segunda-feira, outubro 15, 2012

História dos Europeus de Futebol (9)... Suécia 1992

Utopia, simples palavra que servirá - ainda hoje - para descrever a vitória da Dinamarca no Campeonato da Europa de 1992. Um triunfo que se equipara a um conto de fadas, altamente improvável de transpor as fronteiras da realidade, nem mesmo para os adeptos mais otimistas dos vikings escandinavos. Ainda hoje causa uma certa estranheza perceber como é que uma equipa chamada à última da hora, para substituir outra, conseguiu conjungar os verbos chegar, ver, e vencer de uma forma tão nítida num certame de grau de dificuldade tão elevado como é o caso do Europeu! Dúvidas à parte o que é certo é que a Dinamarca inscreveu o seu nome no restrito álbum de campeões dos Europeus de futebol em 1992, feito alcançando não muito longe de casa, na Suécia, mais concretamente, país que por "mil e uma razões" organizou um dos Campeonatos da Europa mais memoráveis da história. Na realidade esta foi uma prova repleta de surpresas desde o seu início, inclusive desde a fase de qualificação, onde 2 clientes habituais das fases finais dos Europeus, a Espanha e a Itália, não garantiram o bilhete para as terras escandinavas no verão de 92. Os espanhóis quedaram-se por um mísero 3º lugar num grupo dominado por uma super França liderada tecnicamente pelo homem que até então havia dado aos gauleses o seu único título internacional, Michel Platini, que em 8 jogos venceu outros tantos com um saldo impressionante de 20 golos marcados e apenas 6 sofridos, cartão de visita suficiente para rotular os blues como um dos principais favoritos à conquista do caneco na Suécia. Por sua vez, e tal como na fase final do Euro 88, a Itália voltou a cair aos pés da União Soviética! Noutros grupos destaque para uma qualificação sofrida dos campeões em título, a Holanda, muito por culpa de um atrevido Portugal, e da Inglaterra, que mais uma vez teve de se desembaraçar de uma inquieta seleção da República da Irlanda, só vencida graças a um golo do genial Gary Lineker no duelo que opôs a Polónia à Inglaterra na derradeira jornada da fase de qualificação. Complicada foi igualmente a qualificação da Alemanha (muito por culpa de um aguerrido País de Gales), que pela primeira vez desde a queda do muro de Berlim competia como uma única nação, isto é, com as irmãs República Federal da Alemanha e República Democrática da Alemanha unificadas... finalmente. E se uns agitavam bandeiras brancas em sinal de paz outros viam a guerra eclodir entre os seus povos, como foi o caso da Jugoslávia, que no grupo 4 levou a melhor sobre a Dinamarca, Irlanda do Norte, Áustria, e as Ilhas Faroé. Surpresa foi a Escócia, que ao vencer o grupo 2 garantiu a sua primeira presença na fase final de um Europeu.
E quando a grande festa estava prestes a ter início na Suécia a confusão instalou-se no seio da competição, e tudo por culpa dos países de leste. A União Soviética havia desaparecido enquanto país, enquanto que a Jugoslávia continuava a braços com uma guerra sangrenta entre os seus povos. Perante isto a UEFA decide que os soviéticos viajam para a Suécia sob o desígnio de Comunidade de Estados Independentes (CEI), uma solução que agradou na altura aos países que resultaram do desmembramento da ex-União Soviética, em especial a Rússia e a Ucrânia, as duas novas - ou renascidas - nações que maior número de atletas forneciam ao combinado de leste. Quanto à Jugoslávia o organismo que tutela o futebol europeu decidiu sancionar aquele país - ou o que restava dele - com o afastamento de todas as provas por si organizadas, tendo chamado para o lugar dos jugoslavos a 2ª colocada do grupo de qualificação, precisamente a Dinamarca. Reza a lenda que a maior parte dos jogadores dinamarqueses gozava já o merecido período de férias nas tórridas praias do sul da Europa, entre eles a grande estrela daquela seleção, Michael Laudrup, que quando convocado - à última da hora - pelo selecionador Richard Moller-Nielsen preferiu... continuar a apanhar sol ao invés de calçar as chuteiras numa prova em que o próprio - e não só - achava que o seu país não ia fazer mais do que corpo presente. Na verdade, não só Laudrup era desta opinião, todos os críticos e conhecedores da modalidade estavam cientes de que pelo seu curto tempo de preparação a seleção escandinava pouco mais podia fazer do que evitar sair goleada dos 3 jogos que iria fazer no grupo 1 da fase final. Como estavam enganados, como iremos ver.

