O seu nome integra de forma indiscutível o dream team dos mestres do jornalismo desportivo português, consequência natural de uma notável carreira edificada ao longo cerca de meio século. Talentoso homem das letras e profundo conhecedor dos caminhos futebolísticos ele fez - e continuará a fazê-lo para a eternidade - parte da geração de ouro dos jornalistas desportivos lusitanos, colocando a sua estrela ao lado da de lendas como Artur Agostinho, Homero Serpa, Aurélio Márcio, Vítor Santos, ou Cruz dos Santos. Hoje, o Museu Virtual do Futebol abre as suas portas para evocar o nome de Carlos Arsénio, reconhecido ícone da comunicação social desportiva notabilizado ao serviço - sobretudo - do jornal Record.
Carlos Matias Arsénio, de seu nome completo, veio ao mundo a 25 de maio de 1936, tendo como berço a Golegã. Com o nascimento da década de 60 do século passado deu o tiro de partida na sua briosa e ímpar carreira profissional, entrando em 1961 para o jornal que o haveria de tornar célebre, e que ele - o próprio Carlos Arsénio - ajudou a tornar igualmente célebre.
Record, jornal que aquando da chegada do mestre do jornalismo desportivo que hoje visitamos era um menino de apenas 12 anos, guarda nas suas páginas largas dezenas - ou centenas para sermos justos - de brilhantes trabalhos assinados por este vulto, trabalhos onde a clareza e simplicidade das palavras articuladas com uma objetividade imperial foram tidos como exemplos a seguir pelas gerações seguintes de jornalistas ligados ao desporto. Não são de estranhar pois os inúmeros galardões com que foi brindado ao longo da sua carreira, com destaque para a Medalha de Mérito Desportivo, prémio que lhe seria atríbuido pelo Governo português em 2005. As questões da arbitragem no futebol sempre mereceram da sua parte uma atenção muito especial, tendo ao longo da sua carreira deslumbrado os leitores com um vasto naipe de trabalhos de cariz pedagógico alusivos à temática, dedicação e interesse este que em 2009 levou a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol a atribuír-lhe o título de sócio honorário desta associação.
E porque um artesão das palavras nunca as deixa de trabalhar, mesmo quando já afastado das grandes lides profissionais, Carlos Arsénio tem-se dedicado nos últimos anos à publicação de livros - alusivos ao desporto, claro está -, sendo uma das suas obras de maior craveira e renome o manuscrito intitulado "Ribatejo, Terra de Campeões", editado em 2008. O seu livro mais recente foi editado em 2009, e dá pelo nome de "Campo de Ourique, Bairro de Campeões", e contou com apoio da Câmara Municipal de Lisboa.
(Nota: Carlos Arsénio faleceu no dia 10 de novembro de 2012)
Carlos Matias Arsénio, de seu nome completo, veio ao mundo a 25 de maio de 1936, tendo como berço a Golegã. Com o nascimento da década de 60 do século passado deu o tiro de partida na sua briosa e ímpar carreira profissional, entrando em 1961 para o jornal que o haveria de tornar célebre, e que ele - o próprio Carlos Arsénio - ajudou a tornar igualmente célebre.
Record, jornal que aquando da chegada do mestre do jornalismo desportivo que hoje visitamos era um menino de apenas 12 anos, guarda nas suas páginas largas dezenas - ou centenas para sermos justos - de brilhantes trabalhos assinados por este vulto, trabalhos onde a clareza e simplicidade das palavras articuladas com uma objetividade imperial foram tidos como exemplos a seguir pelas gerações seguintes de jornalistas ligados ao desporto. Não são de estranhar pois os inúmeros galardões com que foi brindado ao longo da sua carreira, com destaque para a Medalha de Mérito Desportivo, prémio que lhe seria atríbuido pelo Governo português em 2005. As questões da arbitragem no futebol sempre mereceram da sua parte uma atenção muito especial, tendo ao longo da sua carreira deslumbrado os leitores com um vasto naipe de trabalhos de cariz pedagógico alusivos à temática, dedicação e interesse este que em 2009 levou a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol a atribuír-lhe o título de sócio honorário desta associação.
E porque um artesão das palavras nunca as deixa de trabalhar, mesmo quando já afastado das grandes lides profissionais, Carlos Arsénio tem-se dedicado nos últimos anos à publicação de livros - alusivos ao desporto, claro está -, sendo uma das suas obras de maior craveira e renome o manuscrito intitulado "Ribatejo, Terra de Campeões", editado em 2008. O seu livro mais recente foi editado em 2009, e dá pelo nome de "Campo de Ourique, Bairro de Campeões", e contou com apoio da Câmara Municipal de Lisboa.
(Nota: Carlos Arsénio faleceu no dia 10 de novembro de 2012)
Em meu nome pessoal e em nome do meu pai quero agradecer-lhe estas amáveis palavra, o último livro escrito por ele em 2009 foi Campo de Ourique Bairro de Campeões com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.Obrigada
ResponderExcluirExma. Senhora, para mim é uma honra receber neste espaço virtual a visita de um familiar de um grande SENHOR do no jornalismo desportivo português.
ResponderExcluirÉ com muita pena que nos dias de hoje não vejo na cena jornalísitica nacional nomes como o do seu pai, ou de Cruz dos Santos (outro Homem que admiro bastante), Homero Serpa, Aurélio Márcio, entre outros. Lendas que aprendi a venerar, e nesse sentido tenho escrito sobre alguns deles algumas palavras com a pretenção de lhes prestar homenagem, de evocar e recordar a sua notável carreira, em suma, de lhes agradecer o dedicado e talentoso trabalho que deixaram atrás de si.
Pedia-lhe o enorme favor de transmitir ao seu a admiração que tenho por ele, e nesse sentido envio-lhe um enorme abraço.
Obrigado ainda pela informação que me deu sobre o livro mais recente deste grande SENHOR das letras que é Carlos Arsénio.
Obrigado