornava assim no primeiro campeão mundial de júniores da história. E para a eternidade ficavam nomes como Sergei Baltacha, Andrei Bal, e claro Vladimir Bessonov, entre outros, os heróis soviéticos.

A figura: Guina

Vladimir Bessonov foi rotulado pela FIFA como o melhor jogador do Mundial de 1977. Porém, e para nós, o cerebral estilo de jogo do soviético só foi eclipsado pela magia do brasileiro Aguinaldo Roberto Gallon, conhecido nos relvados como Guina. Médio ofensivo ele foi aos 19 anos o melhor marcador do torneio, com quatro golos, e mais do que isso o verdadeiro camisa 10 do escrete, o maestro da orquestra montada por Evaristo de Macedo. O Campeonato do Mundo de Sub-20 foi mesmo o minuto de fama de Guina no planeta da bola. Nascido a 4 de fevereiro em Ribeirão Preto ele representava o Vasco da Gama na altura em que integrou o selecionado brasileiro que viajou até à Tunísia. 1977 foi mesmo um ano de ouro para o jovem Guina, já que ao serviço do emblema do Rio de Janeiro ele venceu o campeonato carioca e a Taça Guanabara. Saiu de São Januário (casa dos vascaínos) em 1981 para rumar à Europa, mais concretamente a Espanha, onde durante cinco temporadas e meia defendeu as cores do Real Murcia. Em 1986/86 atravessou a fronteira para em Portugal defender por meia temporada as cores do Belenenses. Voltaria a Espanha, onde jogaria mais quatro temporadas, três ao serviço do Tenerife e uma com o emblema do Elche ao peito. Pendurou as chuteiras em 1992 na sua cidade natal, ao serviço do Botafogo Futebol Clube. Pela seleção principal do Brasil, Guina só atuou uma única vez!

Nomes e números:

Grupo A

1ª Jornada

França - Espanha: 1-2
(Becconnier, aos 75m)
(Escobar, aos 29m, Casas, aos 60m)

México - Tunísia: 6-0
(Placencia, aos 48m, aos 69m, aos 72m, Manzo, aos 46m, aos 47m, Garduno, aos 56m)

2ª Jornada

Espanha - México: 1-1
(Escobar, aos 46m)
(Rodriguez, aos 73m)

Tunísia - França: 0-1
(Meyer, aos 20m)

3ª Jornada

França - México: 1-1
(Wiss, aos 64m)
(Moses, aos 70m)

Espanha - Tunísia: 0-1
(Ben Fattoum, aos 52m)

Classificação

1-México: 4 pontos
2-Espanha: 3 pontos
3-França: 3 pontos
4-Tunísia: 2 pontos

Grupo B

1ª Jornada

Marrocos - Honduras: 0-1
(Norales, aos 46m)

Uruguai - Hungria: 2-1
(Diogo, aos 15m, Bica, aos 25m)
(Peter, aos 17m)

2ª Jornada

Honduras - Uruguai: 0-1
(Nadal, aos 29m)

Hungria - Marrocos: 2-0
(Kerekes, aos 26m, Nagy, aos 56m)

3ª Jornada

Hungria - Honduras: 0-2
(Yearwood, aos 7m, Duarte, aos 30m)

Uruguai - Marrocos: 3-0
(Nadal, aos 36m, Enrique, aos 44m, Ramos, aos 51m)

Classificação

1-Uruguai: 6 pontos
2-Honduras: 4 pontos
3-Hungria: 2 pontos
4-Marrocos: 0 pontos

Grupo C

1ª Jornada

Itália - Costa do Mardim: 1-1
(Capuzzo, aos 11m)
(Kouassi, aos 77m)

Brasil - Irão: 5-1
(Guina, aos 22m, aos 29m, aos 39m, Paulo Roberto, aos 37m, Júnior Brasília, aos 52m)

2ª Jornada

Irão - Itália: 0-0

Costa do Marfim - Brasil: 1-1
(Semon, aos 46m)
(Cléber, aos 89m)