Fantástica Dinamarca! (parte 1)

Inglaterra e França eram naturalmente apontadas como as duas seleções favoritas a vencer o grupo 1, não só pelos poderosos grupos que haviam reunido rumo à Suécia, mas sobretudo pela sua maior experiência na alta roda do futebol internacional. Mas cedo essa teoria seria deitada por terra. No jogo de estreia (a 10 de junho) do Euro 92, em Estocolmo, a equipa da casa quis mostrar ao Mundo que não estava ali como mera anfitriã do torneio, mas sim com a intenção de dar uma alegria ao seu povo, tentanto caminhar o mais longe possível na competição, quiçá repetir o feito de 1958, onde também na qualidade de país organizador alcançou a final do Campeonato do Mundo desse ano, caindo apenas aos pés do rei Pelé e seus súbitos. E o intuito sueco ficou bem sublinhado no primeiro encontro do Europeu, quando travaram com toda a classe a máquina trituradora de Platini, na sequência de um empate a uma bola. O defesa Ericksson colocou o público da casa em delírio à passagem do minuto 24, altura em que bateu o guardião Martini e fez o primeiro golo do Euro 92. Contudo, do outro lado estava um dos melhores avançados do planeta de então, uma arma mortífera em frente às balizas, de seu nome Jean Pierre Papin, que aos 58 minutos evitou o mal menor para a sua seleção. No dia seguinte, em Malmo, aquilo o que se pensaria ser um triunfo fácil da poderosa Inglaterra acabou por tornar-se na primeira grande surpresa do Europeu. A Dinamarca, a tal seleção chamada à última da hora, impôs um empate a zero a Gary Lineker e companhia, que 2 anos antes haviam alcançado um brilhante 4º lugar no Mundial de Itália. Um pobre 0-0, na realidade, resultado de um paupérrimo jogo de futebol, mas que na verdade rasgou sorrisos de felicidade entre os até há poucos dias atrás veraneantes vikings. Na noite de 14 de junho o Estádio Rasunda, nos arredores de Estocolmo, voltou a pintar-se de amarelo e azul (as cores da bandeira sueca) para puxar pela seleção de Tommy Svensson. Desta feita o adversário eram os vizinhos da Dinamarca, que mesmo não fazendo um mau jogo, contrariamente ao que haviam feito dias antes ante a Inglaterra, não conseguiram contrariar a avalanche ofensiva sueca, liderada por Limpar, Dahlin, e Brolin, cabendo a esta último o papel de herói dessa célebre noite, depois de apontar (aos 58 minutos) o único golo da partida, e desta forma colocar toda uma nação em delírio. Nunca 1958 estava tão perto de ser revivido como então.
Horas antes, em Malmo, mais um apontamento desolador de duas candidatas à coroa de campeão da Europa. Ingleses e franceses não foram além de um desinspirado 0-0, e as contas começavam a complicar-se para ambos. Porém, nos caminhos da matemática final os gauleses estavam mais confortáveis, já que necessitavam apenas de um empate no último encontro do grupo ante a aparentemente frágil Dinamarca, ao passo que os britânicos teriam forçosamente de vencer a equipa da casa para tornar a fase seguinte uma realidade e não a miragem que se começava a figurar. E o Suécia - Inglaterra foi talvez um dos grandes jogos deste Euro 92, um momento inolvidável para o futebol sueco, graças a mais uma estupenda exibição de nomes como Ravelli, Limpar, Schwartz, Thern, Nilsson, Dahlin, ou Brolin, nomes que formavam aquela que hoje podemos mesmo considerar a geração de ouro do futebol da Suécia, a geração que brilhou a grande altura não só neste Europeu mas sobretudo 2 anos depois, no Mundial dos Estados Unidos da América, onde conquistou um memorável 3º lugar! David Platt ainda levou ao delírio os fanáticos e sempre presentes adeptos ingleses, quando aos 3 minutos do decisivo encontro colocou a aramada britânica em vantagem. Contudo, e na sequência de uma 2ª parte demolidora, os suecos enviaram a Inglaterra mais cedo para casa, acabando por vencer por 2-1, com golos de Eriksson e do pequeno grande jogador Thomas Brolin. A Suécia - que fazia a sua estreia em fases finais de Europeus - estava nas meias-finais, e a partir dali o céu era o limite. Mas a maior surpresa desse dia 17 de junho ocorreria em Malmo, onde a favorita - mas até então desoladora - França era eliminada pela repescada Dinamarca! 2-1, vitória categórica e merecida dos vikings, que para surpresa de todos, inclusive de si próprios, estavam nas meias-finais. Quem diria! Por seu turno a França queimava uma das suas melhores equipas de sempre, onde pontificavam nomes como Eric Cantona, Boli, Manuel Amoros, Casoni, Fernandez, ou o goleador Papin, ícones capazes de levar qualquer equipa à glória, mas que neste Euro 92 tiveram um desempenho medíocre.

Velhos inimigos voltam a encontrar-se

Contrariamente ao grupo 1 o grupo 2 não conheceu surpresas, ou seja, os favoritos à passagem às meias-finais fizeram-no sem problemas de maior. Favoritos que davam pelos nomes de Holanda e Alemanha, respetivamente os campeões da Europa e do Mundo em título, e dois dos mais velhos inimigos do futebol mundial. Esta era já a terceira fase final consecutiva - quer de Europeus, quer de Mundiais - em que ambos os países - geograficamente vizinhos, por sinal - se iriam encontrar, sendo que o saldo registado até então era de uma vitória para cada lado, a da Holanda conseguida no Euro 88, enquanto que a dos germánicos havia sido alcançada no Mundial 90. Mas até ao confronto entre estes dois favoritos um longo caminho teve de ser precorrido, principalmente pela Alemanha. Comandada por Berti Vogts - que rendeu Franz Beckenbauer após a conquista do ceptro mundial em 1990 - a seleção germânica apresentou-se inicialmente na Suécia um pouco aquém do esperado, conforme comprova o sofrido empate a um golo ante a CEI no primeiro encontro do grupo, ocorrido em Norrkoping a 12 junho. Foi graças a um golpe de génio do pequeno Thomas Hassler - que viria a ser considerado pela crítica como o melhor germânico do Euro 92 - que a Alemanha - unificada - alcançou em cima do minuto 90 o empate a um golo ante os ex-soviéticos. Pequeno, mas de relativa facilidade, foi o triunfo dos detentores do título europeu, a Holanda, sobre a estreante Escócia, que tinha no seu avançado Ally McCoist a sua principal estrela. 1-0, golo do jovem avançado Dennis Bergkamp, foi o momento alto da tarde de 12 de junho no Estádio Ullevi, em Gotemburgo, uma das 4 cidades que acolheu a prova.
Três dias volvidos os escoceses comprovaram a sua inexperiência ao mais alto nível, ao perderem por 0-2 ante a Alemanha - com golos de Riedle e Effenberg - dizendo assim definitivamente adeus ao Euro 92. Enquanto isso a CEI mostrava que a União Soviética estava morta enquanto país, mas o talento e a alma do futebol que este país brindou o planeta da bola durante décadas a fio continuava bem vivo. 0-0, resultado final do choque com os mestres holandeses, e a chama de passar à fase seguinte continuava bem acesa para os jogadores de leste. Bastava por isso uma simples vitória ante os já desqualificados escoceses e que a Alemanha não vencesse a super Holanda de Gullit, Van Basten, Koeman, Rijkaard, Wouters, ou da nova coqueluche do grupo, Bergkamp. Estes atletas deram então uma ajuda à CEI, vencendo o derby ante a Alemanha de uma forma magistral, graças a uma exibição que fez lembrar a inolvidável Holanda que 4 anos antes havia subido ao trono do futebol continental. Em Gotemburgo o marcador final do esperado e ansiado duelo, uma espécie de final antecipada do Europeu, indicava uns expressivos 3-1 a favor dos pupilos do mestre da tática Rinus Michels. A Alemanha, campeã do Mundo, foi vulgarizada, e nas bancadas os teutónicos olhavam incrédulos para o desnorte de estrelas como Illgner, Kohler, Brehme, Helmer, Klinsmann, Doll, ou Moller, no fundo os homens que não muito tempo antes haviam conduzido a nação ao terceiro título mundial da sua história. Porém, como num golpe de sorte, de Norrkoping chegavam boas novas: a frágil Escócia havia humilhado por 3-0 a CEI e desta forma oferecido aos alemães o passaporte para a fase seguinte. A "McAlemanha" (os golos da Escócia foram apontados por 3 "Mc's": McClair, McStay, e McAllister) ainda estava viva.