3ª Jornada

Irão - Costa do Marfim: 3-0
(Asheri, aos 31m, aos 87m, Barzegar, aos 80m)

Brasil - Itália: 2-0
(Guina, aos 11m, Paulinho, aos 48m)

Classificação

1-Brasil: 5 pontos
2-Irão: 3 pontos
3-Itália: 2 pontos
4-Costa do Marfim: 2 pontos

Grupo D

1ª Jornada

União Soviética - Iraque: 3-1
(Petrakov, aos 19m, aos 23m, Bal, aos 39m)
(Munshid, aos 77m)

Áustria - Paraguai: 0-1
(Morel, aos 62m)

2ª Jornada

Iraque - Áustria: 5-1
(Muhammad, ao 1m, aos 34m, aos 38m, Munshid, aos 30m, Hammadi, ?)
(Weiss, aos 28m)

Paraguai - União Soviética: 1-2
(Battaglia, aos 38m)
(Khidiyatullin, aos 29m, Bessonov, aos 59m)

3ª Jornada

Paraguai - Iraque: 4-0
(Lopez, aos 30m, aos 68m, Salmaniego, aos 26m, Gimenez, aos 67m)

Áustria - União Soviética: 0-0

Classificação

1-União Soviética: 5 pontos
2-Paraguai: 4 pontos
3-Iraque: 2 pontos
4-Áustria: 1 pontos

Meias-finais

México - Brasil: 1-1 (5-3 nas grandes penalidades)
(Rergis, aos 53m)
(Jorge Luíz, aos 59m)

União Soviética - Uruguai: 0-0 (4-3 nas grandes penalidades)

Jogo de atribuição dos 3º e 4º lugares

Brasil - Uruguai: 4-0
(Cléber, aos 13m, Paulo Roberto, aos 30m, Paulinho, aos 53m, Tião, aos 69m)

Final

União Soviética - México: 2-2 (9-8 nas grandes penalidades)

Data: 10 de julho de 1977

Estádio: El Manzah, em Rades (Tunísia)

Árbitro: Michel Vautrot (França)

União Soviética: Novikov (Sivuha, aos 100m), Kriachko, Baltacha, Kaplun, Iljin, Bal, Bessonov, Khidiyatullin, Bychkov, Sopko, e Bodrov. Treinador: Serguel Massiaguine

México: Paredes, Mora, Rubio, Alvarez, Cosio, Rodriguez, Garduno, Rergis, Lopez Zarza, Manzo, Placencia. Treinador: Alfonso Portugal

Golos: 0-1 (Garduno, aos 50m), 1-1 (Bessonov, aos 52m), 1-2 (Manzo, aos 59m), 2-2 (Bessonov, aos 88m)
     
Legenda das fotografias:
1-Troféu que premeia o campeão do Mundo de sub-20
2-Cartaz oficial do Tunísia 77
3-Seleção do Uruguai
4-Luigi Capuzzo, autor do primeiro golo de uma fase final
5-Selecionador do Brasil, Evaristo de Macedo
6-A estrela soviética, Bessonov
7-Pedro Lopez, do Paraguai
8-O Estádio de Rades, onde decorreram as meias-finais e a final do certame
9-Fase da final do campeonato (1)
10-Fase da final do campeonato (2)
11-Guina, o melhor marcador do Mundial
12-A seleção da França
13-Seleção brasileira
14-Presidente da FIFA, João Havelange, entrega o trofeú de campeão aos soviéticos
15-Para a eternidade, a equipa da União Soviética, a primeira campeã mundial de júniores

DEDICADO A UMA GRANDE SENHORA, A UMA GRANDE AMIGA, A UM GRANDE SER HUMANO, A UMA ENORME E ÚNICA MÃE... A MINHA MÃE, QUE ETERNAMENTE VIVERÁ DENTRO DO MEU CORAÇÃO...

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