Épico duelo no Rasunda

Uma Alemanha a meio gás conferiu à nação sueca uma onda de otimismo elevado para o primeiro confronto das meias-finais, precisamente o que iria colocar frente a frente os pupilos de Tommy Svensson aos de Berti Vogts. Com uma postura distinta daquela petenteada nos 3 primeiros encontros os germânicos cedo tomaram conta do jogo realizado no anfiteatro do Rasunda Stadium, evidenciando uma maior capacidade física e técnica, não sendo de estranhar que logo aos 10 minutos Thomas Hassler colocasse os forasteiros em vantagem. No início da etapa complementar (59 minutos) Karl-Heinz Riedle amplia a vantagem e a onda azul e amarela que inundava as bancadas do Rasunda esmorecia. Atitude que no entanto não seria seguida pelos jogadores suecos, que 5 minutos volvidos reduziram a desvantagem na sequência de uma grande penalidade apontada por Brolin. A esperança renascia para as hostes da casa. O jogo estava elétrico, bola cá, bola lá, sendo que a vitória poderia cair para qualquer dos lados. Mas, a frieza alemã voltaria a dar os seus frutos a 2 minutos do fim, altura em que Riedle mata de forma aparente o jogo ao fazer o 3-1. De forma aparente porque aos 89 minutos Andersson faz o 2-3 e a chama da esperança reacende-se entre os adeptos locais. Era porém já muito tarde para reagir. As forças estavam gastas, a dura batalha fazia estragos entre os guerreiros suecos que apesar de tudo caiam de pé num encontro que de forma unânime foi considerado como o melhor de todo o Euro 92, e um dos mais épicos da história da competição.

Fantástica Dinamarca! (parte 2)

Poucos acreditavam que holandeses e alemães não se voltassem a encontrar neste Europeu de 1992, e de novo no Ullevi de Gotemburgo, mas desta feita para discutir o título continental. Era uma questão de tempo, de 90 minutos, o tempo que separava os holandeses da sua segunda final consecutiva. Mas não foi bem assim. Na véspera do jogo da segunda meia final o defesa holandês Ronald Koeman adiantava à imprensa que já sonhava com a final e com... as férias do Algarve! Como muitas das vezes acontece o excesso de confiança paga-se bem caro, e os mestres holandeses pagaram-no, efetivamente. Os nórdicos colocaram-se em vantagem bem cedo (5 minutos) por intermédio de Henrik Larsen, que naquela tarde de 22 de junho viveria na relva do Ullevi o grande momento da sua carreira, como mais à frente iremos perceber. Bergkamp ainda empatou para a Holanda, aos 23 minutos, mas os vikings queriam fazer história, queriam continuar a sua - inesperada - aventura, e à passagem do minuto 32 Henrik Larsen voltou a colocar em delírio os apoiantes dinamarqueses. Naquele instante ninguém no Reino da Dinamarca se lembrava de... Michael Laudrup. Larsen, Lars Olsen, Kim Vilfort, Povlsen, Peter Schmeichel, ou o mais novo dos Laudrup (Brian) eram mais do que suficientes para trazer alegria à nação escandinava. O guarda-redes Schmeichel fez mesmo uma das melhores exibições da sua gloriosa carreira, travando com defesas espetaculares e seguras a avalanche holandesa que ia subindo de intensidade à medida que o relógio ia avançando. Porém, aos 85 minutos, Schmeichel foi incapaz de travar o remate certeiro de Frank Rijkaard, que desta forma colocava tudo na estaca zero. A Dinamarca tinha já superado o pior, mas ainda assim poucos acreditavam que a Holanda não acabasse por demonstrar a sua superioridade no prolongamento. Não mostrou, na verdade, e o jogo foi decidido nas grandes penalidades, onde um desinspirado Marco Van Basten - fez um Euro 92 muito abaixo das suas potencialidades - viu o seu penalty ser travado pelo bravo Schmeichel, que pouco depois via o seu companheiro Christofte levar a Dinamarca para a final do Campeonato da Europa! Impensável, não nos cansamos de repetir. E tudo o que acontecesse depois daquela noite não teria importância, pois quer vencessem ou não a final os dinamarqueses já eram os grandes heróis deste Euro 92.
E como não tinham mesmo nada a perder o conto de fadas conheceu um final deslumbrante!

Fantástica Dinamarca! (parte 3)

Estádio Ullevi, dia 26 de junho, para a Alemanha poderia ser mais um jogo rumo a mais um título, para a Dinamarca era o jogo de uma vida, o momento mais sublime da sua história desportiva. Cedo os alemães quiseram ver a questão resolvida, mas os nórdicos mostravam que já que haviam sido convidados para participar na festa não queriam sair dali sem se divertirem. E alegria foi o que John Faxe Jensen terá sentido ao minuto 18 quando na sequência de um remate à entrada da área coloca a Dinamarca em vantagem! Os Deuses (do futebol) estavam definitivamente loucos. Os alemães continuaram no entanto a dominar, massacrar será mesmo a palavra exata. Mas aquela não era a sua noite, era a noite de uns mágicos vikings que já perto do final da contenda deram o golpe final por intermédio de Kim Vilfort. 2-0, os veraneantes dinamarqueses podiam finalmente gozar as suas merecidas férias, mas agora ostentando o pomposo título de CAMPEÕES DA EUROPA, e o Mundo ficava pasmado...

Jogos

Grupo 1

1ª jornada

10 de junho, em Estocolmo
Suécia - França: 1-1
(Eriksson, aos 24m)
(Papin, aos 58m)

11 de junho, em Malmo
Dinamarca - Inglaterra: 0-0

2ª jornada

14 de junho, em Malmo
Inglaterra - França: 0-0

14 de junho, em Estocolmo
Suécia - Dinamarca: 1-0
(Brolin, aos 58m)

3ª jornada

17 de junho, em Estocolmo
Suécia - Inglaterra: 2-1
(Eriksson, aos 51m, Brolin, aos 82m)
(Platt, aos 3m)

17 de junho, em Malmo
Dinamarca - França: 2-1
(Larsen, aos 8m, Elstrup, aos 78m)
(Papin, aos 60m)

Classificação

1-Suécia: 5 pontos
2-Dinamarca: 3 pontos
3-França: 2 pontos
4-Inglaterra: 2 pontos

Grupo 2

1ª jornada

12 de junho, em Gotemburgo
Holanda - Escócia: 1-0
(Bergkamp, aos 76m)

12 de junho, em Norrkoping
CEI - Alemanha: 1-1
(Dobrovolsky, aos 62m
(Hassler, aos 89m)

2ª jornada

15 de junho, em Norrkoping
Alemanha - Escócia: 2-0
(Riedle, aos 28m, Effenberg, aos 46m)

15 de junho, em Gotemburgo
Holanda - CEI: 0-0

3ª jornada

18 de junho, em Norrkoping
CEI - Escócia: 0-3
(McStay, aos 6m, McClair, aos 17m, McAllister, aos 83m)

18 de junho, em Gotemburgo
Holanda - Alemanha: 3-1
(Rijkaard, aos 2m, Witschge, aos 14, Bergkamp, aos 71m)
(Klinsmann, aos 53m)

Classificação

1-Holanda: 5 pontos
2-Alemanha: 3 pontos
3-Escócia: 2 pontos
4-CEI: 2 pontos

Meias-finais

21 de junho, em Estocolmo
Suécia - Alemanha: 2-3
(Brolin, aos 64m, Andersson, aos 89m)
Hassler, aos 10m, Riedle, aos 58m, aos 88m)

22 de junho, em Gotemburgo
Holanda - Dinamarca: 2-2 (4-5 nas grandes penalidades)
(Bergkamp, aos 23, Rijkaard, aos 85m)
(Larsen, aos 5m, aos 32m)

Final

Dinamarca - Alemanha: 2-0

26 de junho, no Estádio Ullevi, em Gotemburgo

Árbitro: Bruno Galler (Suíça)

Dinamarca: Schmeichel, Sivebaek (Christiansen, aos 66m), Olsen, Piechnik, Nielsen, Christofte, Vilfort, Jensen, Larsen, Laudrup, e Povlsen. Treinador: Richard Moller Nielsen

Alemanha: Illgner, Buchwald, Helmer, Kohler, Reuter, Brehme, Sammer (Doll, aos 46m), Effenberg (Thom, aos 80m), Hassler, Riedle, Klinsmann. Treinador: Berti Vogts

Golos: 1-0 (Jensen, aos 18m), 2-0 (Vilfort, aos 78m)


Vídeo: DINAMARCA - ALEMANHA



Onze ideal:

Schmeichel (Dinamarca)
Sivebaek (Dinamarca)
Kohler (Alemanha)
Eriksson (Suécia)
Olsen (Dinamarca)
Rijkaard (Holanda)
Jensen (Dinamarca)
Hassler (Alemanha)
Riedle (Alemanha)
Bergkamp (Holanda)
Brolin (Suécia)

Melhores marcadores:

Riedle (Alemanha); Larsen (Dinamarca), Brolin (Suécia), Bergkamp (Holanda): 3 golos

Legenda das fotografias:1
1-Logotipo do Euro 1992
2-A inesperada festa viking na final de Gotemburgo
3-Ingleses e franceses: as duas grandes desilusões da prova
4-O pequeno genial Thomas Brolin carimbou o passaporte sueco para as meias-finais ante a Inglaterra
5-Bergkamp marca o tento solitário da Holanda ante a estreante Escócia
6-Fundamental em 1988, e desinspirado em 1992, eis Marco Van Basten
7-Thomas Hassler aponta o primeiro tento da meia-final ante a Suécia
8-Bergkamp bem tentou, mas no final a festa foi dinamarquesa...
9-... que se viria a repetir na grande final do torneio
10-Duelo entre dinamarqueses e ingleses
11-A desoladora Inglaterra
12-Suécia
13-França
14-Gullit, uma das estrelas holandesas em luta com um escocês
15-Alemão Sammer salta mais alto que um escocês
16-O conjunto da CEI
17-A Escócia acordou tarde demais na estreia em fases finais do Euro
18-O sempre emotivo duelo entre alemães e holandeses
19-Schmeichel prepara-se para defender o penalty de Van Basten
20-Dinamarca, a inesperada campeã da Europa de 1992

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